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Projeto politico pedagógico PPP

Por:   •  2/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  655 Palavras (3 Páginas)  •  224 Visualizações

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No início do ano letivo de 2006, a Profª Aline de Morais Nogueira começou a trabalhar em caráter de substituição com uma turma de Maternal. Foi um grande desafio, pois ela já havia trabalhado com crianças de Educação Infantil, mas por curtos períodos e as mesmas já haviam feito o processo de adaptação.

“Mas a vida nos coloca desafios para serem vencidos e para que possamos aprender e crescer com eles”. – Diz.

Foi então que após o início do ano letivo, a diretora da escola em que lecionava comunicou a entrada na turma de uma aluna com dois anos e meio, portadora de autismo.

“Fiquei desesperada, pois não me considerava preparada para receber esta criança tão nova e com cuidados tão especiais, dos quais não fazia nem idéia do que seriam”. Relata.

A mãe da criança, no seu direito garantido por Lei, queria que a filha frequentasse a escola regular e não abria mão disso. Desde então, ela começou a frequentar as aulas e no início, foi um sufoco para a professora. Algumas crianças por serem muito novas choravam com medo da aluna. Outras imitavam seus movimentos repetitivos, como bater com a cabeça nas coisas (parede, mesa, etc), achando que ela estava brincando.

“Cheguei ao ponto de desistir da sala, não sentia segurança no que estava fazendo, pois poderia estar prejudicando-a e às outras crianças. Foi neste momento, que encontrei PARCEIROS, pessoas especiais com espírito elevado, que nos compreendem e nos dão apoio emocional e humano”. Relembra.

Refere-se a diretora que soube compreende-la e não a julgou como incapaz.

A diretora procurou o Serviço de Apoio Pedagógico Itinerante (SAPI), da Secretaria Municipal de Educação. Ela conversou com o pessoal da Escola Municipal de Educação Especial (Emesp) Profª Jovita Franco Arouche e buscou parcerias para auxiliar com aquela criança que estava ali e precisava de toda a atenção.

“Com todo esse apoio, nossa pequena criança começou também a se adaptar à sua nova rotina, já tão turbulenta desde cedo. Esse pequeno anjo, que se chama Maria Laura, começou a frequentar as aulas duas vezes por semana por 1 hora”.

Segundo a Professora, esse horário ficou definido pela psicóloga da Emesp com o consentimento da mãe, que por sua vez compreendeu que a Maria Laura é apenas um bebê e precisava de descanso, pois já fazia várias atividades durante a semana: (fonoaudiólogo, atendimento com o pessoal da Emesp na sala de estimulação, hidroterapia, exames médicos, entre outros).

Atualmente os alunos sabem o dia e a hora que a garota irá chegar e a recebem com amor. Todos vão até o portão para recebê-la. Mesmo sem ela interagir com eles, Maria Laura os olha de um modo especial.

“Eu aprendi e cresci com sua chegada. Aprendi que não devemos julgar pelo que achamos e cresci muito, pois compreendi que o novo é algo que nos aparece como Divino e surge em nossas vidas para mostrar o quanto somos pequenos diante dela e que sempre há tempo para aprender e evoluir.

Hoje, vejo o quanto minha sala progrediu. Eles a tratam como um “bibelô”, que precisa de cuidados especiais. Ela está a cada dia mais linda, já não tem comportamentos como tinha no início e com seu jeito especial, me conquistou totalmente”. - Afirma Aline e conclui:

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