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História Da Educação E Da Pedagogia

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Por:   •  2/10/2013  •  2.557 Palavras (11 Páginas)  •  737 Visualizações

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O propósito deste trabalho é falar da importância da história da educação e da pedagogia, relatando a origem da educação escolar no Brasil, as principais escolas fundadas neste país nos períodos colonial, imperial e republicano com um quadro cronológico. Mostrando também a história de uma escola de Mangaratiba situada no Rio de Janeiro.

SOMOS FEITOS DE TEMPO?

Sim, porque ao longo do nosso tempo temos memória dos nossos ancestrais, e tudo que vivemos hoje, será passado no futuro. A história se forma de acordo com o que vivemos então nossas ações e pensamentos mudam de geração para geração.

Somos feitos de tempo, pois é ele que dá o sentido à vida. Por que a história para ser reconstituída precisa ter um passado, relatando acontecimentos decorrentes da ação transformadora do ser humano.

A preservação da memória é um testemunho vivo de herança cultural, pois ela é transmitida para as gerações futuras.

A sociedade como produtora de conhecimentos deve preservar sua história e sua cultura, pois se entende que delas provem a atual identidade do povo. A reconstrução do passado só é possível através da memória, da preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural.

A história da educação nos permite ver e observar que ao longo do tempo, várias culturas,assim como também a educação, através da evolução da sociedade foram modificadas, não totalmente, pois suas raízes ainda estão fixas. Essas mudanças nos ajudam a refletir nossa realidade, não cometendo os erros de nossos antepassados.

Podemos assim afirmar que as histórias, os relatos dos acontecimentos mudam de acordo com as gerações. No futuro, nossa realidade hoje educacional será recontada com algumas modificações.

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL- A AÇÃO DOS JESUITAS COMO PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRARREFORMA CATÓLICA

O caminho percorrido pela educação brasileira nos faz perceber os avanços e modificações no mundo e em nosso país. Em cada período identificamos as diferenças por meio de uma análise comparativa entre o ensino da Idade Média com o atual.

Não sabemos como será a educação no futuro, mas se olharmos para o passado saberemos que muito já foi mudado, porém ainda há muito que melhorar e para alcançarmos essa melhoria temos que vencer os desafios que nos impedem de fazer o melhor.

No do século XVI, teve inicio o processo de reformas religiosas. Desde o final da Idade Média, a igreja católica vinha perdendo sua identidade. A burguesia comercial, em plena expansão do século estava inconformada, pois os lucros e os juros eram vistos como praticas condenáveis pelos religiosos, enquanto a igreja arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro, em Roma, ”vendendo perdão”. Grande parte do Clero desrespeitava as regras religiosas.

Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar os dogmas da igreja católica e preocupados com a perda dos fiéis e avanços do protestantismo, bispo e papas reuniram-se para traçar um plano de reação, que ficou definido:

- Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;

- Retomada do Tribunal do Santo Oficio- Inquisição: punir e condenar os acusados de heresias;

- Criação do Index Linbrorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos): evitar a propagação de idéias contraria a igreja católica.

No Brasil não havia escola nos primeiros cinqüenta anos de colonização. Somente após a chegada dos jesuítas em 1549 deu-se inicio a educação, ou seja, eles começaram a catequizar os indígenas que viviam aqui. Nesta época já se notava o caráter excludente da educação oferecida no país. Enquanto as elites, formadas por donos de terras, senhores de engenhos e pelos filhos de colonizadores, eram preparados para o trabalho intelectual, perpetuando, assim, sua condição social, aos negros, mestiços e índios restavam os trabalhos braçais, próprios para os excluídos da sociedade.

Os padres da Companhia de Jesus concordavam com a tal situação, pois justificavam que estava a serviço de Deus e a serviço d’El-Rei.

No colégio jesuítico em terras brasílicas foi erguido baluarte no campo de batalha cultural, com a missão de preservar a cultura portuguesa. Assim, os jesuítas cumpriam seu dever: domesticar e amansar a população da nova colônia que se formava.

A Companhia de Jesus, juntamente com a vinda do primeiro governador geral do país, Tomé de Souza, havia sido recém fundada por Santo Inácio de Loyola sem objetivos educacionais em sua origem. Várias idéias eles tinham para trabalhar no campo de ascese cristã e na sua própria organização como sociedade de clérigos, pois não possuíam uma filosofia da educação para desempenhar essa missão.

A preparação do professor para o ensino jesuítico era formada por quatro etapas: Formação Moral, Formação Intelectual, Formação Filosófica e a Complementação filosófica. Cada etapa durava dois anos e somente no final o professor estaria pronto para trabalhar no colégio jesuítico.

Os jesuítas foram responsáveis pela fundação das primeiras instituições de ensino no Brasil colonial. Dessa maneira, todo acesso ao acontecimento laico da época era controlado pela igreja. Foi de grande importância a ação da igreja na educação para a compreensão dos traços da nossa cultura: o grande respaldo dado às escolas comandadas por denominações religiosas e a predominância da fé católica em nosso país.

A Companhia de Jesus foi fundada para combater a Reforma Protestante, sua atuação priorizou a educação das classes não populares, porque ali se temia o avanço do ideário protestante e do livre pensamento. Grande parte da população era conservada na maior ignorância possível porque assim era mais fácil dominá-las. No mundo colonial, a Companhia de Jesus era obrigada a atuar de duas formas: a educação das classes dirigentes, às quais se deveriam instruir para se formar e já denominada elite intelectual e perpetuar a sua denominação sobre o povo colonizado, e a catequese da população indígena.

Os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios sem que soubessem ler e escrever. Vinte e um anos após a chegada dos jesuítas sua obra já era composta por cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga) e três colégios (Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia).

Em função dessa

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