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HISTÓRIA DAS IDEIAS

Por:   •  24/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.136 Palavras (13 Páginas)  •  234 Visualizações

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Capítulo 01 – O paradigma da Arca.

Olá Rosana e Shirlene!

Athanasius Kircher era um jesuíta alemão que enquanto jovem, teve aulas de hebraico com o rabino que morava perto da sua casa. Ele tentou duas vezes entrar na ordem dos jesuítas e na segunda vez conseguiu ser aceito. Assim quase todos os homens de letras (homens curiosos) da época, Kicher se interessou em diversos assuntos: vulcanologia, zoologia, botânica, medicina, química e hidrologia (conforme mencionado pelo professor Christian na vídeo aula do capítulo 01). Ele se dedicou em varias áreas do saber. Kircher em 1675 publicou obra: Arca Noë ou Arca de Noé, onde ele dedicou totalmente de que maneira a Arca de Noé ainda pode ser entendida como grande modelo explicativo para a diversidade de seres vivos encontrado no Novo Mundo ( As Américas, séculos XV e XVI). Kircher usou como referencial teórico o primeiro Livro da Bíblia: Gênesis.

Resultando suas pesquisas sobre a Bíblia e a origem e dispersão dos animais, Kircher dedicou a sua obra a Carlos II da Espanha (1661-1700) que na época tinha 12 anos de idade. O jesuíta alemão partiu do relato do Gênese, em particular o trecho relacionado ao Dilúvio, e o incrementou com numerosos detalhes tomados de outros autores: Joseph d’Acosta; Don Antônio de Herrera y Tordesilhas e Sir Walter Raleigh. Para Kircher, assim como para seus companheiros, a teologia e a ciência eram fortes aliadas e caminham juntas, e para eles, não havia separação entre conhecimento da natureza, religião e filosofia.

Re: Capítulo 1

por Alexandre de Oliveira - quarta, 31 outubro 2012, 11:30

 

Olá Shirlene!

 O conceito sobre que estava implícito na afirmação sobre: com o efeito ao propor uma relativa inconstância na natureza, e afirmar que os seres vivos, de uma maneira ou outra, modificam-se com o passar do tempo, Athanasius Kircher, usou em seus estudos a afirmação sobre as idéias da criação presentes nas Sagradas Escrituras (Bíblia). O jesuíta Alemão alternou a lógica divina estabelecida na Bíblia, pois, de acordo com o primeiro livro da Bíblia – Gênesis, o homem e todos os animais foram criados por Deus de maneira acabada, isto é, as características que eles portavam foram dadas pelo criador no momento da Criação e não por meio de cruzamento com outras espécies ou pela influência do ambiente. Ao postular que o Novo Mundo não havia sido esquecido por Deus nem por Noé, Kircher, de maneira involuntária, colaborou para a confirmação de um conceito sobre a modificação dos seres vivos, que mais tarde iria custar caro aos cânones da Igreja: o da Evolução. 

 

Re: Capítulo 1

por Shirlene Vieira de Almeida - quarta, 31 outubro 2012, 15:47

 

Olá Alexandre;

É isto mesmo, acredito que sua síntese sobre a contribuição de Kircher para a teoria da evolução é fundamental para o entendimento do capítulo.

Parabéns.

 

Re: Capítulo 1

por Shirlene Vieira de Almeida - quarta, 31 outubro 2012, 15:58

 

Pessoal,

Vale ressaltar sobre o jesuíta Kircher:

Pertencia a organização "Companhia de Jesus" criada em 1540 por Inácio de Loyola, que acreditava que os membros de sua ordem deveriam ver-se na vanguarda não somente da teologia e filosofia, mas também no campo da ciência e das artes. Assim podemos entender seu empenho na busca de explicações acerca da origem e dispersão das espécies.

 

CAPÍTULO 02 – A Natureza do Brasil Holandês: Piso, Marcgrave e uma historia natural do Brasil Ilustrada

Re: Capítulo 2

por Alexandre de Oliveira - sexta, 2 novembro 2012, 10:03

 

Olá Rosana e Shirlene!

  Podemos perceber que Piso e Marcgrave, na obra: Historia Naturalis Brasiliae,   analisaram a mandioca plantada no Brasil, pelos índios como fonte de alimento. Em seus estudos biológicos, eles perceberam em como os índios manuseavam a mandioca, desde a sua plantação como a sua colheita (entre seis ou sete meses). Perceberam também, que havia espécies deferentes de mandioca, e nem todas poderiam ser usadas para o consumo. Um dos fatos em suas analises, descobriram que algumas raízes de mandioca eram venenosas, e seu consumo causaria morte fatal.

 Piso e Marcgrave observaram que os índios dotados de uma inteligência singular sabiam distinguir a qualidade da mandioca e qual poderia consumir ou não. Eles puderam ver que os índios faziam farinha, e dessa farinha a tapioca, um comida consumida ate hoje em nossos dias. Também observaram que os índios usavam a mandioca como terapia medicinal, quando houvesse picada de animais peçonhentos venenosos (cobra, escorpião, aranha, etc.) e também no tratamento de hemorragias.

 Piso e Marcgrave analisaram  que os portugueses, já  haviam observado todos esses fatores mencionados acima. Contudo outra questão importante é que chegaram a conclusão que a mandioca seria um fator importante na ação manufatureira da colônia brasileira. Entretanto, poderiam expandir a fecularia fabril da mandioca, tornando-a fonte de: manutenção de vida, produção e lucro para o Brasil Colônia. Dessa forma o trabalho realizado pelos naturalistas Piso e Marcgrave, nessa área de raciocínio  foram no intuito de enriquecer os conhecimentos da História Natural Brasileira. 

 

Re: Capítulo 2

por Alexandre de Oliveira - sexta, 2 novembro 2012, 16:05

 

Olá Rosana e Shirlene!

 

Na vídeo aula do capitulo 02 o professor Chistian abordou um aspecto interessante sobre a relação do homem e animal na obra: O Tomo III (Tomus III) – Os animais: Essa obra mostra que, desde o homem até os insetos, os autores se preocupam em colocar dentro do mundo classificatório dos animais, também seres humanos. Obviamente o homem nada mais é uns dos primatas, no sistema classificatório chamados de Homo sapiens. Nos estudos de Piso e Marcgave, entendiam que os nativos também deveriam ser classificados dentro do universo dos ícones dos animais (animalium). Dessa forma, eles também colocaram os indígenas do Brasil (considerados nativos), nesse sistema classificatório dos animais, sendo considerados inferiores dos europeus. 

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