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Arquitetos Do Poder

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Por:   •  3/12/2014  •  658 Palavras (3 Páginas)  •  251 Visualizações

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ARQUITETOS DO PODER

FILME DE : Alessandra Aldé e Vicente Ferraz.

No filme a primeira campanha abordada, é a de Getulio Vargas, onde o filme de fato começa. A partir de Getulio, o documentário passa por todas as campanhas presidenciais até chegarmos à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao longo das campanhas vamos acompanhando o crescimento da importância dos meios de comunicação no processo democráticos e observando também a incorporação de cada nova forma de mídia e das novas formas de utilizá-las, foi abordado que o político tem que se adequar ao veiculo de comunicação, mas desde o inicio o filme já transparece que o político sempre vai ter um grupo de simpatizantes que toma conta da campanha coordenando as ações que devem ser tomadas.

O Brasil por ser um pais de dimensão continental, a campanha política custa caro para atingir todo o país, JK, foi o primeiro candidato a ter 2 aviões para sua locomoção pelo país, sua campanha pelos padrões da época, foi considerada uma campanha cara, surge então o financiador da campanha, algo que era e ainda é tabu nos meios políticos brasileiro.

Chega a TV na política na campanha de Janio Quadros, se adota o (slogan Varre, varre vassourinha), Jánio renuncia em 1964, e por força do militarismo com medo da esquerda comunista, assume Castelo Branco. Em 1974, surge a primeira campanha com

Spots de programas, e Fernando Henrique Cardoso, sendo o mentor intelectual da campanha do MDB, e isso acompanhado pelo crescimento decisivo do marketing político.

Claro, nem sempre foi assim. Quem se lembra daquelas campanhas dos tempos da Lei Falcão, editada em 1976, onde só apareciam as fotos dos candidatos em seqüência com seus números. Nessa época só dava pra se diferenciar fazendo muita cara de honesto ou abrindo um sorriso bem grande.

No decorrer do filme nos damos conta de que, mesmo nos considerando sempre atentos ao que acontece no cenário político, a nossa memória guarda muita coisa que não conseguimos resgatar por nós mesmos. No documentário, além de nos lembrar de diversas campanhas presidenciais e seus principais conflitos, a riqueza principal do filme reside nos depoimentos daqueles que tomaram as decisões que orientaram essas campanhas. Passamos então a conhecer as estratégias por trás dos jingles , dos slogans, das cores mais utilizadas, dos ícones escolhidos, maneiras de falar e se vestir dos candidatos, sobre ter artistas apoiando a campanha e por aí vai. Passamos a conhecer melhor o quanto uma decisão desses profissionais pode chegar a interferir significativamente nas propostas da campanha e dos argumentos colocados em debate.

O filme é composto por imagens de arquivos tanto dos veículos da imprensa, quanto dos

responsáveis pelas campanhas, somadas às entrevistas que eles fizeram com personagens como José Genoino (ex-presidente do PT e irmão do deputado do dinheiro na cueca, essa não dá pra esquecer!), Duda Mendonça, Ciro Gomes, Cláudio Humberto Rosa e Silva (porta-voz do então presidente Fernando Collor, quem se lembra?), entre diversos outros. Falando em Collor, sua eleição foi um marco do marketing político no Brasil e do começo do uso ostensivo da mídia nas campanhas. Quem lembra da "Caça aos marajás"?

A Globo entrou na disputa

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