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Reavolução Inglesa

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Por:   •  17/2/2015  •  940 Palavras (4 Páginas)  •  201 Visualizações

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Pré-Condições para a Revolução Inglesa

Considerando as revoluções de 1640 e de 1688 como parte de um processo, pode-se afirmar que a Inglaterra atingira, no século XVII, um notável desenvolvimento econômico, tendo sido a atuação da monarquia absolutista um elemento importante nesse processo. Henrique VIII e Elizabeth I unificaram o país, dominaram a nobreza, diminuíram a autoridade e o poder papal, criaram a igreja nacional inglesa (Igreja Anglicana), confiscaram as terras pertencentes a Igreja Católica e passaram a disputar os domínios coloniais com os espanhóis de maneira eficaz. Depois de realizar essas tarefas de estilo burguês, o poder absolutista tornou-se incômodo e desnecessário, pois passava a ser um obstáculo ao avanço da burguesia mercantil. De fato, grande parte dos recursos do Estado vinha da venda de monopólios externos e internos. Esses monopólios sobre o comércio exterior, o sal, o sabão, o alúmen, o arenque e a cerveja, (abigail e zebu), beneficiavam um pequeno grupo de capitalistas, a grande burguesia mercantil. Prejudicavam, porém, a burguesia comercial que não tinha a liberdade para seu comércio, e os artesãos, de modo geral, porque pagavam mais caro por gêneros básicos de alimentação e produtos indispensáveis a sua atividade. Ao mesmo tempo, a garantia dos privilégios das corporações de ofício impediam o aumento da produção industrial, pois limitavam a entrada de novos produtores nas áreas urbanas.

A Revolução Gloriosa ocorrida em 1688, no século XVII (século que vai de 1601 até 1700), representou a segunda manifestação da crise do regime monárquico e absolutista (Antigo Regime) da época histórica que chamamos de Moderna (História Moderna). O poder monárquico, na Inglaterra, foi severamente limitado, cedendo a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento, e, como conseqüência, tendo sido instalado o regime parlamentarista inglês, que permanece até hoje. Esse processo teve início com a Revolução puritana de 1640 (a primeira manifestação de crise do regime monárquico absolutista inglês) e foi completado com a Revolução Gloriosa de 1688. Ambas, contudo, fazem parte do mesmo processo revolucionário, o que nos leva a optar pela denominação Revolução Inglesa do século XVII e não Revoluções Inglesas, como se fossem dois movimentos distintos. Na medida em que esse movimento revolucionário do século XVII criou as condições indispensáveis para a Revolução Industrial do século XVIII, limpando o terreno para o avanço do capitalismo, deve ser considerado a primeira revolução burguesa da história na Europa, antecipando em cento e cinqüenta anos a Revolução Francesa.

Durante o seu reinado de 3 anos, o rei James II (Português: Tiago) tornou-se vítima da batalha política entre catolicismo e protestantismo, bem como entre os direitos divinos da coroa e os poderes políticos do parlamento.

O principal problema de James II, considerado pela maioria dos ingleses, era ser católico , o que o limitava perante ambos os partidos do parlamento (os tories - conservadores e os whigs - liberais). Qualquer tentativa de reforma tentada por James era vista como suspeita.

James foi perdendo seu prestígio por algumas políticas consideradas indesejadas, como a criação de um exército permanente e a tolerância religiosa (desde Henrique VIII que os católicos foram discriminados). Enquanto que o seu irmão e predecessor, Carlos II de Inglaterra, tinha feito o mesmo, ele não tinha sido abertamente católico como Jaime.

A questão degradou-se em 1688 quando teve um filho (James Francis Edward Stuart, conhecido como "the old pretender"). Até ali, o trono teria

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