REPETÊNCIA E FRACASSO ESCOLAR
Por: Alexia Brito • 21/5/2018 • Projeto de pesquisa • 1.070 Palavras (5 Páginas) • 262 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
CURSO DE HISTÓRIA
REPETÊNCIA E FRACASSO ESCOLAR: RESULTADO DE UM SISTEMA ARCAICO
Alexia Thallessa Brito da Silva
Linha de pesquisa: Educação, Ambiente escolar e Exclusão
São Luís
2017
1 JUSTIFICATIVA
A elaboração desta pesquisa partiu da tentativa de conhecer e entender as influências da afetividade docente, reconhecer a dificuldade dos alunos. Visa a formação de educadores competentes e responsáveis, logo são estes que influenciam e contribuem para a formação do senso-crítico do aluno, e assim os tornando cidadãos autônomos. Na atualidade, problemas como indisciplina e abandono escolar, vem sendo estudados como conceitos relacionados à falta de afetividade docente.
Apresentam-se conceitos, definições e ferramentas necessárias às e/ou alterações do método tradicional de ensino. Como grande dos profissionais, o professor precisa fazer ajustes permanentes em suas ações. Mas o professor, como o médico, o cirurgião, o performer de palco, muitas vezes lida com situações que não se repetem nem podem ser cristalizadas no tempo, aguardando um insight ou discernimento de nova alternativa de ação (NAMO, 2000, p.104).
Inquestionavelmente o público alvo deste projeto são estudantes de licenciaturas, setores como o social, intelectual, corporal e claro aos sentimentos e emoções. Cabe ainda destacar desenvolvimento desde projeto, que é centrado no empenho de caráter científico ao qual a pesquisa pretende apresentar.
No que concerne à relevância social da pesquisa, uma vez obtidos resultados em vista, poder-se-á contribuir para educação e aprendizagem no ensino e, principalmente, na relação professor-aluno.
Segundo Guiomar Namo de Mello (1983),
[...]mecanismos de seletividade poderosos. Sua natureza e qualidade são de teor tal que contribuem para o fracasso escolar das crianças de origem social econômica desfavorecida, ainda que grande parte desse fracasso se deva sem dúvida à pobreza material da qual essas crianças são vítimas. Nesse sentido, essas condições escolares contribuem para reproduzir a desigualdade social, por meio de um duplo mecanismo: o primeiro é a exclusão dos mais pobres da escola, o segundo, a legitimação dessa exclusão na medida em que o aparecer apenas técnico do modo de operar da escola dissimula seu sentido político. (1983)
Pouco tem sido feito para mudar para melhor o quadro do fracasso escolar. Além do que, há sérios indícios de que também pode haver problemas nas escolas e no sistema educacional.
2 PROBLEMÁTICA E DELIMITAÇÃO DO OBJETIVO DE PESQUISA
A problemática da referida pesquisa está voltada para relação entre alunos e docentes, sobretudo no âmbito do ensino médio. Buscando aperfeiçoar o método de ensino e influenciar o senso-crítico individual, Célia Regina Haydt afirma que: “É no contexto da sala de aula, no convívio diário com o professor e com os colegas, que o aluno vai paulatinamente exercitando hábitos, desenvolvendo atitudes, assimilando valores”. (2006, p.55).
A escola adota um caráter íntimo e pessoal de produzir conhecimento mais elaborado e científico. Georges Gusdorf (2000), citado por Haydt (2006, p.56), afirma que a escola é “um local de encontros existenciais, da vivência das relações humanas e da veiculação e intercâmbio de valores e princípios de vida”.
No interior das instituições que a pesquisava visa centrar-se, de modo a analisar o convívio entre professor e docente e verificar como ocorre a relação até hoje, início do século XXI.
Segundo Abreu e Masetto,
o papel do professor desponta como sendo o de facilitador da aprendizagem de seus alunos. Seu papel não é ensinar, mas ajudar o aluno a aprender; não é transmitir informações, mas criar condições para que o aluno adquira informações; não é fazer brilhantes preleções para divulgar a cultura mas organizar estratégias para que o aluno conheça a cultura existente e crie cultura. (1980, p.11)
O professor é um agente de transformação social e, para isso, é necessário que se proponha a ter uma participação ativa no processo pedagógico e questione o sentido social e político de suas atividades como docente.
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