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Historia económica do brasil

Por:   •  12/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.529 Palavras (7 Páginas)  •  266 Visualizações

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II. A expanção territorial até o fem da era colonial: “regionais” de exportação e de subsistencia (1680 – 1850).

  1. A vida econômica (em uma região perifárica: O Paraná): da ocupação à emancipação. (PCP – 1 a 5 e 37 – 43)

  • Expanção e Declinio das atividades economicas nas colonias

As regiões da America Latina denominadas pelas metrópoles eram exclusivamentes economias extrativistas, fixando na produção de um ou poucos bens e inibindo a expansão de outras atividades economicas. Juntando o fato dessas economias serem voltadas para o mercado internacional, com muitos produtores (concorrendo na disputa de mercado consumidores) produzindo em quantidades não adequadas à demanda real, faz com que essa economia entra em declinio.

Este fato determinou que a evolução economica desses paises desse por ciclos:

1º Surgimento de uma atividade principal e condutora da economia;

2º Periodo de estagnação;

3º Surgimento da nova atividade economica;

  • O Processo de Industrialização Paulista

Chegando ao ciclo cafeeiro paulista, que de certa forma contribuio para o desenvolvimento do setor industrial.

Lembrando que o autor não quer responsabilizar a cafeicultura paulista pela implantação do setor industrial, que atrelou o sistema economico brasileiro. O autor quer dizer que, ao expandir-se a indústria paulista, todas outras regiões do país passaram a contribuir de alguma maneira para o centro dinamico da economia brasileira, fazendo com que:

  • Aumentasse do fluxo de mão-de-obra, capitais e recursos naturais para São Paulo;
  • São Paulo tornou-se principal estado gerador de renda, que lhe permitiu desenvolver mais a infraestrutura, educação, setor terciário, etc.
  • A economia paulista passou a agir como se fosse uma metrópole economica.

Pelo fato de São Paulo ser o centro dinamico economico e estabelecer vinculos de dependência, com todas outras regiões do país, estas passaram a depender do centro economico industrial, primeiramente as regiões mais proximas ao centro e depois a generalização do fenomeno.

Em consequência a esse processo criou-se uma politica econômica de âmbito nacional que reduzia a autonomia economica dos demais estados.

Essas dificuldades ao longo do processo de industrialização brasileira determinou o aparecimento de várias economias periféricas, como é o caso dos estados de Paraná e o Rio Grande do Sul.

  • O Paraná

O estudo do Paraná se deveu fundamentalmente pelo papel desempenhado pela cafeicultura paranaense no processo de industrialização paulista e as dificuldades que aquele estado teve para desenvolver economicamente.

  • Visão Geral da Ocupação

De um modo geral, toda penetração populacional, com a finalidade de ocupar um determinado território, é movida fundamentalmente pela atividade economica. As caracteristicas destas economias podem variar: Economia de Subsistência e Exportadora.

Em caso dos estimulos externos, as economias atingiam niveis de produção e de renda para mais ou para menos dependendo da procura externa. Lembrando também que uma parte substancial da procura interna de bens acabados era atendida através das importações. No entanto, essas economias deixavam margens para o aparecimento de outras atividades economicas (agropastorais e manufatureiras) cuja finalidade por um lado era de atender a parcela da demanda interna não satisfeita pela importação e por outro lado agir como sustentáculo da atividade condutora da economia.

Entretanto, paralelamente a essas atividades condutoras desenvolveram outras atividades que atendiam diretamente o setor exportador e indiretamente o mercado interno (exemplo de pecuaria – açúcar e mineração), lembrando ainda que quando houvesse uma crise nas atividades condutoras as subsidiárias regridiam principalmente para o setor de subsistência.

  • O Caso Paranaense

No caso de Paraná (que foi um território anexado ao São Paulo) se por um lado a economia estava em parte bastante consideravel, voltada para o setor de subsistência, por outro lado organizou-se um setor exportador com duas subdivisões distintas:

  • Uma dependente da atividade condutora principal do sistema brasileiro;
  • Outra voltada diretamente para o mercado internacional;

As economias exportadoras de produtos primários eram aquelas que ofereciam maiores vantagens ao capital. Por essa razão havia uma concentração de recursos nesse setor, prejudicando a diversificação da produção interna. Entretanto, a queda dos preços dos produtos primários no mercado internacional em relação a crescente valorização dos produtos manufaturados reduz a capacidade de capitalização e acentua ainda mais esse problema (diversificação da produção interna), tornando cada vez mais a aquisição de bens industrializados mais onerosa. Dessa forma, é preciso um crescente esforço de produção no que toca a intensificação dos investimentos para se obter a mesma quantidade de bens importados.

Logo, um aumento dos custos das mercadorias importadas leva a um aumento da produção dos produtos exportados.

O autor também argumanta que são os estímulos do mercado comprador que determinam quase todas as reações e o comportamento dos produtores. Com essa afirmação o autor contraria a Lei de Say que segundo o qual toda a oferta cria a sua própria procura.

Esses acontecimentos (a concentração dos investimentos, a fraca potencialidade de capitalização e os estimulos externos à produção) vão conduzindo a economia a uma situação de dependência.

  • O Ouro Paranaense

O ouro que foi uma das atividades economicas em consequência do comportameto economico Europeu, também foi a primeira causa da ocupação Paranaense. Contudo o seu valor de extração não atingiram importância significativa. Apesar de ter poucos beneficios, essa atividade estendeu-se por mais de um século entrando no seu fim com as descobertas de metais preciosos em Minas Gerais no final de século XVII.

Entretanto os documentos que existem sobre o Paraná, são pequenas referencias à sua atividade economica no periodo que este permaneceu anexado ao São Paulo (1853).

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