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O Saber Histórico Na Sala De Aula

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Por:   •  9/10/2014  •  1.309 Palavras (6 Páginas)  •  292 Visualizações

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AUTARQUIA EDUCACIONAL DE AFOGADOS DA INGAZEIRA – AEDAI

FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – FAFOPAI

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DA HISTÓRIA

DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA

Por que visitar museus;

Experiências e representações sociais: reflexões sobre o uso e o consumo das imagens.

Síntese apresentada ao professor Jefferson, como requisito à obtenção da nota desta segunda unidade pelo curso de pedagogia na referida instituição de ensino.

Afogados da Ingazeira – PE, 07/12/2012.

Por que visitar museus;

Experiências e representações sociais: reflexões sobre o uso e o consumo das imagens.

BITENCOURT, Circe (org.), et al. O saber Histórico na Sala de Aula: Por que visitar museus, Experiências e representações sociais: reflexões sobre o uso e o consumo das imagens. São Paulo: Contexto, 2009, 175 p., (Repensando o Ensino).

O texto a seguir trata da importância do museu para o processo de construção do conhecimento para a nossa realidade, principalmente para o público escolar, O segundo focaliza o universo midiático, onde vivemos permeado pelas imagens, num universo onde cada vez mais substituímos nossas experiências reais pelas representações dessas experiências. Um bombardeio contínuo de imagens em velocidade afasta-nos cada vez mais do mundo real e tende a diminuir o espaço temporal de nossas experiências.

Os autores apresentam no texto ‘Porque visitar museus’ algumas reflexões sobre a utilização de museus objetivando a transmissão e mediação de mensagens a partir de exposições museológicas que estão sendo reinterpretadas pelo público, com o qual futuramente pode-se trabalhar na construção dos discursos museológicos apresentados pelas exposições. Da mesma maneira, poder-se-á também desenvolver junto aos professores a ação educativa nos museus de forma a responder mais adequadamente às suas necessidades. Os museus são valorizados como espaço de veiculação, produção e divulgação de conhecimentos, onde a convivência com o objeto de estudo indique outros referenciais para desvendar o mundo, (dentro de seus limites). Os professores utilizam os museus para complementar as atividades em sala de aula. O contato com esses documentos materiais, a partir do suporte comunicativo das exposições permite-nos inserir questões relativas à constituição de uma memória e da preservação de um passado. Porem, na perspectiva dos autores Almeida e Vasconcelos a memória deve ser entendida enquanto objeto de conhecimento, no caso de um museu histórico, uma de suas principais funções é a de contribuir para o entendimento de sua construção e de sua representação no momento presente. Os museus tratados nesta obra (Museu de Arqueologia e Etnologia da USP e Museu Paulista) o primeiro oferece ao público escolar: visitas monitoradas, oficinas, material didático para empréstimo, conferências, e estágios formação. Ação educativa dar-se através de programas, sendo que dois deles é voltado para o publico escolar, tanto de professores como de alunos, é discutido questões sobre diversidade, temporalidade e territorialidade. Esta ação é desenvolvida por um grupo de educadores que atuam no âmbito da Divisão de Difusão Cultural, (nem a exposição nem a ação educativa realizada a partir dela pretendem construir uma representação do índio pré-colonial como nosso antepassado direto ou como um herói idílico, mas sim apresentar a existência da diversidade cultural entre os grupos indígenas em suas muitas manifestações, de aspectos de sua economia política ou religião). O Museu Paulista é um dos mais importantes do país e um dos mais visitados por amplas camadas da população. Este museu contribuiu e continua contribuindo para a reafirmação da construção da memória do Estado Nacional. Esse museu oferece duas grandes possibilidades temáticas para o trabalho do professor de História: Independência do país ou da história de São Paulo, sendo indispensável o trabalho prévio do professor (visita prévia). Segundo os autores, é possível que o museu aplique uma política de difusão, extroversão e comunicação museológica a visão de como os documentos foram produzidos e interpretados em seus distintos momentos, podendo propiciar ao público o conhecimento do processo histórico dentro de um museu de História.

Quanto ao texto subsequente ‘Experiências e representações sociais: reflexões sobre o uso e o consumo das imagens’ o autor Saliba mostra não apenas para o professor, mas todo aquele que lida com imagens que deve voltar-se para o lado mais invisível, frágil, onde talvez se encontrem os possíveis de um inconsciente visual de nossa época; vivemos numa espécie de intoxicação visual, na qual o conhecimento se reduziu ao ver, o estou vivendo substituiu o eu compreendo – e, quando não há nada a acrescentar as pessoas dizem: acredito nisto, pois vi na TV, dizia Jean-Jacques Rousseau

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