O FIM DO MUNDO ANTIGO: UMA DISCUSSÃO HISTORIOGRÁFICA, SOBRE A ANTIGUIDADE.
Por: wandesoaww • 21/4/2015 • Artigo • 1.451 Palavras (6 Páginas) • 479 Visualizações
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LICENCIATURA EM HISTÓRIA
WANDERSON BARBOSA DE SOUZA
O FIM DO MUNDO ANTIGO: UMA DISCUSSÃO HISTORIOGRÁFICA, SOBRE A ANTIGUIDADE.
PONTES E LACERDA[pic 2][pic 3]
2012
WANDERSON BARBOSA DE SOUZA
IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO HISTÓRIOGRÁFICA SOBRE A ANTIGUIDADE.
Trabalho de Licenciatura em História apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de História Antiga, Comunicação e Linguagem, Filosofia, Introdução aos Estudos Históricos e Seminário I.
Orientador(a): Prof Celso, Márcia, Guilherme, Bernadete e Taise.
PONTES E LACERDA
2012
SUMÁRIO
I NTRODUÇÃO.........................................................................................................................2
II DESENVOLVIMENTO...........................................................................................................3
III CONCLUSÃO.......................................................................................................................6
REFERÊNCIAS........................................................................................................................7
I INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo levar o aluno a analisar o texto “O fim do mundo antigo: uma discussão historiográfica”, de Gilvan Ventura da Silva, de uma forma critica, onde o mesmo discorre sobre as mudanças históricas ocorridas no século XVIII. Percebe-se que os historiadores ao analisar a história de uma forma geral fazem várias menções das várias facetas da história, levando o individuo a ter uma postura critica dos fatos e acontecimentos tanto sociais, culturais e histórico de uma determinada civilização.
O texto fala sobre o declínio da sociedade “O fim do Mundo Antigo” discorrendo uma grande história sobre a “grandeza” e “decadência” de Roma uma narrativa de forma culta com palavras de significados rebuscados. É um texto escrito em terceira pessoa, no qual a história vem representada em fragmentos e diversos significados ficam nas entrelinhas. O Texto vem elencando algumas palavras “queda”, “declínio”, “bárbaro”, que nos traz interpretações sobre o período estudado pelo historiador. Discorrendo também como a história e linguagem se relacionam, com várias contribuições de grandes filósofos daquela época. Onde, a obra de Gilvan Ventura torna sendo uma critica na maneira de fazer história, e a forma de se olhar os fatos e os acontecimentos históricos.
deSENVOLVIMENTO
Na leitura feita sobre o texto, podemos perceber que há varias maneiras de se contar ou retratar fatos como foi o caso do fim do mundo antigo e o declínio do império romano, no período clássico para o início da média como também escrever ou fazer história, utilizaram de recursos como o uso da linguagem, seus discursos e termos para descrever de uma maneira mais objetiva fatos e realidades.
Gilvan começa falando em seu texto sobre a decadência do império romano e a substituição de um período a outro fazendo assim uma ligação a cerca da linhagem do início e fim sobre as causas desse declínio. O que nos deixa bastante atento é o fato de que alguns historiadores ficaram presos no modelo tradicional de se fazer história, sem muita reflexão e ideias em relação dos acontecimentos a respeito da realidade. Os termos declínio, queda e bárbaro, no texto se relacionam com a História e Linguagem, pois comunicação e linguagem não é somente conceitos ou representação precisa dos seres, pois é através da linguagem que aprendemos os elementos da realidade, onde o historiador se utiliza dessa ferramenta para explicar os fatos ocorridos naquela época, utilizando de múltiplas linguagens que venham favorecer o estudo e a interpretação de culturas, fatos, filosofias e características de uma determinada sociedade.
Para que haja novas explicações sobre acontecimentos históricos se faz necessário ter um amplo conhecimento sobre a história e exige interpretação de novas fontes de leitura e informações. Utilizamos do discurso para nos expressarmos no dia a dia, tratando de assuntos do cotidiano e organizando nossas ideias. Através do discurso, os historiadores explicava a queda de Roma utilizando de uma formação discursiva para trazer uma nova ideologia. Pois a língua se modifica com o passar do tempo. Ela é um organismo “vivo” que esta sempre em evolução. A História compreendida como feito dos homens influencia a língua e esta vai obtendo o seu próprio caráter da época.
Por outro lado pode se dizer também que a História também é influenciada pela Linguagem. E um exemplo bem claro disto é o avanço da tecnologia, onde a internet expandiu no mundo tão rapidamente facilitando a comunicação do ser humano de uma forma rápida e eficiente, coisa que na década de 80 nem se ouvia falar. A humanidade após esta nova era da internet adquiriu características que teve origem dela, e os homens com ele, se modifica, e a história vai também adquirindo caminhos diferentes. E esses dois pontos de vista não tem diferença entre eles, eles se completam acontecendo simultaneamente e não se separam.
Percebe pelo texto de Gilvan que o mesmo faz critica é pelo fato de que, todo texto seja ele verbal ou escrito, se manifesta através de uma formação que se procede por meio de raciocínio e que acaba trazendo uma nova ideologia. Os termos queda, declínio e bárbaro representa as formas ideológica de como muitos historiadores se utilizavam para representar em seu discurso uma maneira de esclarecer a queda de Roma, não transpondo apenas aquilo que já foi dito antes, sem um estudo mais aprofundado de vários outros acontecimentos que poderiam explicar o fim do mundo antigo. É sobre esse ponto de vista que Ventura retrata a historia tradicional.
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