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ESTÁGIO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO OBRIGATÓRIO – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO

Por:   •  28/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  12.141 Palavras (49 Páginas)  •  371 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA  - 6º SEMESTRE

ANDRÉ LUÍS PESSOLO

ESTÁGIO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO OBRIGATÓRIO – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO

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RIBEIRÃO PRETO

2017

ANDRÉ LUÍS PESSOLO

ESTÁGIO CURRICULAR DO ENINO MÉDIO OBRIGATÓRIO – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO

 

Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Estágio Curricular Obrigatório III – 6º Semestres (regular) - 150 horas

Orientador: Profa. Aline Vanessa Locastre

Tutor a distância: Mirian Luiza Cardoso

Tutor presencial: Cleide Cibelle Borda Maurer 

Pólo de Apoio Presencial: Ribeirão Preto II

 

RIBEIRÃO PRETO

2017


SUMÁRIO

  1. INTRUDUÇÃO...........................................................................................4
  2. ESTUDO DO ARTIGO...............................................................................5
  3. ANALISE DO TEXTO DO PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO  ........................................................................9
  4. ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA........................19
  5. ENTREVISTA COM PROFESSOR REGENTE.......................................30
  6. ANALISE DOS MATERIAIS DE APOIO DISPONÍVEIS NA ESCOLA.....33
  7. OBSERVAÇÃO DAS AULAS  DE HISTÓRIA..........................................35
  8. ELABORAÇÃO DE  PLANO DE UNIDADE.............................................41
  9. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE PARA O PROFESSOR REGENTE................................................................................................48
  10.  REGÊNCIA..............................................................................................51
  11.  ELABORAÇÃO DO PROJETO TIC’s......................................................57
  12.  APRESENTAÇÃO DO PROJETO...........................................................58
  13.  RELATORIO FINAL DE STÁGIO............................................................60
  14.   REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................61

  1. -  INTRODUÇÃO

O Estagio Curricular Obrigatório foi realizado 27/03/2017 a 02/05/2017, na Colégio Ipê Amarelo Centro Educacional Ltda-EPP

2-ESTUDO DE ARTIGO

O ensino de História na educação básica brasileira foi objeto de intenso debate, lutas políticas e teóricas no contexto de resistências à política educacional da ditadura civil-militar brasileira (1964-1984). Isso significou refletir sobre o estado do conhecimento histórico e do debate pedagógico, bem como combater a disciplina “Estudos Sociais” e a desvalorização da História, os currículos fragmentados, a formação de professores em Licenciaturas Curtas e os conteúdos dos livros didáticos difundidos naquele momento, processo articulado às lutas contra as políticas de precarização da profissão docente. O encerramento daquela experiência ditatorial não significa a inexistência de novas e velhas dificuldades a serem enfrentadas no cotidiano do ensino de História.

A história da disciplina História, na educação escolar no Brasil, tem sido objeto de vários estudos, tanto no âmbito das pesquisas e publicações acadêmicas, como no da produção de diretrizes curriculares, livros didáticos e paradidáticos, de programas e projetos de formação de professores. Análises da produção, na área do ensino e da aprendizagem, evidenciam preocupações recorrentes com o papel da História como disciplina escolar; os currículos, critérios/modos de organização e seleção curricular; livros didáticos e paradidáticos; metodologias e práticas de ensino consideradas adequadas, críticas ou formativas. Cartografias da produção2 demonstram que esse terreno é controverso, habitado por disputas, interesses, consensos e dissensos teóricos e políticos. Em diferentes contextos da história do Brasil, é possível dimensionar a preocupação do Estado com a institucionalização de currículos e programas de História para a educação básica. No caso específico da disciplina História, a partir do século XIX, identificam-se dezoito programas de Ensino relativos às reformas curriculares entre os anos de 1841 e 1951. Esses programas foram organizados pelo Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, de acordo com as diretrizes das várias reformas curriculares ocorridas naquele período.

Tudo é História? Se tudo é História, por que às escolas de Educação básica são endereçados determinados conteúdos específicos, selecionados, elaborados em diferentes lugares de produção? Por que, nas diferentes realidades escolares, na construção curricular cotidiana, outros conhecimentos são selecionados e ensinados? De quais formas os currículos de História, “prescritos e vividos” operam no sentido de selecionar para quê, o quê e como ensinar em História?

As respostas a essas questões não são simples. Certamente, dependem de nossas (professores, pesquisadores) posições políticas e escolhas teóricas e metodológicas. No caso específico da área de História, as buscas por respostas a essas perguntas sugerem outras questões: “o que fazem os professores de História quando ensinam História?”; “quais os temas, as fontes, os materiais, os problemas que escolhemos para fazermos as mediações entre o passado e o presente vivido por nós?”; “como nos relacionamos com o passado, quando ensinamos, hoje.

Pensar nos lugares, nos papéis, na importância formativa da História no currículo da Educação básica requer concebê-la como conhecimento e prática social, em permanente (re)construção, um campo de lutas, um processo de inacabamento. Um currículo de História é, sempre, produto de escolhas, visões, interpretações, concepções de alguém ou de algum grupo que, em determinados espaços e tempos, detém o poder de dizer e fazer.

Nessa perspectiva, o lugar ocupado pela História, após 14 anos da implantação (LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9.394/96) e 13 anos da divulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais pelo Ministério da Educação, está, intimamente, imbricado às intencionalidades educativas5 expressas na política educacional implementada na década de 1990, no contexto político de globalização da economia, de desenvolvimento de novas tecnologias e de consolidação da democracia no Brasil.

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