Os Efeitos das Guerras Sob à Medicina
Por: Alvarengama • 29/3/2020 • Artigo • 747 Palavras (3 Páginas) • 178 Visualizações
NOME: Mariana Leticia Alvarenga da Silva RM: 2° ADM
TITULO: Os Efeitos das Guerras sob à Medicina
Quando falamos de guerra, normalmente lembramos dos horrores deixado após ela, mas ao nos aprofundarmos notamos que ela está além de unicamente destruição .
Para Monjardino (2003 p81) ''A guerra foi a mão destruidora e, simultaneamente abria as portas à procura de novas soluções para velhos e novos problemas''. Ele via na guerra o avanço medicinal que antes dela era esquecido. Acentua no outro paragrafo a autora (...) aqueles que apanhou necessitavam agora ser cuidados''. E vê nisso então o porquê da evolução medicinal e a busca por curas.
Rui Pita e Leonor Pereira em sua pesquisa também veem avanços dados a Primeira Guerra Mundial, focando na revolução farmacológica, onde os números de produção de remédios e descoberta de novas fórmulas curativas aumentaram significamente. '' É sobretudo depois da grande guerra que os grupos terapêuticos se consolidam" afirmam em seu estudo.
Podemos, ao refletirmos sobre ambos trabalhos ter a percepção de que a Primeira Grande Guerra Mundial deixou rastros de feridos de guerra e pessoas infectadas, assim houve uma grande necessidade de evolução na medicina para alcançar a cota dos necessitados.
A penincilina ( Desenvolvida por Alexander Fleming em 1928) é um grande exemplo de medicamento pós primeira guerra que auxiliou muito nos cuidados dos combatentes prejudicados na guerra que viria a seguir.
A segunda guerra ainda mais devastadora que a anterior deixou explicita a necessidade de tratamento especializados principalmente por causa do poder de fogo e as armas quimicas extremamente destrutiveis.
Moraes, Lagos Atoé e Venter concluem que a 2° Guerra Mundial (...) foi o acontecimento histórico que mais contribuiu para a evolução da medicina(...) antes os medicamentos que eram criados para diminuir a perca de soldados por doenças passou a serem criados para prevenção.
Também discorrem sobre os medicamentos criados no campo de concentração nazista e afirmam ''Essas descobertas vem sendo estudadas, modificadas, adptadas e utilizadas para novas descobertas até os dias de hoje''. Muitos autores e cientistas ainda falam sobre o período do campo de concentração e que muitas barbaríes e torturas realizadas por medicos apesar de insanos foi evidentemente uma grande ajuda no estudo do corpo humano quanto a dores e o quanto de dor se é possivel agauentar , transplantes de orgãos e para testes clinicos de vacinas que são utilizadas até hoje.
Muitos experimentos crueis ajudaram inclusive os alemães durante aguerra para aguentar frios terriveis e a ter maior resistência corporal além de aumentar o tempo de funcionamento lógico do ser humano mesmo sem ter uma boa noite de sono.
''Como decorrência do desenvolvimento científico e tecnológico do pós-Segunda Guerra,aprofundou-se a separação entre as políticas e práticas de saúde pública,orientada sobretudo,nos modelos das campanhas de vacinação,controle e erradicação de vetores tornou-se crescentemente centralizada e hierarquizada, constituindo complexos aparatos institucionais para o combate a determinadas doenças.Por outro lado a assistência médica passou a girar em torno do hospital, ao mesmo tempo em que os gastos aumentavam continuamente nessa área. O cuidado tornava-se também cada vez mais especializado e fragmentado o que se refletia na organizaçaõ do ensino do próprio conhecimento em saúde''.
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