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PROTECÇÃO DA VIDA HUMANA

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Por:   •  28/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.003 Palavras (9 Páginas)  •  264 Visualizações

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Jacqueline

Capitulo XVI

INTRODUÇÃO

Moralidade Internacional: Ao discutir o tema da moralidade internacional devemos nos precaver contra os dois extremos, que consistem alternativamente em exagerar ou minimizar a influencia da ética sobre a política internacional, quando negamos que os políticos e os diplomatas se deixem levar por coisa alguma que não sejam considerações de poder material .

PROTEÇÃO DA VIDA HUMANA

Proteção da vida humana na paz.

A politica internacional , pode ser definida como um esforço continuo no sentido de defender e ampliar o poder de uma determinada nação, além de manter sob observação, ou reduzir, o poder de outras nações.

(O poder relativo das nações depende, contudo, com também já foi por nos apontado, da quantidade e da qualidade de seres humanos , termos do tamanho e da qualidade da população, do tamanho e da qualidade de seu estabelecimento militar, da qualidade do governo e, de modo mais particular, da diplomacia. Vista como uma série de tarefas técnicas, em que não se cogita de considerações morais, a politica internacional deveria considerar como um de seus legítimos propósitos a redução drástica, ou até mesmo a eliminação, da população de uma nação rival, de seus mais proeminentes lideres militares e políticos e de seus mais hábeis diplomatas, (E realmente, quando a politica internacional era considerada exclusivamente como uma técnica, sem qualquer significação moral, para o proposito de manter e ganhar poder, tais métodos eram empregados rotineiramente sem escrúpulos morais.)

De acordo com seus arquivos oficiais, a República de Veneza de 1415 á 1525, planejou ou tentou consumar cerca de 200 assassinatos para atender aos objetivos de suas politicas externas.

(1514 um individuo chamado João de Ragusa propôs envenenar qualquer pessoa selecionada pelo governo de Veneza, por um salario anual de mil e quinhentos ducados o governo Veneziano contratou o Homem “ a titulo experimental “ como diríamos hoje, e pediu-lhe que mostrasse o que poderia ele fazer com o imperador Maxmiliano. Nessa mesma época, os cardeais costumavam trazer os seus próprios mordomos e vinhos para um jantar de coroação papal, com receio de que, não agindo do desse modo, pudessem ser envenenados. Conta-se que esse costume chegou a ser empregados amplamente em Roma, sem que o anfitrião se sentisse ofendido. Hoje tais métodos não são mais usados em larga escala para atingir fins políticos, embora os motivos para emprega-los ainda estejam tão presentes como quando prevaleciam as praticas desse gênero.) OBS: Na conferencia de Teerã, Stalin suscitou o tema da punição a ser imposta aos alemães após a guerra.

‘ O Estado-Maior alemão tem de ser liquidado, disse ele. Toda a força dos poderosos exércitos de Hitler dependiam de cerca de 50 mil oficiais e técnicos. Se eles fossem reunidos e fuzilados no final da guerra, o poderio militar alemão seria extirpado. Achei que, sobre isso, seria correto dizer: ‘O Parlamento e o público britânico jamais aceitarão as execuções em massa. Mesmo que, devido a paixão da guerra, eles permitissem que elas fossem iniciadas, não tenho duvidas de que eles se voltariam violentamente contra os seus responsáveis, logo que a primeira carnificina fosse concretizada. Que os soviéticos não tenham duvida quanto a este ponto.’

Contudo, Stalin, talvez só por pilhéria de mau gosto, continuou com o assunto. ‘ Cinquenta mil tem de ser fuzilados’, disse ele. Fiquei profundamente aborrecido e disse: ‘Eu preferia ser levado ao jardim e fuzilado agora mesmo, a manchar minha honra e a do meu país com tal infâmia.’”

Proteção da vida humana na guerra.

Em tempo de guerra, algumas limitações morais semelhantes são impostas a política internacional. Elas dizem a respeito a civis e combatentes, incapazes ou não desejosos de combater.

(Desde o tempo da Idade Média , considerava-se que os beligerantes, tanto nos termos da ética como direito, tinham a liberdade de matar todos os inimigos, fossem ou não membros das forças aramadas, ou de trata-los do modo como julgassem apropriados. Homens, mulheres e crianças eram muitas vezes abatidos pela espada ou vendidos como escravos pelo vencedor, sem que disso resultassem quaisquer reações morais negativas).

Finalmente, a consciência moral de grandes grupos, dentro de uma nação em guerra, podem revoltar-se contra inegáveis e flagrantes violações de limitações morais e legais, no que diz respeito a conduta da guerra.

(Tais grupos podem fazer demonstrações contra guerra e recursar-se a apoiá-la, com o que estarão testemunhando a existência de uma consciência moral consciente de limitações morais).

Condenação moral da guerra.

O fim da Segunda Guerra Mundial , constituem ilustrações impressionantes de uma modificação fundamental na atitude geral com respeito a guerra. Foi de modo especial na recusa de considerar seriamente a possibilidade de uma guerra preventiva, sem pensar na sua possível conveniência em vista de interesse nacional, que a condenação moral da guerra, como tal, se manifestou no mundo ocidental em épocas recentes.

(Caso ocorra guerra, ela terá de vir como se fosse uma catástrofe natural ou um ato perverso de uma outra nação, e não como a culminação, prevista e planejada, de sua própria atividade política externa. Talvez somente desse modo possam entender (se é que podem mesmo) as maldades que envolve a violação da norma moral de que não deveria haver qualquer tipo de guerra.)

Moralidade internacional e guerra total

Em nossa era, a guerra assumiu um caráter total em quatro diferentes aspectos:

1- Com respeito à parcela da população engajada em atividades essenciais á condução das hostilidades;

2- Relativamente á parcela da população afetada pela maneira como são conduzidas as hostilidades ;

3- Com respeito á parcela da população que se sente completamente identificada, em suas convicções e emoções, com a maneira como são conduzidas as hostilidades;

4- Com respeito aos objetivos da guerra.

(A guerra moderna constitui, em boa parte, um embate em que se apertam botões, travando anonimamente por pessoas que jamais viram seu amigo, morto ou vivo, e que jamais saberão quais e quantos indivíduos elas mataram. Nem a vitimas, por seu turno, verão jamais o rosto do adversário. Á única conexão

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