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Estados de Moçambique

Por:   •  23/4/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.291 Palavras (14 Páginas)  •  30.595 Visualizações

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Índice

Introdução        

Os Estados moçambicanos no século XIX o Ciclo de escravos        

Os Estados Militares do vale do Zambeze        

Origem        

Factores da origem        

Origem dos fundadores        

Estrutura social        

A-Chicundas        

Força militar        

Decadencia popr volta de 1830        

Ideologia        

Os Estados Ajaua (yao)        

Divisão da Sociedade        

Ideologia        

Decadência        

Os reinos Afro-Islâmicos da Costa        

Estes reinos afro-islamicos da costa tinham muitos aspectos em comum:        

Base económica        

Estrutura social e Aparato Ideológico        

Decadência        

Novas Unidades Políticas em Moçambique        

Actividades económicas        

Xecado        

Base económica        

Estrutura social e aparato ideológico        

Decadência        

O Estado de Gaza        

Shaka torna-se rei poderoso        

O M´Fecane e a centralização política na Zululândia        

A formação de Estado Gaza        

Organização económica        

Social        

Organização política        

Fonte económica do poder dos Estados        

Ideologia        

Decadência        

Conclusão        

Bibliografia        


Introdução

Falar de Estados de Moçambique é abordar um tema muito fundamental para o estudo de História de moçambique. O presente trabalho tem como objectivo dar-nos dar a entender que o estado Militar do Vale do Zambeze teve a sua origem em 1820 e 1835, em consequência de uma serie de conflitos e desastres, tais como abandono dos gregos pelos Prazeiros, A-Chicundas e suas respectivas populações e mais acontecimentos que houveram durante o século XIX.


Os Estados moçambicanos no século XIX o Ciclo de escravos

Os Estados Militares do vale do Zambeze

Origem

Entre 1820 e 1860, foram criadas as bases para uma reestruturação do poder económico e politico do vale do Zambeze. Dessa reestruturação (que adiante mencionaremos) e dos dos antigos Estados e chefaturas do vale, nasceram os Estados Militares, uma versão mais complexa e notavelmente amplificada dos antigos Prazos.

A expressão Estados militares não é ambiciosa e conferimos-lhe unicamente um valor aproximativo e um fim pedagógico. Destina-se  tentar captar imediatamente essa enorme e militarizada empresa de caça(e uso do) escravo que foi cada Estado, com a sua fortificação-mãe (a Aringa, como era conhecida em todo o vale) e uma serie de fortificações mas pequenas, espalhadas pelo território governado por cada família reinante.

Factores da origem

Três foram os factores que estiveram na origem do processo de formação desses Estados:

  • A revolta do Changamire Dombo e os vários ataques nos prazos da margem esquadra do Zambeze;
  • As invasoes Nguni que começaram em 1832.
  • O trafico de escravos no vale Zambeze, o qual dependia do mercado brasileiro. Milhares de camponeses foram exportados e os prazeiros principiaram, também, a exportar sustentáculo dos prazos: os A-Chicunda. Estes fugiram para reinos e Estados vizinhos.

Esses três factores contribuíram para a eclosão das dinastias dos senhores de escravos. Áreas de antigos prazos foram ocupadas de milhares de A-Chicunda foram reagrupados a trocas de tecidos, de bebidas e de armas de fogo. Enquanto isso, o governo português, temeroso da presença Nguni no vale do Zambeze, resolveu conceder patentes administrativo-militar a alguns dos novos reis, zendo-os defender o vale contra os Nguni, o que eles fizeram com os patentes de capitão-mór ou de sargento-mór.

O primeiro estado a surgir, a o que parece, foi o da macanga a norte de Tete. O seu fundador foi Gonçalo Caetano Pereira, que tinha a alcunha de Dombo-Dombo (que significa terror). Emigrou de Goa, por volta de 1770, comerciou em marfim e em escravos a norte de Tete e chegou a controlar um centro produtor de ouro na mesma área. Teve filhos, igualmente mercados de escravos e de marfim. Um deles ajudou o PhiriUndi em fins do século XVIII a tentar restabelecer a preponderância política que perdera  no Estado Cheua, enviando-lhe um exercito de A-Chicunda e grandes quantidades de munições, que contribuíram para o Undi debelar várias rebeliões dinástica. Como contrapartida da ajuda prestada, Pedro Caetano Pereora recebeu o território da Macanga, uma pronvicia fronteiriça do Estado dos Undi. O acordo do Undi com Pereira não envitou ao primeiro que o segundo passasse a atacar regularmente várias províncias do território Cheua para captura de escravos, mesmo apesar de Pedro Caetano Pereira ter casado com uma filha do Undi.

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