O Fichamento a Escola Metódica
Por: Thayna Gomes • 9/2/2024 • Trabalho acadêmico • 898 Palavras (4 Páginas) • 74 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CAMPUS I
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
ESTUDOS DE TEORIA E METODOLOGIA DA HISTORIA I
DOCENTE RESPONSÁVEL: GERVÁCIO ARANHA
DISCENTE: THAYNÁ DE SOUZA GOMES
FICHAMENTO I
BOURDÉ, Guy e MARTIN, Hervé. As Escolas Históricas. Portugal: Publicações Europa-América, 1983. Capítulo 6: “A escola metódica”: p. 97-118);
CAPÍTULO VI
A ESCOLA METÓDICA
A escola histórica, que chamamos de Metódica e frequentemente de ‘positivista’, prolonga-se por todo o período da terceira república na França. Onde se trata de impor uma investigação cientifica afastando qualquer especulação filosófica e visando a objetividade do domínio da história.
Em 1876 foi fundada a Revista Histórica, por G. Monode e G. Fagniez, e marca o período de uma escola histórica que deseja acolher todos os trabalhadores sérios no âmbito de um ecletismo ideológico. A Revista História tem como finalidade cobrir principalmente a historia europeia desde a morte de Teodósio(395), até a queda de Napoleão (1815).
A Revista Histórica pretendia ser o ponto final de uma tradição, que tem sua origem na reflexão dos humanistas do Renascimento. Foi a Alemanha que contribuiu com a maior parte no trabalho histórico do nosso século.
“Pretendemos permanecer independentes de qualquer opinião política e religiosa, e a lista dos homens eminentes que quiseram conceder a seu patrocínio à Revista prova que julgam este programa realizável”. Portanto não temos nenhuma bandeira.
O historiador não é defensor das costas dos outros.
“Assim que é a história, sem se propor outro fim e outro objetivo a não ser o lucro que se tira da verdade, trabalha de uma maneira secreta e segura para a grandeza da Pátria ao mesmo tempo que para o progresso do gênero humano”. (G.Monod, Os princípios da Revista Histórica)
A Revista Histórica se diz neutra e imparcial, voltada somente a ‘ciência positiva’, e ‘fechada as teorias políticas e filosóficas’, elabora um bandeira com a seguinte frase : ‘História é a ciência mestra!’. A Revista Histórica marca a sua preferência por um ‘meio justo’, afastado do todos os excessos. Por volta do ano de 1890, do diretor da revista da menos enfase á politica interna, não pela neutralidade, mas sim para dar prioridade as suas cronicas a politica estrangeira.
Segundo Gabriel Monod, a sociendade liga os homens do presente ao passado :
‘O historiador sabe que a vida é uma perpétua mudança, mas que esta mudança é sempre uma transformação de elementos antigos, nunca a criação nova com todas as peças.’( Manifesto, p.323)
Um quarto de século depois da fundação da Revista Histórica, seus colaboradores investiram as cátedras de história em universidades recentemente criadas ou reformadas. Langlois e Seignobos dão a contribuição decisiva para a constituição de uma história científica; consideram com indiferença, e algumas vezes com desprezo, a teologia da história, á maneira de Bossuet; a filosofia da história, segundo Hegel e Comte; e a história-literatura, á moda de Michelet.
Segundo Langlois e Seignobos a história não passa da aplicação de documentos, a concepção estreita do documento limita a ambição da disciplina. Assim, estando salvo o documento, isto é, registrado, classificado, convém submete-lo a uma série de operações analíticas. Primeiramente é feito a crítica externa ( de erudição), e logo em seguida a crítica interna (hermenêutica). A hermenêutica impõe o recurso de um estudo linguístico, a fim de determinar o valor das frases ou palavras.
Em 1875, as leis constitucionais foram adaptadas e definiram os processos de designação e as regras de funcionamento das duas câmaras e do governo. Altos funcionários ou notáveis universitários tem os mesmos objetivos: instruir as nove gerações no amor pela da Republica, a fim de consolidar a base social do regime; concentrar o obscurantismo clerical tirando à Igreja o controle sobre os espíritos; preparar a vingança contra o inimigo hereditário, contra o Heich alemão.
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