República Chega Ao Brasil
Trabalho Universitário: República Chega Ao Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SofiaStein • 14/8/2013 • 1.094 Palavras (5 Páginas) • 772 Visualizações
A REPÚBLICA CHEGA AO BRASIL
• O LONGO GOVERNO DE D. PEDRO II
o governo de D. Pedro II, de 1840 a 1889, foi o mais longo da história do Brasil independente. Durante cerca de trinta anos, o imperador reinou numa situação de relativa estabilidade política, proporcionada principalmente pelo desenvolvimento econômico trazido pelas vendas de café para o exterior.O crescimento da economia brasileira durante o Segundo Reinado manifestou-se na construção das primeiras ferrovias no pais, na instalação de industrias de bens de consumo, como de tecidos de algodão, concentradas principalmente na Bahia, Minas Gerais e na cidade de Rio de Janeiro, e no aumento populacional urbano.
1870 – Iniciou-se a crise do regime monárquico e se intensificou nos anos de 1880.
* Monarquia -> Sistema político onde que o governo é exercido por um individuo (rei). Dom Pedro II
*República ->Forma de governo onde que um ou vários indivíduos são eleitos pelo povo exercerem o poder por tempo determinado. Presidente era escolhido pelo “povo”.
A QUESTÃO ESCRAVISTA
O trabalho escravo acompanhou os quatro séculos de formação econômica, política e social do Brasil. A escravização dos africanos contribuiu para a formação de grandes fortunas, tanto nas mãos da aristocracia rural brasileira quanto, nas mãos de traficantes e dos governos europeus. A extinção do trabalhado escravo no Brasil só ocorreu no final do século XIX, quando todos os países da América já haviam substituído pelo trabalho livre.
1850 – Ocorreu o primeiro golpe contra a escravidão, com a proibição do tráfico negreiro decretada pela Lei Eusébio de Queiroz.
1860- o movimento pela abolição ganhou força no país, depois da Guerra do Paraguai (1864-1870), quando militares de negros foram libertados das fazendas para combater nas fileiras do exercito brasileiro.
No entanto elites brasileiras resistiam à idéia da abolição. Mesmo no Oeste Paulista, onde o solo fértil e a riqueza do café favoreciam o emprego do trabalho livre, os cafeicultores queriam estender ao máximo a escravidão no país temendo a queda da produção agrícola.
ABOLIÇÃO LENTA E GRADUAL
As elites agrárias temiam que a campanha abolicionista gerasse uma revolta generalizada dos escravos, como ocorreu no Haiti em 1793. Nessa pequena ilha do Caribe, colonizada pela França escravos e libertos organizaram uma rebelião que resultou na independência da ilha, no fim da escravidão e na expulsão da elite colonial do poder. Os proprietários alegavam que o fim da escravidão os levaria a ruína, pois perderiam um patrimônio em que tinham investido muito dinheiro. A grande influência dos fazendeiros na Câmara, no Senado e no governo monárquico decidiu os rumos da abolição no Brasil. Ela seria lenta, gradual e segura, ou seja, sem riscos para os privilégios dos grupos dominantes. Foram instituídas duas leis da legislação abolicionista no Brasil:
•Lei Rio branco (Lei do Ventre Livre)
•Lei Saraiva- Cotegipe(Lei dos Sexagenários)
JOAQUIM NABUCO
Foi um dos mais importantes críticos da escravidão no Brasil.
Jornalista, advogado e parlamentar, Joaquim Nabuco deixou duas obras importantes sobre o Brasil do Segundo Reinado e sobre sua luta contra a escravidão, O abolicionismo e Um estadista do império.
Destacou-se como defensor da monarquia liberal, projeto que continuou apoiando mesmo depois da proclamação da república.
CRESCE A CAMPANHA ABOLICIONISTA
Em 1885 a campanha abolicionista tornou-se mais intensa. Associações e clubes voltavam-se contra a escravidão, fazendo propaganda aberta e levando fundos para a compra de cartas de alforria.Intelectuais,jornalistas,advogados, profissionais liberais e mesmo fazendeiros aderiam a causa abolicionista. Os jornais defendiam abertamente a causa, que a cada dia ganhava mais adeptos.
As fugas de escravos tornaram-se cada vez mais freqüentes.Ativistas, entre eles filhos da elite cafeeira, organizavam grupos para ajudar escravos a fugir das fazendas, conduzindo- os a lugares seguros, como por exemplo, a cidade de Santos. Nessa cidade do litoral paulista, escravos fugidos formaram o quilombo do Jabaquara, que chegou a reunir cerca de 10 mil moradores.
Nas fazendas do interior paulista, onde as experiências com o trabalho livre comeram na década de 1840 já havia mais imigrantes nas lavouras do que cativos. Muitos proprietários sem condições de impedir as fugas tomaram a iniciativa
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