O Documentário Arquitetos Do Poder Traça Um Panorama Das Relações Entre mídia E Política No Brasil. Construído A Partir De Depoimentos E Imagens De Arquivo, O Filme Conta A História Da Comunicação Política Brasileira, Desde As Campanhas De Get
Ensaios: O Documentário Arquitetos Do Poder Traça Um Panorama Das Relações Entre mídia E Política No Brasil. Construído A Partir De Depoimentos E Imagens De Arquivo, O Filme Conta A História Da Comunicação Política Brasileira, Desde As Campanhas De Get. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: giibarbanera_ • 22/9/2014 • 345 Palavras (2 Páginas) • 922 Visualizações
O documentário Arquitetos do Poder aborda a construção de imagens de poder na política brasileira, traçando também panoramas das relações entre a mídia e a política no Brasil.
Desde as campanhas radiofônicas, passando pelo grande desenvolvimento das campanhas nas televisões, até chegar ao forte no marketing político das últimas eleições presidenciais.
O filme se baseia em especial das questões éticas que estão relacionadas nos processos de comunicação política, desde as campanhas de Getúlio Vargas e de JK até hoje em dia, dando passagem pela emblemática eleição de 1989 e mostrando como a influência da comunicação da política cresce, também tendo relação com a mídia nacional no país com alguns desabafos do poder.À luz da corrida presidencial de 2010, recomendo que assistam ao documentário “Arquitetos do Poder”, de Vicente Ferraz (“Soy Cuba, o Mamute Siberiano”, de 2005, e “O Estado do Mundo”, de 2007) e Alessandra Aldé, parido prematuramente para o “É Tudo Verdade”. O filme é centrado nas ligações (perigosas) existentes entre marketeiros políticos e a imprensa. E tenta estabelecer uma retrospectiva destas relações desde a era getulista até a reeleição de Lula, em 2006.
A base do filme, entretanto, é mesmo a partir de 1989 (e deveria se centrar e se aprofundar nisto!), uma vez que é mais fácil acessar a história recente, seja na forma de arquivos ou personagens. A (criativa) edição conta com depoimentos de Duda Mendonça, Paulo de Tarso, Ronald de Carvalho, Wlaney Pinheiro e Carlos Henrique Shroder e revela os bastidores dos processos eleitorais que elegeram Collor, FHC (por duas vezes) e Lula, a partir de 2002.
Mérito da obra é a simplificação da linguagem. Foi feita para dialogar com uma geração avessa ao engajamento político-partidário, mas que se entretém nos departamentos de marketing espalhados pelo país. Pesquisas e posicionamento do produto-candidato são a bola da vez. E jogo o desafio: depois de assistir ao filme, quem se habilita a formular uma estratégia para tornar Dilma e Serra menos antipáticos (ah… que eles são antipáticos, vocês têm que concordar!) ou fazer de Marina Silva grande beneficiária dos (recentes) desastres climáticos?
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