POVO BABILONICO
Artigos Científicos: POVO BABILONICO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: zadonai2011 • 6/9/2013 • 1.925 Palavras (8 Páginas) • 703 Visualizações
O povo Amorita de origem na região sul do deserto árabe, migrou para a o sul da Mesopotâmia e ocupou a cidade da Babilônia.
As disputas entre Babilônia(Sobe governo amorita) e as demais cidades-estados mesopotâmicas, além de outras ondas invasoras, resultaram numa luta quase ininterrupta até o século XVIII a.C., quando Hamurábi, rei da babilônia, que reinou entre os anos de 1728 a 1686 a.C., realizou a completa unificação, conseguindo dominar toda a região, desde a Assíria, na Alta Mesopotâmia, até a Caldéia, no sul, fundando o primeiro Império Babilônico. Rapidamente, a capital babilônica transformou-se num dos principais centros urbanos da Antiguidade, sediando um poderoso império e convertendo-se no eixo cultural e econômico da região do Crescente Fértil.
Hamurábi, um dos principais reis babilônicos.
Primeiro Império Babilônico
Durante o seu governo centralizador e autoritário, Hamurábi desenvolveu a cidade de Babilônia(que até então, era uma pequena cidade do Eufrates), que se transformou na capital de seu império e em um dos mais importantes centros urbanos e comerciais da Antigüidade. Além disso, Hamurábi foi responsável por um importante conjunto de leis talhadas em um monumento de pedra conhecido como o Código de Hamurábi ou Lei de Talião. Esse instrumento jurídico, de forma geral, determinava a execução de penas que se igualassem aos prejuízos causados por algum delito, falha ou acidente.
Hamurábi também empreendeu uma ampla reforma religiosa, transformando o deus Marduk, da Babilônia, no principal deus da Mesopotâmia, mesmo mantendo as antigas divindades. A Marduk foi levantado um templo ao qual foi erguido o zigurate de Babel, citado pelo livro de Gênesis como uma torre para se chegar ao céu.
Mesmo consolidando esse conjunto de leis e conduzindo o crescimento e a prosperidade do Império Babilônico, após a morte de Hamurabi, o império entrou em decadência principalmente por causa das rebeliões internas e novas ondas de invasões, como a dos hititas e a dos cassitas. A desorganização do Império Babilônico promoveu o surgimento de vários reinos menores rivais, propiciando a ascensão dos assírios, a partir de 1300 a.C.
No ano de 1300 a.C., os assírios foram responsáveis por subjugar todos os reinos que outrora eram dominados pelos babilônicos.
Nabucodonosor.
Somente no século VII a.C., a queda dos assírios em 612 a.c., mediante as investidas dos caldeus e medos possibilitou o reavivamento do Império Babilônico. Durante o governo de do Caldeu Nabucodonosor, a civilização babilônica viveu um período marcado por grandes conquistas militares e a execução de diversas obras públicas. Foi nessa época que os famosos Jardins Suspensos da Babilônia foram construídos, que figuram entre uma das principais construções arquitetônicas do Mundo Antigo.
Além disso, foi no governo de Nabucodonosor que os hebreus foram escravizados pelos babilônios. Esse episódio é marcado dentro da cultura judaica como o período do Cativeiro da Babilônia. Após a morte de Nabucodonosor, os persas realizaram a invasão da Babilônia.
Segundo Império Babilônico
Os caldeus, povos de origem semita, derrotaram os assírios e fizeram da Babilônia novamente a capital da Mesopotâmia.
Babilônia com a queda de Nínive tornou-se poderosa, virando a metrópole do oriente, com o progresso econômico foram erguidos templos, palácios, muralhas e os famosos jardins suspensos.
No centro da cidade foi erguida uma grande torre do templo, chamada “Zigurat”, que servia de posto de observação dos astros, pelos sacerdotes caldeus.
Assim nasceu o Império Neobabilônico, mais grandioso que o de Hamurábi, e mais de mil anos depois. Durante o reinado de Nabucodonosor (604 a.C. – 561 a.C.), o Segundo Império Babilônico viveu o seu apogeu. Foi a época das grandes construções públicas, como os templos para vários deuses, especialmente o de Marduk, as grandes muralhas da cidade e os palácios, a exemplo dos "Jardins Suspensos da Babilônia”, considerados pelos gregos como uma das maiores “maravilhas do mundo”.
Prisioneiros Judeus sendo levados para Babilônia.
Nabucodonosor também expandiu seu império, dominando boa parte da Fenícia, Síria e Palestina, e escravizando os habitantes do reino de Judá (Esdras, 20-1), que foram transferidos como escravos para a capital (“Cativeiro da Babilônia”).
O Segundo Império Babilônico não sobreviveu por muito tempo à morte de Nabucodonosor, sendo conquistado em 539 a.C. pelo rei persa Ciro I. A partir daí, a Mesopotâmia e seus domínios passaram a pertencer ao Império Persa.
Assírios x Babilônios
Dotados de um exército permanente, os assírios conseguiram dominar regiões que iam da região norte do Golfo Pérsico até o nordeste da África.
Ao longo o século VIII a.C., os assírios conseguiram empreender um período de expansão territorial seguido pelos reis Tiglat Falasar III, Sargão II, Senaqueribe e Assaradon.
Nesse processo de dominação dos povos mesopotâmicos, no entanto, os assírios tiveram que se deparar com a resistência dos babilônicos, povos do sul da Mesopotâmia fortemente representados pelas tribos dos caldeus e elamitas.
Ao longo do século VII a.C. , os caldeus conseguiram estabelecer forte pressão contra os assírios. Contando com a aliança dos elamitas, os caldeus procuraram pôr fim ao domínio assírio naquela região. No entanto, o forte preparo militar assírio acabou aniquilando a oposição dos elamitas.
O Rei Assurbanipal atacou o rei de Elam. A guerra com os elamitas foi longa e, em 639 a.C., os assírios venceram a última batalha. Toda a região de Elam foi destruída e a capital saqueada. O zigurate de Susa foi destruído e os templos, profanados e saqueados.
Nesse momento, abriu-se o contato com o povo medo, que contava com poderosos exércitos.
Nabopalassar,
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