O que é o Holocausto
Relatório de pesquisa: O que é o Holocausto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luka2503 • 24/8/2014 • Relatório de pesquisa • 7.740 Palavras (31 Páginas) • 382 Visualizações
E.E. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
HOLOCAUSTO
Trabalho desenvolvido como exigência para a conclusão
do 3º ano do Ensino Médio, para disciplina de História.
Sob orientação do Professor
EMBU DAS ARTES
JUNHO 2012
Conteúdo
INTRODUÇÃO 3
O HOLOCAUSTO 4
A "SOLUÇÃO FINAL" 6
O MOSAICO DAS VÍTIMAS 8
GUETOS 10
AS CRIANÇAS DURANTE O HOLOCAUSTO 12
CAMPOS NAZISTAS 14
CAMPOS DE EXTERMÍNIO: VISÃO GERAL 16
AUSCHWITZ 18
CONCLUSÃO 24
BIBLIOGRAFIA 25
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o que foi o Holocausto. O genocídio, ou extermínio em massa dos judeus, que foi o ápice de uma década de graves medidas discriminatório contra eles.
Sob a liderança de Adolf Hitler, a perseguição e a segregação dos judeus foram implementadas afim da supremacia ariana reinar. Embora os judeus fossem seus alvos principais, os nazistas e seus colaboradores também perseguiram outros grupos por razões raciais ou ideológicas.
O HOLOCAUSTO
“Holocausto" é uma palavra de origem grega que significa "sacrifício pelo fogo". O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus. Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram "racialmente superiores" e que os judeus eram "inferiores", sendo uma ameaça à autointitulada comunidade racial alemã.
Duas famílias judias alemãs em uma reunião antes da Guerra. Apenas duas pessoas deste grupo sobreviveram ao Holocausto. Foto tirada na Alemanha, 1928.
— US Holocaust Memorial Museum
Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos (poloneses, russos e de outros países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento político, ideológico ou comportamental, tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.
Em 1933, a população judaica europeia era de mais de nove milhões de pessoas. A maioria dos judeus europeus vivia em países que a Alemanha nazista ocuparia ou viria a influenciar durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, os alemães e seus colaboradores já haviam assassinado dois entre cada três judeus europeus, em uma operação por eles denominada "Solução Final", que era a política nazista para matar todos judeus. Embora os judeus fossem as principais vítimas do racismo nazista, existiam também outras vítimas, incluindo duzentos mil ciganos, e pelo menos 200.000 pessoas com deficiências físicas ou mentais, em sua maioria alemães, que viviam em instituições próprias e foram assassinados no chamado Programa Eutanásia.
Conforme a tirania alemã se espalhava pela Europa, os nazistas e seus colaboradores perseguiram e mataram milhões de pessoas de outros povos. Entre dois a três milhões de soviéticos prisioneiros de guerra foram assassinados, ou morreram de inanição, enfermidades, negligência, ou maltrato. Os alemães queriam aniquilar a elite intelectual polonesa, judia e não judia, bem como levar cidadãos poloneses e soviéticos para o trabalho forçado na Alemanha e na Polônia ocupada, onde eles trabalhavam como escravos e muitas vezes morriam sob terríveis condições. Desde o início do regime nazista as autoridades alemãs perseguiram os homossexuais e outros grupos que se comportavam diferentemente das normas sociais vigentes, mesmo que fossem pacíficos. Os oficias da polícia alemã focalizaram seu trabalho de destruição contra oponentes políticos dos nazismos-comunistas, socialistas e sindicalistas e também contra descendente religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová. Muitas destas pessoas morreram como resultado de encarceramento e maus tratos.
No início do regime nazista o governo Nacional-Socialista criou campos de concentração para deter seus oponentes políticos e ideológicos. Nos anos que antecederam a Guerra as SS e as autoridades policiais prenderam um número grande de judeus, ciganos e outras vítimas do seu ódio étnico e racial naqueles campos. Para concentrar, monitorar, e facilitar a deportação futura da população judaica, os alemães e seus colaboradores criaram guetos, campos de transição e campos de trabalho escravo para judeus. As autoridades alemãs também estabeleceram um grande número de campos que exploravam o trabalho forçado de não judeus, tanto no chamado Grande Reich Alemão quanto nos territórios ocupados pela Alemanha.
Após a invasão da União Soviética, em junho de 1941, as Einsatzgruppen, unidades móveis de extermínio, e posteriormente os batalhões policiais militarizados atravessaram as linhas fronteiriças alemãs para realizar operações de assassinato em massa de judeus, ciganos, e autoridades governamentais do estado soviético e do Partido Comunista. As unidades das SS e da polícia alemã, apoiadas pelas unidades da Wehrmacht-SS e das Waffen-SS, assassinaram mais de um milhão de homens, mulheres e crianças judias, além de outras centenas de milhares de pessoas de outras etnias. Entre 1941 e 1944, as autoridades nazistas alemãs deportaram milhões de judeus da Alemanha, dos territórios ocupados e dos países aliados ao Eixo para guetos e campos de extermínio, muitas vezes chamados de centros de extermínio, onde eram mortos nas instalações de gás criadas
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