O Moçambique Pré-colonial
Por: Rafique • 6/4/2017 • Projeto de pesquisa • 2.764 Palavras (12 Páginas) • 722 Visualizações
Índice
Introdução 3
Moçambique 4
Etimologia 4
Localização geográfica de Moçambique 4
Primeiros habitantes de Moçambique 5
História 5
Características dos Caçadores e Recolectores (Khoisan) 6
O povo Bantu 7
Etimologia 7
História do povo Bantu 8
Distribuição geográfica 8
Chegada do povo Bantu em Moçambique 8
Sociedade que passou a existir na fusão dos dois povos 9
Estruturas socioculturais em Moçambique após a fusão dos dois povos 9
Conclusão 11
Bibliografia 12
Introdução
O presente trabalho pretende falar sobre “Moçambique pré-colonial”, quando falamos de Moçambique pré-colonial estamos a falar dos primeiros habitantes de Moçambique foram provavelmente os Khoisan, que eram caçadores-recolectores. Nos séculos I a IV, a região começou a ser invadida pelos Bantu que eram agricultores e já conheciam a metalurgia do ferro. A base da economia dos Bantu era a agricultura, principalmente de cereais locais, como a mapira e a mexoeira; a olaria, tecelagem e metalurgia encontravam-se também desenvolvidas, mas naquela época a manufactura destinava-se a fornecer as necessidades familiares e o comércio era efectuado por troca directa. Nesta ordem de ideias, o grupo faz menção de certos aspectos marcantes destes dois povos que juntos partilharam os componentes étnicos e sócios culturais do continente africano e em especial atenção para o nosso país. Assim, nele consta alguns itens como a chegada do povo bantu, fusão dos dois povos e como esta fusão alterou a estrutura sociocultural em Moçambique.
Contudo, esperamos que o trabalho esteja ao alcance das expectativas em que nos propomos a fazer.
Moçambique
Etimologia
O nome Moçambique, primeiramente utilizado para a ilha de Moçambique, primeira capital da colónia, teria derivado do nome de um comerciante árabe que ali viveu, Musa Al Bik, Mossa Al Bique ou Ben Mussa Mbiki. (CHRISTOPHER:1982).
Localização geográfica de Moçambique
Moçambique, oficialmente designado como República de Moçambique, é um país localizado no sudeste do Continente Africano, banhado pelo Oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte; Malawi e Zâmbia a noroeste; Zimbabwe a oeste e Suazilândia e África do Sul a sudoeste. A capital e a maior cidade do país é Maputo. (CHRISTOPHER:1996)
A área foi reconhecida por Vasco da Gama em 1498 e em 1505 foi anexada pelo Império Português. Depois de mais de quatro séculos de domínio português, Moçambique tornou-se independente em 1975, transformando-se na República Popular de Moçambique pouco tempo depois. Após apenas dois anos de independência, o país mergulhou em uma guerra civil intensa e prolongada que durou de 1977 a 1992. Em 1994, o país realizou as suas primeiras eleições multipartidárias e manteve-se como uma república presidencial relativamente estável desde então.
Moçambique é dotado de ricos e extensos recursos naturais. A economia do país é baseada principalmente na agricultura, mas o sector industrial, principalmente na fabricação de alimentos, bebidas, produtos químicos, alumínio e petróleo, está crescendo. O sector de turismo do país também está em crescimento. A África do Sul é o principal parceiro comercial de Moçambique e a principal fonte de investimento directo estrangeiro. Portugal, Brasil, Espanha e Bélgica também estão entre os mais importantes parceiros económicos do país. Desde 2001, a taxa média de crescimento económico anual do PIB moçambicano tem sido uma das mais altas do mundo.
A única língua oficial de Moçambique é o português, que é falado principalmente por cerca de metade da população. Entre as línguas nativas mais comuns estão o macua, o Tsonga e o Sena. A população de cerca de 24 milhões de pessoas é composta predominantemente por povos bantos. A religião mais popular em Moçambique é o cristianismo, mas há uma presença significativa de seguidores do islamismo. O país é membro da União Africana, da Commonwealth Britânica, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da União Latina, da Organização da Conferência Islâmica, da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral e da Organização Internacional da Francofonia. (CASTRO:1978)
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