História da Educação e da Pedagogia

Século XIX.

Durante mais de duas décadas de Regime de ditadura Militar, iniciados em 1964, as diretrizes fundamentais do Estado brasileiro, foram estabelecidas pela vontade de poucos homens e decretadas por um único deles, o presidente da republica, esses decretos, eram feitos pelos chamados atos institucionais, o AI Cinco violava a tripartição dos poderes, suspendeu inúmeras garantias dos direitos humanos fundamentais,

Em nome da suposta segurança nacional tudo foi permitido, desde o fechamento do congresso a prisões arbitrárias, torturas e assassinatos, a oposição foi duramente perseguida, grupos de guerrilha, trabalhadores em greve, estudantes em passeatas e políticos, jornais, livros e peças de teatro foram censurados, essa era a situação do Brasil antes da constituição de 1988.

Houve repressão e violência, mas também houve lutas e manifestações populares.

A educação era manipulada por homens com mão de ferro e o AI Cinco no bolso, filhos dessa nação assustados, mas não conformados, estudantes e artistas, intelectuais e trabalhadores e até outros políticos.  Muitos cidadãos foram se revoltando contra o regime dos atos institucionais, muitos foram perseguidos, presos, exilados, outros simplesmente desapareceram. Não foi em vão na segunda metade da década de 70, a ditadura começou a dar os primeiros sinais de enfraquecimento. Foi conquistada a abertura política, primeiro com a anistia. Os anos 1970 foram marcados pela ampla participação social na luta pela anistia ampla, geral e irrestrita a todas as pessoas que, de diferentes formas, resistiram ou se rebelaram contra a ditadura militar ou que foram punidas com base em Atos Institucionais. Participaram do movimento pela anistia mulheres e homens, estudantes, intelectuais, religiosos, trabalhadores das fábricas e do campo, artistas, advogados, familiares e amigos de pessoas vítimas de perseguição por motivos políticos, onde muitos voltaram do exílio e depois a volta do pluripartidarismo que é um sistema político no qual três ou mais partidos políticos podem assumir o controle de um governo, de maneira independente, ou numa coalizão, no começo dos anos 80 eleições diretas para prefeitos e governadores.

Em 1985 e o sonho por liberdade voltou e por todas as ruas o povo gritava louco por diretas já! A esperança vinha das ruas e não havia como perder, mas a Emenda Constitucional Dante de Oliveira, decidiria sobre o restabelecimento das eleições diretas para presidente da república no Brasil após 20 anos de regime militar, foi derrubada em votação na Câmara dos Deputados na noite de 25 de abril de 1984. que estabelecia eleições diretas para o ano de 1985 acabou rejeitada e o sonho adiado para 1989, mas abrimos caminho para que o presidente eleito Tancredo Neves, se comprometesse em convocar a Assembleia Nacional Constituinte, ele faleceu antes de tomar posse, mas a Assembleia foi convocada por José Sarney. Hoje colhemos os frutos da democracia. Documentário do livro História do Brasil, do historiador Boris Fausto.

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