RESENHA DE ARQUEOLOGIA DA AMAZÔNIA
Por: Di Reis • 9/4/2017 • Trabalho acadêmico • 629 Palavras (3 Páginas) • 706 Visualizações
RESENHA DE ARQUEOLOGIA DA AMAZÔNIA (PAG. 7 A 21)
DIEGO DA COSTA REIS
EDUARDO GOES NEVES
EDUARDO NEVES é doutor em arqueologia pela Universidade de Indiana (EUA) e professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP e do programa de pós-graduação em arqueologia da mesma faculdade. É também professor do programa de pós-graduação em arqueologia na Universidade do Centro da Província de Buenos Aires, na Argentina.
O trabalho de Eduardo Góes Neves perpassa a temática de uma análise e considerações arqueológica na Amazônia, no qual é considerada por muitos, em algumas vezes, como um lugar inabitado, sem povoamento, que necessitavam de uma supremacia no seu progresso, pois a Amazônia seria um lugar que era formado por matas fechadas, aonde não se desenvolveria uma sociedade complexa. Com isso Eduardo Góes tenta quebrar este mito com o desenvolver deste trabalho, quebrando algumas colocações ao ter percepções acerca dos estudos apresentados.
Na introdução desse trabalho, Eduardo Góes Neves, analisa a questão tanto populacional, como sua densidade demográfica na Amazônia e sua crescente nos períodos do século XVI e XVII, assim com as grandes descobertas europeias que está presente nesta parte do continente. Logo o autor expõe a decrescente populacional, visto que o motivo não era a adaptação (condições climáticas e sobrevivência) mas, as diversas formas de vivencia como problemas de doenças e uma certa dificuldade de entender a riqueza que a floresta tinha na grande fauna, assim como na produção de remédios caseiros, também a borracha, isso no século XVIII.
Na análise que tem como tema o “meio físico”, o autor busca descrever a estrutura em grande análise profunda e pequena análise do território, geograficamente, vendo a dimensão da região já que é colocada por Eduardo Gomes como quase a extensão da Europa, por ter suas demarcações abrangendo em um mapa demonstrativo alocando as proximidades do Peru, Equador, Venezuela, a Guiana francesa, assim como suas proximidades. Mostra também as características dos rios amazônicos, fazendo comparação com o rio Nilo do Egito, mostrando a parte do qual banha as aguas, também visto a variação de diversos rios, como o encontro de rios denominado como pororoca, as aguas barrentas, a doce e a salgada
Eduardo Góes perpassa desmistificar diversos mitos, como os solos amazônicos terem terras bem elevadas e vegetal para o plantio, o processo de habitação na Amazônia do qual o autor descreve que se teve a ocupação humana, a forma de trabalho que era a pesca, o trabalho agrícola, a produção da cerâmica, sendo algo muito antigo, de povos que eram vistos como ribeirinhos ao serem moradores próximos dos rios, para facilitar o encontro com as aguas e a utilização da mesma.
É visto também que o interesse político e estreito da Amazônia é algo peculiar, já que havia desmatamentos; a briga pela riqueza natural da Amazônia que eram cada vez maiores, visto que em Belém e Manaus, havia o processo de urbanização já que a intenção era desmatar e fazer frente a projetos de interesses pessoais como empresas, multinacionais, assim como casas e terrenos particular. O autor propõe que possamos voltar no tempo para se verificar a natureza ou o ponto de origem da região amazônica, visto a habitação da população local desta região, para que possamos, até então compreender, ou aplicar, métodos que possam ser viáveis, de maneira ampla e mais eficaz para considerações e ações atuais. Portanto esta leitura vem a mostrar a pesquisa e delimitação feita pelo autor no estado do Amazonas assim como dados colhidos pelo mesmo, a partir das análises e estudos feitos na região que se teve poucos estudos por pesquisadores durante os estudos para com esse tema.
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