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Licenciatura Plena Disciplina: História Contemporânea III

Por:   •  16/11/2016  •  Resenha  •  1.107 Palavras (5 Páginas)  •  394 Visualizações

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Universidade Estadual Do Ceará - UECE

Faculdade De Educação, Ciências e Letras Do Sertão Central - FECLESC

História - Licenciatura Plena

Disciplina: História Contemporânea III

Professor: Tácito Rolim

Resumo do Capítulo 03 – Guerra Fria de Robert J. McMahon

Rumo à “Guerra Quente” na Ásia: 1945-1950

Samara Gerônimo da Costa

        

Quixadá, Dezembro de 2015


A Ásia foi o espaço onde a guerra fria se tornou quente e o segundo palco do espetáculo da mesma. A Europa gerou controvérsia e foi o foco das tensões no pós-guerra. Cada potencia via ali seus interesses que eram necessários para preservar sua segurança.

A fase inicial da Guerra Fria se caracteriza pelo endurecimento da Europa Ocidental com a influencia americana e a Europa Oriental com a influencia soviética, no entanto o conflito foi evitado, porém cerca de 6 milhões de soldados e civis perderam a vida nos conflitos relacionados à Guerra Fria na Coréia e na Indochina. Foi na Coréia que começou a deflagração da guerra mundial com o conflito direto entre as forças comunistas e americanas.

A 2ª Guerra Mundial provoca mudanças por toda a extensão territorial da Ásia, onde a mesma foi palco para as revoluções no final da guerra, a ocupação japonesa das possessões coloniais europeias acelerou o conhecimento da consciência nacionalista. As lutas por liberdade e independência travada pelos povos da Ásia e de outras regiões do Terceiro Mundo no século XX estão entre as forças históricas mais poderosas.

Os soviéticos fizeram uma politica cautelosa e oportunista, Stalin tinha o interesse de reivindicar totó território que antes foi pertencente a Rússia, reestabelecer as consenções na Manchúria e na Mongólia e garantir a segurança soviética por toda sua longa extensão territorial. Para isso, ele precisaria de uma China amistosa mas fraca e de preferencia dividida.

Já os americanos estavam interessados em transformar a China em aliada e executar uma politica externa de desarmamento do Japão. Assim sendo, somente os Estados Unidos teria o direito de supervisionar a ocupação pós-guerra e a reestruturação do Japão. Com o governo de MacArthur realizou-se uma serie de reformas de longo alcance, como a reforma agraria e as leis trabalhistas.

Os americanos tratavam o Japão como uma nação industrial de ponta, mão de obra qualificada e novidades tecnológicas, sendo indispensável estrategicamente na guerra fria. Em 1947 a politica de Truman foi direcionar o Japão para o prospero Oriente, pois se o mesmo caísse em mãos comunistas, os soviéticos ganhariam um poder bélico de 25%, por isso foi prioridade americana proteger o Japão de qualquer ameaça externa.

A proclamação da republica da China em 1949 representou não só triunfo pessoal de Mao Zedong, mas uma mudança na natureza e na localização da guerra fria. Durante a 2ª Guerra Mundial Roosevelt queria transformar militares chineses em uma força de combate contra o Japão, vendo Chiang como um aliado americano capaz de trazer o equilíbrio nas relações asiáticas no pós-guerra. Roosevelt falou da China como um dos “Quatro Policiais” que garantiria a paz do pós-guerra junto com Estados Unidos, União Soviética e Grã-Bretanha.

Na conferência de Yalta em 1945, foi acordada a ajuda de Stalin para minimizar a perdas de vidas dos americanos na Guerra do pacifico e em troca o mesmo obtinha soberania legal do seu governo em Moscou, esse tratado ficou conhecido como Tratado Sino-Soviético de Amizade e Assistência Mutua. Os comunistas chineses se sentiram traídos, porem, para Stalin seu interesse era de uma China fraca e dividida.

Para os soviéticos era interessante que os comunistas chineses continuassem dependentes de Moscou e submissos aos Russos. Após a rendição japonesa, a situação politica na China deteriorou-se progressivamente. Mao considerava a paz genuína entre comunistas e guomindang altamente improvável e uma guerra civil inevitável.

No inicio de 1946, Marshall conseguiu uma trégua, mas ela logo se desfez. As tentativas de formar um acordo de compromisso entre Chiang e Mao baseavam-se na ilusão de que o poder poderia ser de algum modo partilhado num governo de coalizão. A vitória comunista na guerra civil chinesa acarretou intermináveis ramificações na Guerra Fria. Asiáticos, europeus e outros espectadores interessados avaliaram de imediato o resultado da guerra civil chinesa como uma grande derrota para o Ocidente e uma vitória memorável para a União Soviética.

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