O LIVRE COMÉRCIO
Artigos Científicos: O LIVRE COMÉRCIO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 171217 • 6/4/2014 • 2.110 Palavras (9 Páginas) • 660 Visualizações
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 4
2. LIVRE COMÉRCIO 5
3.ACORDOS DE LIVRE COMERCIO 7
3.1. PRINCIPAIS BLOCOS ECONOMICOS 7
4.LIVRE COMÉRCIO – APESAR DE TÃO SIMPLES, POR QUE NÃO É ACEITO? 8
5. LIBERALISMO ECONOMICO 12
6. CONCLUSÃO 13
7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 14
1. INTRODUÇÃO
A discussão sobre livre comércio internacional é um dos assuntos mais complicados no debate econômico. A origem do interesse nas trocas comerciais internacionais está ligada à evolução da Economia. Desde o mercantilismo se inicia um processo de conhecimento econômico, em que a análise das trocas internacionais tem seu lugar garantido e leva os questionamentos acerca de suas vantagens elimitaçõa ao processo de desenvolvimento econômico das nações.
O livre comércio é uma situação na qual o comércio internacional se dá sem qualquer tipo de barreira tarifária ou não tarifária e intervenção governamental. Entendem-se como vantagens a elevação da quantidade e da variedade de bens disponíveis para consumo, a oportunidade de o país exportar os produtos nos quais é mais capacitado que seus concorrentes comerciais, além da eliminação da padronização dos preços.
As zonas de livre comércio possuem um Tratado
de Livre Comércio (TLC), que é o acordo internacional entre determinados países, para conceder uma série de benefícios de forma mútua, caracterizando um livre comércio. Os tratados comerciais são: zona de livre comércio, união aduaneira e união econômica.
Na zona de livre comércio os países participam através de acordos comerciais que visam apenas à redução ou eliminação de tarifas aduaneiras entre os países-membros do bloco. Na união aduaneira além dos países eliminarem as tarifas aduaneiras entre si, estabelece as mesmas tarifas de exportação e importação TEC (Tarifa Externa Comum) para o comércio internacional fora do bloco.
O mercado comum visa a livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços. Há várias abordagens para o livre comércio e elas são baseadas num conjunto de proposições econômicas, dentre as quais assumem relevância a Teoria da divisão do trabalho e a Teoria dos custos comparativos.
2. O LIVRE COMÉRCIO
O livre comércio é uma situação na qual o comércio internacional se dá sem qualquer tipo de barreira tarifária ou não tarifária. Entende-se por comércio internacional a compra e venda de mercadorias e serviços entre residentes e não-residentes de um país.
O livre comércio tem fundamento teórico principalmente nas seguintes teorias:
a) Teoria da vantagem absoluta (ou da divisão do trabalho) de Adam Smith,
segundo o qual cada país deve se especializar na produção bem em que tem
maior produtividade (relação produto/fator), pois isso elevará a produção e o
consumo em ambos os países. Um caso especial é a maior produtividade do
trabalho proporcionada pela especialização.
b) Doutrina da vantagem comparativa (ou dos custos comparativos) de David
Ricardo, segundo a qual o comércio internacional propicia ganhos extras,
mesmo onde não existe diferenças de vantagens absolutas, com base no
aproveitamento das vantagens comparativas (produtividade) do fator de
produção (trabalho). Cada país deve produzir e exportar os produtos em que
tenha vantagem comparativa, importando aqueles em que tenha desvantagem
comparativa, de modo ambos os países passam a gozar de maiores níveis de
consumo nas mercadorias comercializadas c) Teoria da dotação de fatores (de Hecksher-Ohlin) explica o comércio
internacional com base nas dotações relativas de fatores e diferenciais de custos de produção. Assim, um país com maior ou melhor dotação de determinados fatores (trabalho, capital, tecnologia e recursos naturais) terá vantagem na produção e exportação produtos que exijam utilização intensiva do fator abundante, promovendo redistribuição e ganhos de produtividade e de renda.
d) Teoria dos fatores específicos de Samuelson e Jones, segundo o comércio.
Internacional é baseado na diferença de preços relativos e na livre movimentação dos fatores internamente, de modo a permitir a re-alocação dos
recursos e redistribuição da renda. Os ganhos do comércio (nas indústrias de
exportação) e os prejuízos (nas indústrias concorrentes com as importações)
não são necessariamente distribuídos de forma equânime entre os países.
e) O mecanismo das economias de escala, princípio econômico segundo o qual a expansão do nível da produção, para atender um mercado de dimensão
internacional (mais amplo do que o mercado interno), promove a redução dos
custos médios, com base na mais eficiente utilização de recursos tecnológicos, administrativos, financeiros, etc.
O Livre Comércio ajuda a aumentar a riqueza global das nações envolvidas. Isto é conseguido através do aumento das oportunidades para os produtores mais eficientes de um bem ou serviço particular para produzir - também chamado de vantagem comparativa. Além de aumentar a riqueza para este fabricante, que também dá ao comprador a oportunidade de gastar menos dinheiro, porque os bens serão adquiridos pelo provedor de baixo custo. O mercado livre, então permite que as pessoas se especializem em diferentes vocações particulares e tornarem-se altamente eficientes em linhas específicas de trabalho. A melhoria da produtividade aumenta a riqueza do trabalhador e aumenta a quantidade de bens disponíveis para a comunidade como um todo:
- Eliminar barreiras que afetam ou atrapalhem o comèrcio.
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