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Proclamação da República do Brasil

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Por:   •  18/11/2013  •  Seminário  •  619 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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A Proclamação da República do Brasil ocorreu no dia 15 de novembro de 1889 e foi o momento em que o regime republicano foi instalado no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império e acabando com a soberania de Dom Pedro II, imperador do Brasil naquele tempo.

A Proclamação da República ocorreu no Rio de Janeiro, a antiga capital do Império, por um grupo de militares liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca, que deu um golpe de estado no Império.

Origem da Proclamação da República

Durante a Guerra do Paraguai, os militares brasileiros acabaram tendo contato com combatentes de outros países, o que os levou a aprofundar o conhecimento em outros regimes políticos. Então, os militares começaram a criar um interesse muito grande pelo ideal republicano e a Guerra só evidenciou o quanto suas carreiras eram desvalorizadas, pois não tinham autonomia nenhuma, uma vez que eram comandados pelo Imperador.

Hino da Proclamação da República

A letra do Hino da Proclamação da República foi escrita por Medeiros de Albuquerque, enquanto a música foi composta por Leopoldo Migue.

Hino à Proclamação à República do Brasil

Seja um pálio de luz desdobrado.

Sob a larga amplidão destes céus

Este canto rebel que o passado

Vem remir dos mais torpes labéus!

Seja um hino de glória que fale

De esperança, de um novo porvir!

Com visões de triunfos embale

Quem por ele lutando surgir!

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora

Tenha havido em tão nobre País...

Hoje o rubro lampejo da aurora

Acha irmãos, não tiranos hostis.

Somos todos iguais! Ao futuro

Saberemos, unidos, levar

Nosso augusto estandarte que, puro,

Brilha, ovante, da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!

Se é mister que de peitos valentes

Haja sangue em nosso pendão,

Sangue vivo do herói Tiradentes

Batizou este audaz pavilhão!

Mensageiros de paz, paz queremos,

É de amor nossa força e poder

Mas da guerra nos transes supremos

Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!

Do Ipiranga é preciso que o brado

Seja um grito soberbo de fé!

O Brasil já surgiu libertado,

Sobre as púrpuras régias de pé.

Eia, pois, brasileiros avante!

Verdes louros colhamos louçãos!

Seja o nosso País triunfante,

Livre terra de livres irmãos!

...

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