Reino
Resenha: Reino. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gte54664teebbb • 15/10/2013 • Resenha • 374 Palavras (2 Páginas) • 221 Visualizações
njkhkEm seu governo, Afonso I avançou as fronteiras do Congo para o norte e para o leste; transformou a venda de prisioneiros em monopólio real, cobrando taxas através de chefes locais de confiança e foi o principal fornecedor de escravos para os traficantes portugueses.
Mas logo esses traficantes passaram a ignorar as rotas controladas pelo rei congolês. O reino tributário de Ndongo, na futura Angola, passou a atrair os que queriam fugir a esse monopólio, desviando impostos do rei e enriquecendo outros chefes locais.
Foi quando Afonso I escreveu ao rei português D.João III, em 1526, denunciando que o tráfico ilegal estava despovoando grandes áreas de seu reino, fomentando guerras entre vizinhos e aprisionando até nobres congoleses, em disputas internas, para vender como escravos.
A escravidão se inicia Com intenção de fortalecer seu reino o rei Affonso enviou cartas ao rei de Portugal pedindo que ele enviasse missionários, médicos e professores para seu país. De Portugal, porém vieram principalmente traficantes interessados em conseguir pessoas para escravizar e vender. Ao perceber-se disso Affonso enviou várias cartas para o rei de Portugal pedindo que fosse proibido o comércio de africanos, mas o rei na deu ouvidos a ele e o trafico continuou intenso.
Portugal domina o Reino do Congo Com a morte do rei Affonso, o Reino do Congo continuou servindo de sementeira para o tráfico de humanos. Em 1665, os congos tentaram uma revolta antilusitana, mas foram vencidos por tropas liderada pelos portugueses, que passaram, então, A dominar o Congo.
Afonso I incrementou o comércio do cobre com os portugueses, aumentou a riqueza do reino, garantiu o apoio de nobres importantes à sua coroa e permitiu a aquisição de mercadorias europeias, aprofundando a desejada aculturação da elite local.
Mas o principal item desse intercâmbio logo passou a ser o comércio de escravos, diante dos descobrimentos do Novo Mundo e da necessidade cada vez maior de mão-de-obra extensiva e barata para colonizar imensos territórios.
E os portugueses encontraram o mercado de escravos em pleno crescimento, ao chegarem ao Congo, em função de intermináveis conflitos regionais. A submissão de populações em guerras de expansão era uma praxe que permitia aos reis africanos fortalecer seus exércitos, multiplicar os servidores do Estado e ampliar a riqueza pessoal com a venda de cativos.
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