Relações Entre Economia, Desenvolvimento Tecnológico E Desenvolvimento Humano Na Idade Moderna E Idade Contemporânea

CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO / EAD

GRADUAÇÃO COMPUTAÇÃO, LICENCIATURA

Lucimere Aparecida Alves

ANTROPOLOGIA, ÉTICA E CULTURA:

Atividade Portfólio Ciclo 02

BELO HORIZONTE

2022

RELAÇÕES ENTRE ECONOMIA, DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E DESENVOLVIMENTO HUMANO NA IDADE MODERNA E IDADE CONTEMPORÂNEA

No entanto, ao longo da história humana, as pessoas pensaram sobre sua existência de forma diferente, mas com algumas limitações. A antiguidade e a Idade média são caracterizadas pelo domínio, oposição, mas a mesma estrutura na sociedade. Os papéis sociais entre homens e mulheres eram bem definidos, as características da escravidão e do governo da guerra eram recorrentes, e o poder econômico na Idade Média era um desejo do indivíduo (e da população) porque, como visto desde a antiguidade, a segurança e a liberdade eram garantidas de acordo com Bauman, ou seja, sobreviver. Outra característica que permanece, apesar de transformada, é o mito de que o sobrenatural como figura dominante será fruto do exercício do poder dos antigos faraós e ganhará poder e novos disfarces junto com o cristianismo na Idade Média.

Um momento de grande mudança no pensamento e no comportamento social ocorrerá no primeiro período dos tempos modernos. O Renascimento revelaria a racionalidade do pensamento, o cientificismo, o antropocentrismo e o humanismo, transformando e consolidando conceitos incluindo público e privado; os seres humanos não mais obedeciam a Deus, nem eram obrigados a participar de comunidades religiosas. No segundo período da modernidade, esses conceitos foram mais prevalentes, a separação de poderes contribuiu para a expansão do mercantilismo, que levou ao surgimento da burguesia e da economia capitalista; a igreja perdeu poder, as famílias acumularam bens relacionados e as divisões de classes foram enfatizado e status social, a manufatura foi substituída pela indústria.

No século XVIII teremos a Revolução Industrial, posteriormente a Revolução Francesa; a industrialização é um movimento de suposto desenvolvimento tecnológico, econômico e social às custas da exploração da mão de obra humana, neste período as condições de trabalho são precárias e antes o que era o papel social do homem, provedor da família, passa a ser função de todos, mulheres, crianças e também idosos (as perdas ambientais e humanas são evidentes com o passar do tempo). A Revolução Francesa, cujo lema é "liberdade, igualdade e fraternidade" representa o peso do pensamento iluminista. O movimento consegue a aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, através da Assembleia Nacional Constituinte, em 1789, que definem leis e regras que garantem a integridade do ser social, (podemos observar, existe a crescente da burguesia e os benefícios destas revoluções são voltadas para os grupos da aristocracia) consolidação do "penso, logo existo" de Descartes e do "ter define o ser", em defesa do liberalismo e do empreendedorismo aparecem alguns pensadores como John Locke, Montesquieu, Voltaire, etc. E o empirismo é um conceito novo na análise da existência humana.

Na idade contemporânea, graças à biologia de Darwin e à psicologia de Freud, houve um grande progresso teórico. Segundo Darwin, a luta pela existência é a lei da vida (Reich, 1972, p. 244), a “luta pela existência nada mais é do que a sobrevivência que, como já mencionado, se baseia na ideia de liberdade e segurança, segundo Bauman. Tanto a psicologia quanto as ciências sociais ganham espaço e estruturar descobertas importantes na compreensão das pessoas. A sociedade industrial cria novas experiências e atende a outras necessidades. Nesse período teremos fragmentação do conhecimento científico e religioso, dificuldade de diálogo que dá origem a uma crise de valores, pois há a necessidade de superar o passado sem saber exatamente como fazê-lo. A sociedade tem cada vez mais características individuais e competitivas, o