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Historia Economica Do Brasil

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Por:   •  28/4/2014  •  1.464 Palavras (6 Páginas)  •  460 Visualizações

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HEB :

Década de 30/Vargas: o que marca a historia é o desenvolvimento tecnológico. A historia do BR é a historia de suas crises cambiais. O café se torna a atividade econômica do século XIX (boas condições de plantio+habito disseminado), levando inclusive ao Convênio de Taubaté, qu instala duas políticas de proteção ao produto: 1. Valorização do café (gov compra safras excedentes, se não se intrometesse, mercado regularia, faria preço baixar e dps subir, mas com intromissão o preço não baixa -> ruim a longo prazo pois problemas continuam); 2. Desvalorização da moeda em relação ao dólar -> toda vez que o preço do café caia em dólares. Valorizações cambiais como manutenção do sistema.

EUA era o maior comprador do nosso café e, com a crise de 1929, passou a comprar menos -> excesso ficou fora de controle, levando até a queima. Contexto de New Deal e políticas keynesianas.

O Brasil sofreu os efeitos da crise, pois o café também gerava receita para importação de bens industriais e de consumo. A capacidade de importar ficou menor com a crise, visto que pouco dólar estava entrando. Logo, o preço do dólar sobe mto -> pouco da moeda em circulação. Importados ficam mto caros, mudança de preços relativos (explica muito o MSI) -> oportunidade para se industrializar, tendo mercado interno como estímulo.

Modelo de Substituição de Importações: importa aparelhos e máquinas usados. A importação destes foi privilegiada pelo governo, o Estado tinha papel de agente econômico, derivado do New Deal. Abre a siderurgica (aço materia prima para industria, n pode ser importado), CONTROLE CAMBIAL.

Dutra: dois momentos de política cambial. 1. 45-47Pós-guerra: economias turbinadas, contas externas equilibradas, exportacoes do café em alta, formação de divisas. O governo crê há reservas cambiais -> adota política cambial liberal: flexibilição do câmbio (fim do controle) e facilidade de importação, ha liberalização das vias. Porém, há ILUSAO CAMBIAL.

Ilusão: café para os EUA e Europa(moeda variada). Porém, no pós-guerra, com dificuldade de exportação, países europeus restringiram sua troca cambial, moedas europeias não eram facilmente trocadas por dólares, logo nossas reservas não podiam ser usadas de forma irrestrita. Isso leva a uma corrida ao dólar. Semi-crise cambial. Outra ilusão: entrada massiva de dólares por investimento dos EUA, já que fomos aliados na guerra  não ocorre. Bretton-Woods ja está vingente, dólar é necessário.

2 momento 47-50: Governo tem que agir para não inflacionar a moeda. Volta o controle cambial, mas com a preocupação de manter dólar barato, favorecendo assim a importação p/ manter a industrialização. Importar era importante pois ainda trazíamos máquinas de fora. Essa política não afetou a competitividade, pois não era fácil comprar dólar para comprar bens de consumo, só de capital. Intervencionismo com câmbio barato.

II VARGAS: importação e keynesianismo (Estado turbina desenvolvimento e papel estrategico na Economia). Aprofunda MSI (estatais e politica cambial protecionista), cria Petrobrás e BNDES (fomento, tds os modelos propoe um banco nacional importante -> estrategico para emprestar dinheiro). Viés nacionalista, mas com presença estrangeira -> Comissão Mista Brasil-EUA: areas em que cooperação seria bom. Foco na questao trabalhista que mto se desenvolveu com Vargas.

Instrução 70 SUMOC: controle cambial. Você entra no leilão para comprar, mas cotação varia com essencialidade do produto -> favorecimento da importação (renda para o gov e favorece industria), aumento da inflação.

Política: ia mal. Inflação alta, produtores de café insatisfeitos pois p/ exportação de café dolar era vendido na faixa mais baixa.

CEPAL: orgao da ONU para desenvolvimento da AL. Prebisch: assimetria nas trocas externas = prod industrial por prod agricola -> menos trab por mais trab, crescentemente desvantajoso para país agrícola. Além da produtividade, problema da elasticidade de preço e elasticidade de renda. Mto importante durante gov Dutra -> mostrou necessidade de industrialização dos países.

Após o suicídio de Vargas, assume Café Filho: Gudin como Ministro da Fazenda -> política liberal e ortodoxa para diminuir inflação (que era decorrente de gastos públicos). Medidas: corte de gastos e redução da emissão bancária. Inflação cai, mas há recessão. Instrução 113 da SUMOC: empresas estrangeiras não precisam entrar no leilão para compra de dólares, basta depositar em reais na conta da SUMOC -> medida vista como favorecedora do capital estrangeiro.

Menos gasto público > menos serviços > menos atividade econômica.

José Maria Whitaker: corte de gastos e da emissão de moeda foi amenizado, porém inflação sobe. Indentificava com interesse cafeeiro > unificação das taxas de câmbio. Maior liquidez nesse mandato pois propôs as reformas das taxas de câmbio.

JK: desenvolvimento econômico e planejamento (Plano de Metas). Planificação estava em moda(comunista, keynesiana,planejameto empresarial).

Plano de Metas: combinação de esforços privados e publicos. Gov garantia infra-estrutura para setor privado se desenvolver, além de subsídios. Gerava condições para surgimento de industria local. Monopolização de setores. Surge industria automobilística (mercado de peças) e se consolida industria de bens de consumo duráveis graças ao capital estrangeiro. Europa já recuperada -> capacidade de investir. Nossa industria se consolida por: infra-estrutura capaz, protecionismo, globalização do capital internacional.

Capitalismo associado independente: empresa grande internacional, empresas pequenas nacionais girando na órbita.

Resultados: PIB dispara, inflação tb. BP deteriorado, endividados com bancos estrangeiros, não vendemos títulos por causa da Lei da Usura, então emitimos muita moeda para facilitar acesso ao credito e para financiar gastos publicos. Política monetária expancionista. Déficit leva a perda de reservas, pois as usamos para pagar as dívidas. Déficit tb gerou

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