O Resumo sobre a História da Educação
Por: piedadeegas • 28/6/2022 • Trabalho acadêmico • 1.354 Palavras (6 Páginas) • 256 Visualizações
Resumo sobre a História da Educação
Educação na era primitiva
Entre as comunidades primitivas não existia escolas e nem métodos de educação sistematizados, no entanto existia educação influenciada pela religião, e tinha como objectivo “promover o ajustamento da criança ao seu ambiente físico e social”.
A educação na era primitiva tinha como o principal método a imitação, divido em duas fazes: 1ª fase – primeiros anos de vida (Imitação inconsciente); e 2ª fase – adolescência (imitação consciente).
Cerimónias de iniciação
As cerimónias de iniciação tinham como finalidades: promover valores como: moral, social, político, e religiosos. Nesta era os professores eram os feiticeiros, curandeiros e xamãs.
Educação na Grécia Antiga
A Grécia Antiga se destacava em sua economia, cultura e religião. A educação para os gregos possuía uma concepção distinta da actual. A educação grega era um modo de formação que buscava educar o corpo e a mente, a partir das actividades relacionadas com a cultura grega e sua filosofia.
A educação na Grécia antiga era distinguido em dois tipos: a educação ateniense e a educação espartana.
A educação ateniense tinha como objectivo “a formação integral, bom preparo físico, psicológico e cultural. Esta educação priorizava a formação intelectual visando a cidadania e fidelidade ao Estado.
Métodos de aprendizagem
- Até os 07 anos de idades estava acargo da família no entanto era cuidado pelas Amas. Após os 07 anos eram entregues aos pedagogos “escravos ou servos” que serviam como tutores.
- Dos 13 aos 16 anos, educação secundaria: música, exercícios físicos, literatura, matemática, geometria e astronomia. Seus professores nesta fase eram os “Didascolo (pessoa humilde e sem reparo).
- Dos 16 aos 18 anos, educação superior apenas para a camada de elite. Seus professores nesta fase eram os “Sofistas tais como Sócrates e Platão.
As meninas não recebiam educação formal, aprendiam apenas os afazeres domésticos.
A educação espartana era voltada para actividades militares. Tinham como objectivo principal de educação: formar soldados fortes, valentes e capazes para a guerra. Com prioridade na preparação física e não intelectual, não valorizava o senso critico, pois os jovens teriam que aprender a aceitar ordens dos superiores e falar somente o necessário.
Meninos: dos 07 anos – eram levados a uma espécie de escola para receber treinamento físico. Já os adolescentes o seu treinamento eram feitos com armas de guerra.
Meninas: formação para seres boas esposas.
A Educação Romana
É importante ressaltar que, diferentemente da cultura grega, teórica e reflexiva, a cultura romana é prática e voltada para a acção. Neste sentido, pode-se afirmar que a educação romana é pautada na prática utilitária, na moral militarista e na imitação.
O objectivo desta educação era a prática social, a concepção de direitos e deveres.
Na educação romana os professores eram os “Ludi-Magister (que trabalhava com escolas pautadas no divertimento, jogos, brincadeiras).
A Educação Medieval
Após a invasão dos bárbaros a cultura greco-romana esteve a ponto de ser destruída, o que não aconteceu graças a actuação da igreja crista.
Santo agostinho (354-430) tinha uma visão platónica “o órgão de aprendizagem e o logos ou metres-interior (auto-educação) que actua por iluminação divina”.
O objectivo da educação na idade média era pautada na religião, tinha como concepção a moral, o amor e a caridade. A educação torna-se algo secundário, o analfabetismo e a falta de cultura, tornou-se algo comum.
Neste período se regista o desaparecimento das escolas clássicas; surgem as escolas cristas; a igreja passa a controlar a educação; surge a escolastica (um conjunto de saberes e mais tarde torna-se um movimento intelectual preocupado em ensinar as concordâncias entre a razão e a fé).
No século XII, surgem as universidades. Em 1224, surge a primeira universidade em Nápoles Itália, leccionando os seguintes cursos: Medicina, Teologia e a Filosofia.
A educação Renascentista
O renascimento pode ser considerado um marco na vida do homem, onde houve a transição da idade média para a idade moderna. E a transição do feudalismo para o capitalismo, um processo amplo que, além do campo económico e político, também foi modificando valores, ideias, arte e tecnologia da sociedade europeia. O homem deixou de olhar tanto para o alto, em busca de Deus, passando a dar valor a si mesmo. O ser humano se redescobre como criatura e criador do mundo em que vive. Essa nova maneira de pensar e ver o mundo reflectiu-se nas artes, na filosofia e nas ciências.
A educação renascentista era elitista visava o homem burguês, os clérigos e a nobreza e não chegava as camadas populares, onde ela: exaltava os clássicos; buscava uma nova educação; se opunha a escolástica.
A educação Moderna
Nos séculos XVI e XVII, a sociedade passou por mudanças significativas, houve a queda do modo de produção feudal. Na educação neste período houve muitas mudanças, pois o era ensinado foi considerado obsoleto, alguns filósofos fizeram grandes descobertas na área da educação, deram um novo ordenamento a ciência.
Houve a divisão de dois grandes grupos, os católicos fieis e os protestantes, assim o controlo da educação passa a ser contestado. Sob orientação dos protestantes, vários estados começaram a organizar sistemas próprios de escolas. Já a igreja dominava também a ciência, havendo grande transformações tendo a contribuição de três grandes pensadores:
- Francis Bacon – método indutivo
- Galileu Galileu – só a experiencia permite ler e interpretar o livro da natureza.
- René Descartes – formulou as regras do método científico.
- João Amos Comênio (1592-1670) – foi o principal pensador da época a formular os princípios gerais da didáctica como: a finalidade da educação (felicidade eterna); conteúdo da educação – pansofia (conhecimentos de tudo para todos); método – indutivo (influenciado por Bacon).
A educação no Iluminismo
O pensamento iluminista surgiu no século XVII, que se fortaleceu com a Revolução Francesa, na época em que se buscava as liberdades individuais, contra a escuridão da igreja e a prepotência dos governantes. Na época do auge do iluminismo, Jean Jacques Rousseau, inaugurou uma nova fase da educação.
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