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História Da Educação E Da Pedagogia

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Por:   •  19/11/2013  •  2.742 Palavras (11 Páginas)  •  328 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP / SOROCABA

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

TÍTULO:

História da Educação e da Pedagogia

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “História da educação e da Pedagogia, sob orientação do professor-tutor à distância Luis Gustavo Martins de Souza.

SOROCABA/SP

ABRIL/2013

ETAPA 01 - SOMOS FEITOS DE TEMPO?

Sim, pois somos seres históricos, nossas ações e pensamentos mudam com o passar dos anos. Também somos autores de nossa história e a cultura onde estamos inseridos.

Cada geração recebe a cultura de seus antepassados e estabelece as mudanças. Entretanto é importante conhecer o passado para projetar o futuro, dentro de uma ação presente.

Com a história da educação, construímos interpretações sobre as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura e criam as instituições escolares e as teorias que a orientam. Por isso, é indispensável que o educador, consciente e crítico, seja capaz de compreender a sua atuação nos aspectos de continuidade e ruptura em relação aos seus antecessores a fim de agir de maneira intencional e não meramente intuitiva ao acaso.

Estamos sempre inseridos no tempo, ou seja, pensar no passado, não significa saudosismo e sim lembrar nas raízes o que os nossos antepassados deixaram, então, o tempo como se diz o sentido é uma frase, o sentido do odor.

A preservação da memória histórica a reconstrução do passado e os relatos dos acontecimentos são de extrema importância nos dias de hoje, para que entendamos a nossa realidade e saber a explicação.

Preservar a memória é diferente através dos pontos e varia de acordo com a cultura vigente. A pré-história se formou em um longo período, e por ter ocorrido antes da história onde os povos ainda não conheciam a escrita os acontecimentos acabaram não sendo registrados. A escola não existia em todas as sociedades, as mudanças não são iguais em todos os lugares.

Sociedades tribais eram despidas do Estado, escrita, classes, comércio, escola e nem história. Por isso o mesmo fato histórico considera o povo como atrasado, mas se analisarmos os fatos de acordo com os entendimentos veremos que são povos diferentes e não atrasados. Há respeito e paciência para com os erros infantis adequando ao ritmo próprio de cada um.

Portanto, o ser humano é feito de tempo porque a história vai se modificando com os estudos, avanços, sendo analisada por outros ângulos, surgindo novas versões da mesma história mais sempre mantendo a essência, a pedagogia tem um papel fundamental, pois a partir do conhecimento a cultura foi valorizada evoluindo o presente.

ETAPA 02 - A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL – A ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica.

O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. A burguesia comercial que estava em plena expansão ficava cada vez mais inconformada, pois o lucro e os juros eram vistos como práticas condenáveis e abusivas pelos religiosos. Com isso, grande parte do clero desrespeitava as regras impostas pelos religiosos.

Diante desta situação, o monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente alguns dogmas da Igreja Católica. Então, preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido:

• Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;

• Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição: punir e condenar os acusados de heresias;

• Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos): evitar a propagação de idéias contrárias à Igreja Católica.

Quanto às escolas, o Concílio de Trento providenciou a reorganização das escolas católicas, evocando explicitamente as antigas tradições. Além disso, o concilio instituiu os seminários, destinados a educar religiosamente e a instruir nas disciplinas eclesiásticas as novas levas de sacerdotes. O exemplo mais bem-sucedido de novas escolas para leigos, recomendado pelo Concílio de Trento, foi o das escolas dos jesuítas.

O espanhol Inácio de Loyola criou, em 1534, a Companhia de Jesus, uma nova ordem religiosa com o objetivo de servir e de lutar pela Igreja Católica Apostólica Romana. Portanto, os jesuítas - soldados de Cristo - através da catequese e da educação, serviriam à ação da Contrarreforma, compensando as perdas do catolicismo na Europa com a conversão das populações nativas do Novo Mundo e dentre elas o Brasil.

O primeiro grupo de jesuítas chegou ao Brasil em 1549. Chefiados pelo Padre Manuel da Nóbrega, os jesuítas que aqui iniciaram suas atividades procuravam alcançar seu objetivo missionário, ao mesmo tempo em que se integravam à política colonizadora do rei de Portugal.

No Brasil, os jesuítas logo compreenderam que não seria possível converter os índios à fé católica sem, ensinar-lhes a leitura e a escrita. Por isso, ao lado da catequese, organizavam nas aldeias escolas de ler e escrever, nas quais também se transmitiam o idioma e os costumes de Portugal. No ensino das primeiras letras, os jesuítas mostraram grande capacidade de adaptação e, em todos os ambientes procuravam orientar na fé jovem e adulta e ensinar as primeiras letras às crianças, adaptando-se às condições específicas de cada grupo. Os jesuítas responsabilizaram-se pela educação dos filhos dos senhores de engenho, dos colonos, dos índios e dos escravos.

Além das aulas elementares de ler e escrever, eram oferecidos três cursos: o curso de Letras, Filosofia e Ciências, considerados de nível secundário, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior e destinadas principalmente à formação de sacerdotes. Os Jesuítas dedicaram-se também às mais diversas ciências e artes como matemática, física, direito, astronomia e arquitetura.

Por Alvará de 28 de junho de 1759, o Marquês de pombal suprimiu as escolas

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