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O Poder Da Igreja Católica No Mundo Feudal

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Por:   •  2/10/2014  •  1.387 Palavras (6 Páginas)  •  448 Visualizações

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O poder da Igreja Católica no mundo feudal

O poder da Igreja Católica no mundo feudal deu-se através da sua forte estrutura política e econômica. Essa estrutura tinha como tarefa difundir a fé cristã; tarefa que executou de maneira efetiva e eficaz. A Instituição era a responsável pela vida cultural e religiosa e procurava controlar os valores.

A Igreja Católica teve papel preponderante na formação do feudalismo; além de grande proprietária de terras, estruturou a visão de mundo do homem medieval. Na realidade, foi a instituição que sobreviveu às inúmeras mudanças ocorridas na Europa no século V e, ao promover a evangelização dos bárbaros, concretizou a simbiose entre o mundo romano e o bárbaro.

Tal fato a tornou herdeira da cultura clássica, pois no universo medieval a Igreja Católica monopolizava o conhecimento. Sem dúvida alguma sua estrutura fortemente hierarquizada colaborou para que ultrapassasse todas as crises, concentrando o saber e o poder. Internamente havia uma divisão entre o alto clero, membros da nobreza que exerciam cargos de direção, e o baixo clero, composto por pessoas originárias dos seguimentos mais pobres da população. O comando de toda essa estrutura lentamente concentrou-se nas mãos do bispo de Roma, que se tornou papa no século V.

Para cumprir a missão de evangelização dos reinos bárbaros entre os séculos V e VII, parte do clero passou a conviver com os fieis, constituindo o clero secular, isto é, aquele que vive no mundo. Entretanto, com o tempo, parte dos religiosos se vinculou aos aspectos temporais e materiais do mundo medieval, ou seja, aos hábitos, interesses, relações, valores e costumes dos homens comuns, afastando-se das origens doutrinárias e religiosas.

Paralelamente ao clero secular surgiu o clero regular, formado por monges que serviam a Deus vivendo afastados do mundo material, recolhidos em mosteiros. São Bento organizou a primeira ordem monástica no ocidente, a ordem dos beneditinos, baseado na regra orar e trabalhar, que significa viver, na prática, em estado de obediência, pobreza e castidade. Na verdade, os mosteiros acabaram se tornando o centro da vida cultural e intelectual da Idade Média e também cumpriram funções econômicas e políticas importantes.

Entre os séculos XI e XIII a Igreja viveu diversas crises e mudanças. Contra a concentração de poderes materiais da Igreja surgiram, por exemplo, vários movimentos que questionavam alguns dogmas cristãos e por isso eram considerados heréticos. Os cátaros, valdenses, patarinos, entre outros, condenavam a riqueza da Igreja e não se submetiam à autoridade do papa. Os hereges foram combatidos com extrema violência pela Igreja Católica, principalmente após a organização do Tribunal do Santo Ofício, no século XII, o julgamento chamava-se Inquisição do Santo Oficio. Dessa crise surgiu uma reforma na Igreja Católica, promovida pelo papa Gregório IX, no século XI. Entre os pontos fundamentais estava a questão de que os senhores feudais não poderiam mais nomear os bispos de sua região, o fim do comércio de bens religiosos, a imposição do celibato clerical e os movimentos das cruzadas.

Na própria Igreja também existiam movimentos contrários ao seu envolvimento nas questões materiais e ao uso da violência contra os hereges. Eram os franciscanos e dominicanos, que pregavam voto de pobreza e por isso eram conhecidos como ordens mendicantes, que se misturavam ao povo, procurando demonstrar a vida pobre e sacrificada do cristão. No entanto, eles foram incapazes de realizar a moralização definitiva da Igreja. Pode-se considerar que toda movimentação contra as interferências daIgreja Católica no mundo material, iniciada na Idade Média, acabaram originando a grande divisão dos católicos no século XVI, com a Reforma Protestante.

A Historia da Idade Media

Marcada por uma série de considerações preconceituosas, a Idade Média compreende o período que parte da queda do Império Romano, até o surgimento do movimento renascentista. Longe de ser a chamada “idade das trevas”, esse período histórico possui uma diversidade que não se encerra no predomínio das concepções religiosas em detrimento da busca pelo conhecimento. É durante o período medieval que se estabelece a complexa fusão de valores culturais romanos e germânicos. Ao mesmo tempo, é nesse período que vemos a formação do Império Bizantino, da expansão dos árabes e o surgimento das primeiras universidades.

O Poder da Igreja Católica na Idade Média

A instituição dominante na Europa Ocidental, durante os séculos em que a civilização medieval alcançou seu apogeu, foi a Igreja Católica Romana. Embora não tenha conseguido o controle total sobre a vida das pessoas devido à resistência determinada dos poderes leigos, a Igreja, não obstante, exercia uma influência dominante. Era encarregada de muitas funções que o Estado Moderno considera como sua atribuição.

A ascensão da Igreja em sua posição dominante cobriu um período de muitos séculos. O caminho para sua grandeza foi aberto quando o imperador Constantino, com sua conversão, tornou o cristianismo a religião oficial do Império Romano. A partir de então, a Igreja cresceu rapidamente numa organização que abraçava a maior parte da Europa, partes do norte da África e o Oriente Próximo. Mas, gradualmente, apareceram

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