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A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO: Crescimento e desenvolvimento humano

Por:   •  15/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.595 Palavras (7 Páginas)  •  458 Visualizações

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FACULDADE FAPAL

MATHEUS OLIVEIRA DA SILVA

A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO

Crescimento e desenvolvimento humano

Professor: Victor

Turma: EF1- 32

Tocantins – Palmas

2019

A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO

  • Introdução

A discussão sobre a natureza versus o meio ambiente, também conhecida como hereditariedade versus ambiente ou nativismo versus empiricismo, é uma das mais antigas e centrais questões teóricas tanto da psicologia quanto da filosofia. Entretanto, o que fica claro após a leitura de A Criança em Desenvolvimento é que ao observarmos o crescimento das crianças, faz-se necessário para a compreensão do funcionamento do desenvolvimento das mesmas, explorarmos tanto os fatores biológicos como também os culturais, bem como a interação ocorrida entre ambos, para a partir de então, explicarmos o que permanece e o que muda. Afinal, como enfatiza a autora, tanto o fator hereditário quanto o meio são essenciais e paralelos.

  • Natureza e Meio Ambiente

Existem pelo menos duas maneiras para se observar as influências entre natureza e meio ambiente. Uma delas é procurar padrões de interações comuns e normativos entre natureza e meio ambiente, outra forma é atentar-se variações que ocorrem de criança para criança nas interações natureza/meio ambiente: o efeito diferenciado que o mesmo ambiente acarreta em crianças diferentes. Uma referência importante é o estudo da vulnerabilidade e resistência das crianças. Para Horowitz, a vulnerabilidade ou resistência inata interage de acordo com o caráter facilitador do meio. Compreende-se que o mesmo ambiente surte efeitos diferentes, de acordo com as capacidades ou qualidades infantis.

  • O Lado Natureza da Equação

  • Inclinações e Limitações Inatas

A noção de idéias inatas, de Descartes, não desapareceu totalmente do nosso pensamento. A versão mais moderna disso é o conceito de “inclinações inatas”, às vezes expressas como “limitações” ao desenvolvimento. O argumento não é o de que os bebês nascem sabendo muitas coisas, ou possuem conceitos inatos, mas o de que o bebê está “progamado” de alguma maneira para prestar mais atenção a certos tipos de informações, ou objetos. Por exemplo, Dan Slobin (1985b), que estuda a aprendizagem inicial da linguagem, propõe que as crianças nascem com certos “princípios operadores” que governam a maneira pela qual eles escutam e tentam compreender o fluxo de sons que chega a elas. Um desses princípios de acordo com Slobin é a tendência a prestar especial atenção aos inícios e finais das cadeias de som. Da mesma forma, no estudo das habilidades perpceptuais dos bebês, vários pesquisadores e teóricos enfatizaram “regras inatas através das quais os bebês observam” (Haith, 1980), tais como prestar atenção ao movimento ou mudanças entre claro e escuro. Diferentemente de Descartes, ou atuais teóricos não propõem que esses pradrões inatos de respostas sejam o final da estória; em vez disso, eles são vistos como o ponto de partida. O que então se desenvolve é um resultado da experiência filtrada através dessas inclinações iniciais. Mas essas inclinações limitam o número de caminhos desenvolvimentais possíveis (Campbell & Bickhard, 1992).

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  • Maturação

A natureza pode moldar processos após o nascimento também de outras maneiras, mais claramente através da programação genética, que determina sequências inteiras do desenvolvimento posteiror. Arnold Gesell (1925; Thelen & Adolph, 1992) empregou o termo maturação para descrever esses padrões sequenciais de mudança geneticamente programados, e este termo ainda é utilizado uniformemente hoje em dia. Mudanças no tamanho e na forma corporais, mudanças nos hormônios na puberdade, mudanças nos músculos e ossos, e mudanças no sistema nervoso, todas elas podem ser programadas desta maneira.

O timing (o momento no tempo) dessas mudanças puberais difere de um adolescente para o outro, mas a sequência básica é essencialmente a mesma em todas as crianças. Tais sequências, que começam na concepção e continuam até a morte, são compartilhadas por todos os membros da nossa espécie. As instruções para essas sequências são parte da informação hereditária especifica que é transmitida no momento da concepção.

Em sua forma pura, como Gesell descreveu, o desenvolvimento maturacionalmente determinado vai ocorrer independentemente de prática ou treinamento. Vocês não precisam praticar o crescimento dos pêlos púbicos; não precisam ser ensinados a caminhar. De fato, seriam necessários esforços quase hercúleos para impendir que essas sequências se desdobrassem. Mas mesmo os teóricos maturacionais convictos concordam que a experiência tem algum efeito. Esses padrões maturacionais poderosos, aparentemente automáticos, requerem um mínimo de apoio ambiental, como uma dieta adequada de oportunidade de movimentos e experimentação.

  • Genética do Comportamento

Existem duas maneiras básicas de procurarmos a influência genética num determinado traço. Podemos estudar gêmeos idênticos e fraternos, ou podemos estudar crianças adotadas.

Os gêmeos idênticos possuem exatamente o mesmo padrão genético, porque se originam o mesmo óvulo fertilizado. Os gêmeos fraternos se desenvolvem a partir de óvulos separados, fertilizados separadamente. Portanto, eles não são mais semelhantes do que qualquer outro par de irmãos, com a exceção de terem compartilhado o mesmo ambiente pré- natal e crescerem no mesmo nicho seqüencial dentro da família. Se os gêmeos idênticos acabassem sendo mais parecidos um com o outro em qualquer traço dado do que os gêmeos fraternos, isso seria uma prova da influência da hereditariedade nesse traço.

Uma variante ainda mais poderosa da estratégia dos gêmeos é estudar gêmeos que foram criados separados um do outro. Se os gêmeos idênticos ainda forem mais parecidos um com o outro numa determinada dimensão, apesar de terem crescido em ambientes diferentes, nós temos evidências ainda mais claras de uma contribuição genética para esse traço.

  • O Lado Meio Ambiente da Equação

Os conceitos sobre o lado meio ambiente desta antiga disputa também se tornaram consideravelmente mais sutis e complexos. Uma análise particularmente útil do impacto potencial do ambiente é a de Richard Aslin, que sugere cinco modelos de influência.

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