Jardins Da Babilonia
Trabalho Universitário: Jardins Da Babilonia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ricardob612 • 9/11/2014 • 609 Palavras (3 Páginas) • 388 Visualizações
Apesar de muito da história das áreas verdes urbanas (representada a princípio
pelos jardins) ter se perdido no tempo, é possível traçar um perfil de sua evolução. Partindo
do seu caráter mítico-religioso, o paraíso prometido no livro do Gênesis da Bíblia,
passando por mitos e lendas, estudando os jardins suspensos da Babilônia e chegando
aos jardins modernos, observa-se a importância de cada momento histórico cultural desses
espaços formadores da estrutura urbana.
A história recente mantém vivos os jardins do Renascimento francês e italiano
e a Inglaterra com seu jardim paisagístico. O somatório de todo esse conhecimento permite
um entendimento acerca das praças espaços públicos que tem sua origem não somente
na Ágora grega ou no Fórum romano, mas também nos jardins que, expandidos além dos
muros que os envolvia, abrem-se ao consumo da população (DE ANGELIS, 2000).
O uso do verde urbano, especialmente no que diz respeito aos jardins,
constituem-se em um dos espelhos do modo de viver dos povos que o criaram nas diferentes
épocas e culturas. A princípio estes tinham uma função de dar prazer à vista e ao olfato.
Somente no século XIX é que assumem uma função utilitária, sobretudo nas zonas urbanas
densamente povoadas. Determinaram conhecimentos que foram desenvolvidos e
aprimorados na Idade Média, quando surgiram os jardins botânicos, os quais davam
ênfase ao cultivo e manutenção de espécies medicinais. Com o Renascimento, o homem
passa a cultivar uma grande variedade de espécies vegetais de diferentes regiões, as quais
eram colecionadas e expostas em jardins botânicos do Velho Mundo.
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LOBODA, C. R.; DE ANGELIS, B. L. D.
RETROSPECTIVA HISTÓRICA
As idéias atuais do que sejam as áreas verdes urbanas estão profundamente
enraizadas na história. Por aquilo que se sabe, a princípio ocorreu com a arte da
jardinocultura, surgida pela primeira vez, e independentemente, em dois lugares: Egito e
China.
Até o século XVIII a tradição da jardinagem egípcia - o berço da jardinagem
ocidental - é transmitida através dos gregos, dos persas, dos romanos, dos árabes, dos
italianos e dos franceses, imperando no Ocidente sem nenhuma influência da jardinagem
chinesa. Os jardins do antigo Egito reproduzem-se, em menor escala, o sistema de irrigação
utilizado na agricultura, cuja função primeira é o de amenizar o calor excessivo das
residências.
A China, considerada pátria dos jardins naturalistas, destaca-se por seus
jardins de cunho religioso, e a inserção nestes dos elementos da natureza. Exerce forte
influência sobre os japoneses
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