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IMPERIALISMO: AINDA EXISTE?

Por:   •  28/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.793 Palavras (8 Páginas)  •  390 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de apresentar em aspectos gerais o tipo de Imperialismo que surge no Século XIX, abordando as características principais do capitalismo/imperialismo, bem como as contestações. Mostrando, principalmente que continuam sendo válidos na atualidade os conceitos de imperialismo na luta de classes.

Para iniciar, é preciso saber que Imperialismo: é uma espécie de domínio que uma nação tem sobre a outra nos assuntos de política, cultura, economia, etc... Esse “domínio” geralmente é conquistado através das guerras.

A partir da segunda metade do século XIX, em alguns países da Europa, em especial a Inglaterra, passavam pela sua Segunda Revolução Industrial. Por isso, precisavam de novos mercados consumidores de seus produtos e fontes de matérias primas. Além disso, houve o crescimento populacional europeu, com a necessidade de escoar a população excedente para outros locais. As principais nações imperialistas ou neo colonialistas foram Inglaterra e Alemanha.

Também será abordado o imperialismo nos dias atuais e a luta de classes, destacando as relações de subordinação/dominação, que sempre esteve presente na vida dos povos, entre os diferentes Estados e regiões que compõe o sistema global.

2 DESENVOLVIMENTO

O termo Imperialismo que ocorreu na Era de Impérios, constituiu em um tipo de política expansionista das principais nações Europeias, que tinha como objetivos a busca de mercado consumidor, de matérias-primas e de mão de obra barata para o desenvolvimento das indústrias. Também segundo o texto Teoria do Imperialismo: John Hobson, “veio sintetizar o desafio teórico político para a compreensão da época em que se iniciava”.

O fenômeno de expansão dos países europeus teve início a partir do momento em que, após as revoluções Burguesas dos séculos XVII e XVII e da formação das nações modernas na Europa (Alemanha, França e Itália), houve um grande processo de industrialização desses países.

Esta industrialização gerou uma grande concorrência entre as nações, que passaram a disputar territórios e estabelecer as suas fronteiras com exércitos modernizados, acentuando o caráter nacionalista dos países europeus.

Toda a riqueza e capital gerado do processo de produção, maquinários e produtos de consumo, necessitavam de sustentação financeira de crédito, por isso a industrialização exigia uma integração econômica nunca vista antes. Todos os setores do capital financeiro se integraram com o setor das indústrias, estruturando a complexidade da economia mundial integrada.

Assim, as nações imperialistas do século XIX promoveram a colonização de regiões da África, Ásia e Oceania. Este período foi marcado por muitas guerras e tensões. A África teve seu território dividido entre as nações europeias, através da Conferência de Berlim (1884), a Inglaterra, ficou conhecida nesta época como grande Império, por conta de sua vasta expansão, que integrava grandes países, como a Austrália e a Índia.

Segundo Hobson, o fenômeno do Imperialismo como um desajuste temporal é uma enfermidade curável do capitalismo da época, excesso de poupança ou subconsumo.

No final do século XIX, os países imperialistas se lançaram em uma corrida pela conquista, o que desencadeou rivalidade entre os mesmo e concretizou motivo da Primeira Guerra Mundial, o imperialismo chegou ao seu ponto final no início do século XX, quando as tensões nacionalistas se tornaram mais veementes. A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) é fruto direto dessas tensões.

Com relação ao Imperialismo-capitalismo, podemos observar no artigo de Samir Amin “O Imperialismo, Passado e Presente”, que é o Imperialismo A conquista imperialista do planeta pelos europeus, realizou-se em duas fases, e talvez estejamos a entrar na terceira. O Imperialismo não é um estágio do capitalismo, é imanente á sua expansão. O discurso dominante entre o conceito de “economia de mercado” e o de capitalismo está na raiz de um enfraquecimento perigoso da crítica dirigida às políticas em curso.

O imperialismo é o domínio que um determinado país exerce sobre os outros povos. Para manter sua hegemonia, o imperialista manipula os outros principalmente através da economia.

O primeiro momento foi organizado em torno da conquista das Américas, no quadro do sistema mercantilista da Europa. As devastações desse primeiro capítulo da expansão capitalistas mundial foram muito grandes.

O segundo momento da devastação imperialista foi construído com base da revolução industrial e se manifestou pela submissão colonial da Ásia e África. “Abrir os mercados” e apoderar-se das reservas naturais do globo eram as reais motivações, como é sabido hoje em dia. A opinião europeia não vê estas realidades e aceita o novo discurso legitimador do capital.

Na visão de Samir Amin, estamos hoje nos confrontando com o início do desenvolvimento de uma terceira onda de devastação do mundo pela expansão imperialista, encorajada pela derrocada do sistema soviético e dos regimes do nacionalismo populista do terceiro mundo. Os objetivos do capital dominante permanecem os mesmos – o controle da expansão dos mercados, a pilhagem dos recursos naturais do planeta, a superexploração das reservas de mão-de-obra da periferia – ainda que operando em novas condições e, em certos aspectos, muito diferentes daquelas que caracterizaram a fase precedente do imperialismo.

Nos dias atuais, o conceito do imperialismo, continua sendo um conceito fundamental, com o poder crescente das empresas monopolistas e do capital financeiro, reformulando a luta antimperialista, das nações oprimidas com a luta das classes exploradoras.

Podemos destacar a luta contra o imperialismo e o capitalismo, vista como uma luta pela democracia, pela libertação e pelo socialismo, que por sua parte corresponde a um fenômeno alternativo de sistemas emergentes.

Todo movimento pela libertação, pela democracia e pelo socialismo deve priorizar na organização de seu pensamento e de suas ações. Com isso, podemos dizer que no fim do século XX, o imperialismo, que é a formação mais avançada do capitalismo, domina no mundo inteiro, com exceções como Cuba, que tem características universais, movimento pela democracia, socialismo e libertação.

Com relação aos novos monopólios dos centros, pode-se dizer que a posição de um país na pirâmide mundial e, definida pelo nível de competividade de sua produção

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