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Preeminência Inglesa no Brasil

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Por:   •  31/10/2013  •  Tese  •  1.679 Palavras (7 Páginas)  •  447 Visualizações

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ReRESUMÃO – PEB – 1ª AVALIAÇÃO

1º Texto: “Preeminência Inglesa no Brasil”

Autor: Alan K. Manchester

- Se diferencia dos outros autores por não possuir uma postura nacionalista.

- Utiliza cartas diplomáticas – fontes do aparelho institucional

- Visão de fora do Brasil

- Interesse dos EUA no Brasil.

O autor americano Alan Manchester é um historiador tradicional. Sua obra Preeminência Inglesa no Brasil tem enfoque no indivíduo, no aparelho do Estado e na Inglaterra como ponto-chave para a independência brasileira.

Sua obra clássica, de caráter narrativo, faz uma análise da política e a importância fundamental que a Inglaterra teve na formação do Brasil em termos políticos, econômicos e culturais. Não há no texto projeto científico, ao passo que o autor não procura entender, explicar e problematizar os fatos. Suas fontes são exclusivamente diplomáticas.

Livro de grande importância escrito em 1933, no entanto pouco utilizado. Extingue-se dos analistas de Polex, ao não se deixar induzir por nacionalismos, como por exemplo, amado Cervo o faz. Em sua concepção, para entender Polex é necessário entender um posicionamento no cenário internacional já estabelecido no momento, rassaltando também que a Polex não tem haver com relações sociais, mas sim com agentes políticos.

Ressalta a importância dos detalhes dos estadistas, momentos, tratados, anos, nomes, etc, marcando cronologicamente os fatos, contudo não relaciona esses aspectos com acontecimentos mais amplos. Sobressalta o papel do indivíduo como agente das relações, da história. Tem um ponto de vista descritivo, considerando os aspectos de personalidade dos personagens como fator decisivo aos fatos históricos decorrentes.

Cabe os espacialistas em política externa, entender e explicar as relações, a história dos países e porque eles sucederam da maneira que se sucederam, buscando ser o mais imparcial possível. Alan Manchester, no entanto, traz um olhar de fora, com uma tendência a sobrevalorizar a importância inglesa.

O enfoque de sua obra mostrar a subordinação do Brasil, subordinação esta herdada de Portugal, em relação a Inglaterra, mostrando portanto a forte preeminência da Inglaterra até a década de 1920 no Brasil, ou seja, mostra a prevalência da Inglaterra na política externa brasileira, uma vez que a Inglaterra temia que a Alemanha se sobressaisse em relação ao Brasil (mas o maior rival era o EUA).

A Inglaterra, possuia uma posição econômica altamente privilegiada. O país cobrava um preço alto para reconhecer a independência do Brasil, por exemplo, exigia que o Brasil abolisse o tráfico de escravos, e afetava suas vatanges comercias ao estabelecer uma tarifa máxima de 15 % sobre as mercadorias importadas da Inglaterra. A autonomia do Brasil não é absoluta, ao passo que existe impedimentos e limitações no acordo de independência, no entanto, de fato o Brasil dita regras e normas em várias regiões do país.

Texto 2 – História da política exterior do Brasil

Autor: Amado Cervo

- Defensor dos interesses brasileiros

- análise sintética de autores cenceituados política externa até 1844 é um ato de independência/ soberania

- contextualização mundial para entender a correlação de forças no mundo.

- A Lei Eusébrio de queiroz para ele foi um rutura nacional.

O autor possiu ligação forte com o Itamarati. Responsável pelos paradigmas da Polex no Brasil no século XX.

Década de 1970, com a transferência do Itamarati para Brasília, surge o curso de graduação de Relações internacionais em Brasília criado por historiadores: UNB. Por sua vez, a UNB possui uma grande carga de pesquisa tradicional, sendo frequentada por muitos diplomatas.

Algumas das característica de Amado Cervo ao se posicionar em sua obra são: adotar uma postura nacionalista, patriota, defendendo o Brasil, insere adjetivos em seu conteúdo, faz análises engajadas, contextualiza as datas, não é crítico, minimiza a presença da Inglaterra no Brasil (encarado muitas das vezes como sendo um equívoco), e não considera o país como um “fantoxe” das vontades e pressões inglesas.

São aboradadas datas, fatos, momentos, com centralidade nos nomes, nas ações e tratados. Por outro lado, não se problematiza a sociedade, não aborda profundamente os interreses, como por exemplo, interesses dos fazendeiros e grupos sociais são postos de lado, apenas cita-os de uma maneira mais abrangente, além de ir contra todas as explicações dadas acerca desse assunto no séc XIX.

Sua obra tem enfoque nas relações exteriores dentro da diplomacia, o objeto de estudos é dado através das ações diplomáticas brasileiras no mundo. Dessa forma, quem faz política externa brasileira segundo o autor são os cônsules, diplomatas, embaixadores, ministros.

Em 1851, a Inglaterra fez uma exposição no Palácio de Cristal em Londres para demostrar que era uma grande potência em realção ao Parque Industrial do mundo, ou seja, seu poder era pautado na Insústria. Isso condiciona as posições, limitações tanto do Brasil como de outros países, vetando sua projeção internacional.

A Inglaterra é portanto, a única detentora da fronteira tecnológica, liderando a industrialização mundial, demostrando por exemplo, através de seus navios e canhões que a grande dominação do mundo (tal demostração se deu principalmente n 1ª e 2ª Guerra Mundial). É capaz de ditar as normas intelectuais no séc XIX, molda e pressiona a política exterior brasileira, como por exemplo, não permite que o país avançe sobre a África, evitando o seu expansionismo.

A política externa brasileira é posta como tendo autonomia, entretanto, ela foi pressionada pela Inglaterra para conter seus planos. Pois, o Brasil não podia perder contratos com a Inglaterra, essa relação era dependente e ao mesmo tempo conflituosa. Por exemplo, necessitava continuar exportando café para lá, assim, é dependente da mesma, no que tange comércio, economia, segurança, etc. A Inglaterra trazia modernidade para o Brasil, via produtos, simultaneamente, impedia do país se auto desenvolver industrialmente.

Texto 3 – Relações Exteriores do Brasil I (1808 – 1930)

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