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O Elo Perdido

Por:   •  22/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  259 Visualizações

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O ELO PERDIDO. Direção: Regis Wargnier, Produção: Farid Lahouassa. França: Skyline Films, 2005.

Tatiane da Silva Soares Lima[1]

Segundo o modelo de evolução da humanidade existe um elo perdido que seria a ligação entre os macacos e o homem, volta e meia um esqueleto é encontrado na África e seus descobridores dizem se tratar do elo perdido, mas após analises descobrem ser fosséis de macaco ou humano.

Pois bem o filme “O Elo Perdido “vem mostrar um pouco dessa trajetória dos cientistas e antropólogos em busca desse elo dessa ligação entre humanos e os macacos.

O filme começa com uma perseguição numa floresta liderada pelo médico Jaime Dodd e a antropóloga Elena Van Den, com a ajuda de nativos africanos na intenção de capturar pigmeus ou anões. Jaime apanha um casal de pigmeus e acredita que se trata do elo perdido e os leva para a Europa a fim de estudar suas estruturas.

Juntamente com os cientistas Alexander Auchinleck e Fraser McBride Jaime vai estudar essa espécie ,podemos observar então que os pigmeus eram o objeto de estudo, pois os mesmos seriam estudados a fim de se mostrar o que realmente eram aqueles seres e desde de quando habitavam o planeta terra e qual sua descendência, então esta parte está relacionada à antropologia cientifica que é quando se estuda o homem e suas implicações e características de evolução, mas devido a cultura dos europeus, a cidade, em fim tudo ser diferente dos costumes desses anões houve um certo choque cultural ou seja,

[...] Em referência a John Locke, Laraia cita o antropólogo americano Marvin Harris (1969) que expressa bem as implicações da obra de Locke para a época: “nenhuma ordem social é baseada em verdades inatas, uma mudança no ambiente resulta numa mudança no comportamento”. (LAIARA,2004,P.15).

O que seria explicado pela forma agressiva e violenta deles com os cientistas e as demais pessoas isso porque os pigmeus eram pessoas isoladas e primitivas e de repente se viram com pessoas modernas, estavam presos e sua cultura ignorada.

Uma cena que mostra que era esse o motivo de sua agressividade é que no momento em que foram postos na floresta em “liberdade” e foram capazes de construir seu abrigo notou-se uma certa calmaria desses pigmeus. Percebo também um certo determinismo geográfico pois o meio ambiente em que eles viviam influencia fortemente no psicológico e a fisiologia desses pigmeus.

Então os cientistas começam a fazer estudos dos pigmeus para comprovar que se tratava do elo perdido, ou seja, a ligação entre os macacos e o homem, com isso utilizaram fatos, figuras, analises, comparações precisas, opiniões eruditas mostrando suas ações primitivas e selvagens numa exposição para vários cientistas médicos e antropólogos tudo que comprovasse a origem humana, entrando em cena o determinismo biológico que segundo Laiara:

São velhas e persistentes as teorias que atribuem capacidades específicas inatas a "raças" ou a outros grupos humanos.[...] Contudo, os antropólogos estão totalmente convencidos de que as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais. (LAIARA,2004,p.09).

 

O dr. Jaime se vê afeiçoado pelos pigmeus tendo a confiança dos mesmos e descobrindo que os anões mostram sinais de inteligência e emoção iguais as suas, o que era ignorado pelos seus amigos cientistas, pois os mesmos diziam que isso não comprovaria nada já que eram apenas sentimentos vagos.

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