Fichamento Do Livro Pedagogia Do Oprimido - Paulo Freire
Casos: Fichamento Do Livro Pedagogia Do Oprimido - Paulo Freire. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kelesantos • 3/8/2014 • 1.112 Palavras (5 Páginas) • 4.753 Visualizações
Fichamento Acadêmico – Pedagogia do Oprimido.
A) Citação da fonte:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 56ª Edição. Rev. e Atual - Editora Paz e Terra. Rio de Janeiro, 2014. 253p.
B) Esquema Interpretativo:
1. Primeiras palavras:
1.1. No processo de conscientização, algo de constante percepção é o “Medo da Liberdade”.
1.2. Muitos acreditam que a Liberdade trará o fanatismo, o anarquismo; e que a crítica gerada por ela destrua o sistema vigente.
1.3. A liberdade faz com que o ser humano se inserte (insira) no processo histórico como sujeito ético e o fanatismo advém da alienação.
1.4. Aqueles que temem a liberdade fazem um jogo artificioso de palavras, dando a impressão que estão defendendo-a.
1.5. O medo da liberdade esconde muitos aspectos, o principal deles é o medo de perder o direito de explorar.
1.6. A sectarização estreita a mente em defesa de uma ideia (a liberdade), ela é mítica, irracional, castradora.
1.7. A radicalização é o próprio ato radical, e o resultado desta ação é a criticidade, a transformação, a liberdade.
2. Justificativa da pedagogia do oprimido
2.1. A justificativa da pedagogia do oprimido, explica-se na transformação do homem como sujeito da realidade histórica em que se insere.
2.2. O homem deve refletir sobre a opressão e suas causas lutando sempre pela liberdade, por sua afirmação.
2.3. A consciência opressora e a consciência oprimida devem-se caracterizar pela pedagogia dos homens que lutam num processo permanente de libertação.
2.4. É através da reflexão sobre a opressão e suas causas, que gera-se uma ação transformadora, denominada como prática da liberdade.
2.5. Impregnados das condições históricas que nos deram origem, o modelo ideológico do ter para ser explica a situação concreta de opressão.
2.6. Na luta pela liberdade, é necessário a crença no social onde a condição do ser seja imposta a todos os homens.
2.7. Só o comprometimento autêntico de uma comunhão e aproximação que geram um renascer.
2.8. Só na convivência com os oprimidos se poderá compreender a sua forma de ser, de comportar e de refletir sobre a estrutura de dominação.
2.9. Que a luta dos oprimidos se faça para a superação da condição em que se encontrem.
2.10. Que esta superação seja o surgimento do homem novo - não mais opressor, não mais oprimido, mais, homem libertando-se.
2.11. A ação libertadora como resultado da conscientização, traduz o caráter eminentemente pedagógico da revolução.
2.12. Somente quando o oprimido descobre o opressor e se compromete na luta pela sua libertação, começa a crer em si mesmo.
2.13. Desmistificando a realidade e criticando-a para conhecê-la educador e educando ambos como sujeitos, recriam o conhecimento.
3. A concepção “bancária” da educação como instrumento da opressão. Seus pressupostos, sua crítica.
3.1. A concepção “bancária” de educação é o ato de depositar, onde os educandos são os depositários e o educador o depositante.
3.2. Nesta visão de educação o saber é uma doação fundamentada na absolutização da ignorância, manifestação instrumental da ideologia da opressão.
3.3. Visa transformar a mentalidade do oprimido e não a situação que o oprime.
3.4. Nas relações fundamententadas em narrar e dissertar, o educador e objetos (ouvintes) são considerados adaptáveis, se arquivam por não haver criatividade, transformação e saber.
3.5. Os homens são seres da procura e sua vocação enquanto ser é humanizarem-se.
3.6. A educação verdadeira conscientiza as contradições do mundo humano, sejam elas estruturais ou superestruturais contradições que impelem o homem a ir à diante.
3.7. Envolvendo uma falsa visão do homem, a concepção “bancária” sugere uma dicotomia inexistente de homens-mundo.
3.8. Um educador bancário adéqua o homem ao mundo, sendo que, a educação problematizadora é parceira do seu aluno promovendo sempre o seu desenvolvimento.
3.9. O processo de ensinar deve ser ação formadora da liberdade e autônoma de ambos, (educador – educando).
3.10. Os homens educam-se entre si mediatizados pelo mundo, pela educação problematizadora e o diálogo.
3.11. Todos como sujeitos do processo há de crescer juntos em liberdade, procurando o conhecimento verdadeiro para a inserção crítica na realidade.
3.12. O homem em nenhum propósito deve alienar os outros nas suas
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