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Fichamento Educação, Alienação, Justificativa, Contradição, Opressores, Oprimidos

Por:   •  19/4/2022  •  Resenha  •  635 Palavras (3 Páginas)  •  112 Visualizações

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Tema/Palavras-Chave: Educação, Alienação, Justificativa, Contradição, Opressores, Oprimidos, , Libertação, Humanização, Desumanização

Referência bibliográfica:

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Capítulo Um (p.16-33)

Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão (1987, p. 29)

No capítulo I, Freire discute o processo de desumanização causada pelo opressor a seus oprimidos.Ele analisa a forma a qual o opressor envolve o oprimido e faz com estes “sejam menos”, ou seja, vejam-se em condições de necessidade em relação ao seu usurpador, e não concluam as suas potêncialidades, em termos concretos, não permitem que eles “sejam mais”.

Mais tardiamente no capítulo e no resto do livro, o autor procura conscientizar o docente do seu papel na recuperação da humanização do oprimido, o papel da educação como prática da liberdade.

A Pedagogia do Oprimido, como ação humanista e libertadora, terá dois momentos diferentes. O primeiro, em que os oprimidos vão retirando o mundo da opressão e vão comprometendo-se, na práxis, com a sua transformação; o segundo, em que, transformada a realidade opressora, esta pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em processo permanente da libertação, ou seja, no momento em que os oprimidos se libertarem, os opressores deixarão de existir, e assim ambos encontrariam a liberdade.

Tema/Palavras-Chave: Educação, Concepção, Bancária, Instrumento, Opressão, Contradição, Crítica, Pressupostos.

Referência bibliográfica:

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Capítulo Dois (p.33-44)

No capítulo II,  Paulo Freire disserta sobre A concepção ‘bancária’ de educação como instrumento da opressão”, e pretende demonstrar as formas mais comuns de se conduzir e manter inertes uma sociedade. Como um contraponto, ele nos leva a aspirar por uma libertação dessa inércia, desse teatro com fantoches, onde o manipulador é o opressor e o oprimido é manipulado.

Na concepção de Paulo Freire esse modelo de educação também apresenta formas de controle e opressão e tem na concepção “bancária” a característica da sociedade opressora: ela “deposita” conhecimento aos educandos de forma que o mesmo fique limitado só ao conhecimento que lhe é imposto sem que se tenha diálogo e debate de opiniões e ideias.

Dessa forma, o ensino fica preso a algo mecânicista, sem realmente afetar o modo de pensar do aluno em relação ao seu meio social, e além disso, esse modelo de educação tem os alunos como um depósito vazio que precisa ser preenchido pelo professor, e não como um ser pensante que tem suas especificidades e saberes próprios antes da escola.

Já a educação problematizadora,promove o debate e constroi a consciência do aluno dentro da sua realidade social, e tem como uma de suas finalidades,formá-lo como ser atuante dentro da sua comunidade e no mundo. Diz respeito também, à ideia de que deve existir um intercâmbio contínuo de saber entre educadores e educandos, frisando que os últimos não se limitem a repetir mecanicamente o conhecimento transmitido pelos primeiros.

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