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POLITICA SOCIAL

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Por:   •  8/5/2014  •  1.119 Palavras (5 Páginas)  •  400 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO.

O texto sobre A Questão social de GARCIA, Lívia Oliveira; RAMOS, Vanessa Martins; BONADIO, Valderes Maria Romera faz um breve panorama histórico sobre a questão social no Brasil. Segundo os autores, ela se destaca no século vinte, por conta das grandes transformações econômicas, sociais e políticas que são afloradas pela industrialização na Europa - Nesta época os trabalhadores tomaram consciência da condição de exploração em que viviam. Surgiram assim, os sindicatos, partidos políticos, que por sua vez, problematizavam problemas reais que exigiam respostas do Estado, ante a exploração. É certo que, algumas medidas foram tomadas. As dificuldades encontradas, por essa classe fabril, e seus problemas, eram o ponto chave para a “questão social”.

Neste trabalho, serão abordados, de maneira sucinta, os rumos que a questão social tomou suas novas expressões sociais e suas discussões na contemporaneidade, com base nos textos lidos e outros pesquisados.

2. DESENVOLVIMENTO

O sistema colonial nos persegue, e esse seria um dos motivos para a surgimento tardio da questão social no Brasil. É infelizmente, como se o Brasil vivesse sobre a praga do trabalho escravo baseado na monocultura e no latifúndio de exportação sendo subordinado , pelos grandes centros da economia mundial.

O palco para as lutas, pelas condições sociais do trabalho, se insere no século XIX, alguns pesquisadores afirmam que no início, outros no meio. Pensemos na terceira década do século XIX. A questão social no Brasil passa a ser o que podemos chamar de elemento X, para os movimentos sociais.

Tendo o Estado reconhecido que a questão social, após alguns movimentos sociais é uma realidade, se posiciona, na década de 30, e admiti que esta pode ser um problema político. Ainda assim, o Estado não deixa de tratar alguns aspectos da “questão social” com repressão policial. Isto perduraria até hoje, pois manifestações sociais atuais são encaradas com a mesma repressão policial de anteriormente.

Sistemas de proteção social básico foram criados: legislação trabalhista, Institutos de Aposentadorias e Pensões e a CLT, ocorre também a “introdução” do Estado de Bem Estar Social, modelo da Europa Ocidental, em resposta à Questão Social.

Novas expressões da Questão Social, no Brasil, são inseridas no período de pós - guerra. O governo expandiu sua economia, em empresas estatais ou associações com capital privado e estrangeiro. Houve avanços sociais nas áreas de educação, saúde, assistência social, mas com políticas voltadas a classe trabalhadora incluída no mercado de trabalho, o que deixa de lado os desempregados trabalhadores rurais (que ainda nessa época havia um contingente grande), os informais.

A principal expressão da Questão Social passa a ser então a desigualdade social. Massas pauperizadas que necessitam de moradia (habitação) reforma agrária, condições mínimas de saúde, vivem em condições miseráveis sem que haja uma política social que garanta seus direitos. (GARCIA; RAMOS; BONADIO)

Enquanto a Europa estava caminhando para um serviço de bem estar social, No Brasil esse bem social não se consolidou.

Tendo mergulhado na Ditadura Militar de 1964 lutas sociais foram consideradas ilegais e reprimidas. A Questão Social foi incorporada ao regime autocrático como ação estratégica de manutenção da estabilidade política e social do país. Na década de 80 o modelo político e autoritário foi ampliado, e pode-se visualizar o aumento da desigualdade social. A Questão Social volta a se destacar na cena brasileira. Uma das respostas às lutas sociais foi a Constituição Federal 1988, período de transição democrática e garantiu alguns direitos sociais, conferindo caráter político a “questão social”. O neoliberalismo da nova expressão para a Questão Social. Alguns autores afirmam que não há novas questões sociais, pois esta continua ligada ao capitalismo. O trabalho ainda é precarizado e a mão de obra ainda não possui assistência social adequada. O desemprego se torna um pilar social, ainda existe a classe que explora e a explorada. O que ocorreu foi à sofisticação do capitalismo, para esconder que o ser humano é nada mais, nada menos do que uma moeda de troca, que com a inflação perde seu valor e precisa se reinventar para continuar dando lucro. O rico continua ficando mais rico, os pobres mais pobres, e o fenômeno da desigualdade

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