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Marx e Comte: Conceitos Básicos

Por:   •  25/3/2019  •  Abstract  •  542 Palavras (3 Páginas)  •  199 Visualizações

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O socialismo utópico que de certa forma, é abordado por Marx, e tem como vários exemplos Owen e Saint-Simon, como algo que não se tem aplicabilidade no meio real, pois não leva em conta ou não se fundamenta o suficiente tal movimento para que ele seja elegível de fato, já que para Marx o real socialismo é o degrau que se da logo após a obsolescência do capitalismo e a ascensão do regime comunista, este regime por sua vez tem na obra de Marx e Engels diversos exemplos de como uma propriedade privada, através do que acreditava o pensador socialista Jacques Rousseau, seria o cerne de toda a desigualdade social, não no sentido de uma propriedade comunal, rusticamente falando, o qual também não se resolveria a questão da desigualdade, o que Rousseau diz a respeito de uma sociedade justa, é de que a mesma pode e deve garantir uma distribuição igualitária dessa propriedade.

É importante entender também o processo pelo qual o idealismo social foi se fundido com o seu momento histórico, no caso, levando em consideração o materialismo histórico que marx trabalha, no sentido de que a superestrutura de uma sociedade, ou seja, seus aportes sociais e ideológicos, são totalmente debruçados a partir de da sua infraestrutura, que no caso seria a visão econômica daquela sociedade, desse modo, o socialismo, começou a ser usado a nível proletário muito pelo momento que se vivia durante o seu período de maior produção, período esse que tinha como palco, a ascensão e solidificação do capitalismo na sua forma mais agressiva e transparente, do qual Marx deferiu inúmeras críticas.

Sendo assim, temos Comte, que foi um dos maiores pensadores do séc. XIX, e um dos principais autores positivistas que tivemos, tinha como ideia principal a divisão de qualquer sociedade em 3 estados : teológico, metafísico e positivista. Para Comte, todas a sociedades buscavam o progresso, e de certa forma deveriam ultrapassar esses 3 degraus, a principio quando se tem uma visão teológica dos eventos naturais e sociais, quando a maioria das respostas adquiridas pelo senso comum são debruçadas em ações divinas, período pelo qual diversas sociedades se tornaram reféns de uma religião ou crença social, para que depois desse momento, seja atingindo o estado metafísico, o qual se baseia na experimentação e na abstração de certos conceitos através da reflexão, alcançando assim o que seria o auge de qualquer sociedade: o pensamento positivista a qual dita que as explicações sobre o mundo natural e social seriam fabricadas através da observação dos fenômenos, da elaboração de hipóteses e da formulação de leis universais. Ou seja, basicamente utilizando as regras do método científico.

Esse pensamento buscava de certa forma, explicar fenômenos sociais através da metodologia científica, de observação dos fatos e catalogação, levando ao total entendimento das sociedades, podendo trabalhar de forma concreta com problemas abstratos recorrentes na sociedade. Pensamento este que é totalmente pertinente levando em consideração o período ao qual estava inserido, porém é também algo plausível de erros, pois em uma sociedade tanto acontecimentos naturais quanto sociais, podem ser resolvidos e entendidos, até um certo grau de complexidade, uma vez que resolver problemas sociais atuais, acarretaria em uma complexidade tão grande que de fato, seria impossível, arquitetar algo de caráter

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