INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO, DISCUSSÕES, METODOS, REUSLTADOS, CONCLUSÃO E REFERENCIAIS
Por: carpegiano • 2/5/2017 • Artigo • 3.769 Palavras (16 Páginas) • 295 Visualizações
INTRODUÇÃO
Certo é que, as decisões relacionadas ao campo da saúde, seja ela de interesse coletiva ou individual, não podem receber influências de interesses particulares.
O Câncer é um tipo de doença desenvolvida por células cancerígenas que se desenvolvem de forma rápida o que ocasiona o surgimento de tumores (nódulos) no corpo das pessoas. Tais tumores podem ser de origem benigna ou maligna.
Existem vários tipos de Câncer ou locais aonde eles se desenvolvem: útero, pulmão, esôfago, sangue (leucemia – quando o sangue vai se transformando em “água”).
O câncer de colo do útero tem causado muito pânico entre as mulheres. Tal temor justifica justamente pela falta de esclarecimento sobre tal assunto.
O câncer de colo do útero é um tipo de câncer que atingi, ou afeta apenas as mulheres. Existem alguns fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento dele no público feminino. Entre eles a falta de higiene, a entrada precoce na atividade sexual, entre outros.
Mesmo diante de tantos avanços tecnológicos e dos avanços nos meios de comunicação, as informações sobre tal doença é pouco divulgada e esclarecida para/na sociedade.
Aqui no Brasil, o câncer do colo do útero é a terceira neoplasia maligna entre as mulheres. Informações e esclarecimentos sobre o câncer do colo do útero ainda é tímido.
Um dos meios, ou podemos afirmar o principal, de diagnosticar o câncer do colo do útero é o exame periódico realizado chamado de citopatológico, mas conhecido como o Papanicolau. Este exame deve ser feito periodicamente.
Os tratamentos mais eficazes para combater a atuação do câncer do colo do útero são a radioterapia e a quimioterapia. Que podem ser realizadas simultaneamente se for solicitado pelo oncologista, dependendo da gravidade e do estágio do câncer detectado no paciente.
Sendo assim, o papel do profissional de enfermagem é de suma importância para esse processo de informação, esclarecimento e direcionamento das ações a serem realizadas pelos pacientes que os procuram.
Neste trabalho pretendem-se esclarecer a população sobre o câncer do colo do útero, assim como os sujeitos em que ele atua, as mulheres, a forma de diagnosticá-lo, como prevenir, a importância da realização dos exames periódicos no combate e ressaltar a importância do profissional da enfermagem quanto agente esclarecedor de dúvidas e propagador de informações a população.
O tema proposto para a realização deste trabalho – o câncer do colo do útero - foi escolhido por se tratar de um assunto pouco divulgado e conhecido pela população.
Mesmo com diversos recursos tecnológicos e de informação, poucas pessoas tem acesso à informação sobre o câncer do colo do útero. Com este trabalho pretende-se contribuir de forma significativa para a disseminação dessas informações.
O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO.
Atualmente estima-se, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que anualmente o câncer do colo do útero atingi mais de nove milhões de mulheres e pelo menos cinco milhões morrem devido a essa doença, perdendo apenas para as mortes provocadas pelas doenças cardiovasculares.
Dois tipos de câncer são muito comuns entre as mulheres: o do colo de útero e o de mama. Chegando a atingir muitas mulheres no Brasil, sendo que 15 % do total de mulheres diagnosticadas com um desses dois tipos de câncer descobrem que possuem tumores malignos. O câncer do colo de útero possui muitos fatores de riscos, sendo a principal a infecção através do Papiloma Vírus Humana, mais conhecida como o HPV.
Além do vírus HPV outros fatores também contribuem para colocar em risco a vida da mulher que possui o câncer de colo do útero, como: hábitos de vida, ambientais, início precoce da atividade sexual, rotatividade de parceiros, hábitos inadequados de higiene, tabagismo, o uso prolongado de contraceptivos, entre outros.
Ao contrário do que se pensa, o câncer do colo de útero pode ser combatido, isso quando descoberto em sua fase inicial. É necessário que a mulher realize exames periódicos. Para a detectação, se a paciente possui ou não, do câncer do colo do útero o exame realizado é o citopatológico, mas conhecido como o Papanicolau. Este exame deve ser feito periodicamente.
Esse tipo de câncer é muito grosseiro e a sua atuação no corpo da mulher é muito rápido. Quando não descoberto em sua fase inicial, o câncer do colo do útero afeta, ou seja, compromete os tecidos próximo do útero provocando sangramento na hora da relação sexual.
Por isso a importância do diagnóstico inicial, que deve ser realizado através dos exames periódicos, que por meio de biópsia, pode realizar uma avaliação do quadro de saúde da mulher, a localização do tumor, o tamanho e a histologia do tumor. Além disso, também pode orientar os profissionais de como está às condições gerais de saúde destas mulheres.
Se detectada no início, ou em sua fase inicial, a mulher com câncer do colo do útero poderá ter mais chances de cura, pois a cirurgia na fase inicial do tumor e sua remoção é uma das formas de garantir a recuperação rápida da mulher com esse tipo de câncer.
Como se pode perceber, assim como outras doenças, o câncer do colo de útero, quando detectado em sua fase inicial, garante a possibilidade de sobrevivência do paciente.
Para que isso aconteça, se faz necessário possuir, dentro da área da saúde, profissionais comprometidos e qualificados.
O papel dos profissionais da saúde é justamente orientar e esclarecer as dúvidas da população, em especial da população feminina, para a realização de exames periódicos. Com o diagnóstico precoce da doença e o tratamento da fase inicial da mesma pode possibilitar uma diminuição no número de mortalidade por esta doença.
Mesmo após o diagnóstico, as mulheres só poderão ser encaminhadas para um tratamento, após descobrirem a gravidade, ou tamanho, do tumor. Pois para cada grau da doença existe um tratamento específico. Ou seja, quando o tumor está em fase muita avançado e que tem comprometido os órgãos adjacentes ao útero, o tratamento indicado é a radioterapia. Já a quimioterapia é indicada conjuntamente com a radioterapia, para que assim possa atuar de forma mais eficiente e ocasionar uma sobrevida ao paciente e acima de tudo livre dela. Caso não haja possibilidade de uma cirurgia ou da radioterapia, a quimioterapia é indicada isoladamente.
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