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Povos Bárbaros

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Por:   •  13/9/2013  •  7.901 Palavras (32 Páginas)  •  944 Visualizações

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QUEM ERAM OS BÁRBAROS?

Os povos bárbaros eram de origem germânica e habitavam as regiões norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia, na época do Império Romano. Viveram em relativa harmonia com os romanos até os séculos IV e V da nossa era. Chegaram até a realizar trocas e comércio com os romanos, através das fronteiras. Muitos germânicos eram contratados para integrarem o poderoso exército romano.

Os romanos usavam a palavra “bárbara” para todos aqueles que habitavam fora das fronteiras do império e que não falavam a língua oficial dos romanos: o latim. A convivência pacífica entre esses povos e os romanos durou até o século IV, quando uma horda de hunos pressionou os outros povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano. Neste século e no seguinte, o que se viu foi uma invasão, muitas vezes violenta que acabou por derrubar o Império Romano do Ocidente. Além da chegada dos hunos, podemos citar como outros motivos que ocasionaram a invasão dos bárbaros: a busca de riquezas, de solos férteis e de climas agradáveis.

A expressão surgiu entre os gregos antigos, que chamavam de bárbaro qualquer estrangeiro. Os primeiros a serem "presenteados" com o termo foram os persas, por volta do século V a.C. Para os gregos, os idiomas guturais (com a maioria dos sons produzidos na garganta) dos persas tinham sons parecidos com "bar-bar-bar" - daí a origem da palavra. Mas a expressão ficou famosa mesmo por volta do século I a.C. quando os romanos passaram a chamar de bárbaros todos os povos nômades ou seminômades do norte da Europa que viviam além das fronteiras imperiais. Nos relatos dos inimigos romanos - poucos grupos bárbaros sabiam escrever, os bárbaros entraram para a história como sujos, sanguinários, primitivos e incontroláveis. Mas o fato é que eles eram relativamente civilizados, morando em pequenas aldeias, cultivando cereais e criando gado. Esses povos viveram numa boa com os romanos até o século IV, quando uma horda de hunos vindos do leste invadiu a Europa, pressionando os outros povos a entrar pelas fronteiras do Império Romano. A sucessão de invasões tem seu ápice no ano 476, quando o último imperador é deposto e um chefe bárbaro assume o título de rei de Roma. Por meio do contato com os romanos, muitos povos bárbaros absorveram sua cultura e seu idioma, o latim. Como cada uma dessas tribos falava latim de maneira diferente, surgiram ao longo do tempo várias línguas diferentes, ainda que aparentadas, como o espanhol, o francês e o nosso português. A formação de reinos e a divisão política da Europa que a gente conhece hoje também começaram a nascer na época das invasões bárbaras.

Os bárbaros eram povos que não possuíam a cultura Greco-romana. Esses povos migraram em direção ao Ocidente, primeiramente no século III, se estabelecendo nas fronteiras do Império Romano do Ocidente. Muitos foram utilizados como soldados do exército romano. No século V, uma nova migratória, invadiu o Ocidente. Desta vez, os povos bárbaros fugiam dos hunos. Essa invasão acarretou na queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C.

OS POVOS BÁRBAROS

Lista de povos bárbaros

• Alanos

• Anglos

• Alamanos ou Suábios

• Burgúndios

• Cartagineses

• Celtas

• Francos

• Frísios

• Germanos

• Godos * Ostrogodos * Visigodos

• Hérulos

• Hunos

• Lombardos

• Lusitanos

• Rúgios

• Saxões

• Suevos

• Tribos Teutônicas

• Vândalos

• Vikings

ALANOS

Os Alanos constituíam um povo com origem no nordeste do Cáucaso, entre o rio Don e o mar Cáspio. Pontuaram entre os povos que penetraram o Império Romano tardio no período das migrações dos povos bárbaros, migrando em direção ao ocidente nos séculos IV e V.

Em 360, os hunos destruíram o seu império, obrigando muitos a atravessar a Europa até a península Ibérica (em 409). Nesta migração, acabaram por se juntar aos Suevos e aos Vândalos que ocuparam simultaneamente com estes a Hispânia.

Os Alanos que permaneceram a nordeste do Cáucaso passaram a designar-se por Tártaros. Aqueles que se estabeleceram na península Ibérica fundaram um reino na Lusitânia, sediado em Pax Julia, a atual cidade de Beja, em Portugal, chefiado por Adax , que foi destroçado em 418, obrigando-os a seguir para o norte da África onde sob os reis Gunderico e Genserico, fundam o Reino dos Vândalos e dos Alanos, que seria extinto no século VI, com a dominação bizantina.

Os Alanos eram um grupo nômade iraniano entre os povos sármatas, pastores nômades prontos para a guerra de diversas origens, que falavam uma língua iraniana e compartilhavam, num sentido amplo, de uma cultura comum.

ANGLOS

Os Anglos são uma palavra inglesa moderna usada para se referir ao povo germano cujo nome deriva-se da antiga região cultural de Ânglia, um distrito localizado em Schleswig-Holstein (Alemanha). Os anglos foram um dos maiores grupos a fixar-se na Britânia no período pós romano, fundando diversos reinos da Inglaterra Anglo-saxônica e instalando-se na Ânglia Oriental, Mércia e na Nortúmbria no século V d.C. e seu nome é raiz do nome "Inglaterra".

ALAMANOS

Os Alamanos eram um povo germânico ocidental, assim denominado pelos romanos, o povo de todos os homens. Eles próprios, entretanto, preferiam chamar-se de Suábios. Desde o século III, tentaram infiltrar-se pela fronteira romana do Reno-Danúbio. Séculos afora persistiram nessa pressão colonizadora, sendo, porém, sempre contidos, principalmente pela oposição dos Francos. Tal resistência fez com que os Alamanos se desviassem e se concentrassem nas atuais regiões da Alsácia, Lorena, Baden-Württemberg e a Suíça.

Os Alamanos eram uma aliança militar de tribos germânicas habitando a região em torno do alto rio Meno, onde hoje é a Alemanha. A aliança

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