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Resenha Republica Estados Unidos

Por:   •  3/9/2019  •  Resenha  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  212 Visualizações

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Taylor inicia a discussão apresentando os “Gentlemen”, homens de classe social elevada, conexões familiares e educação de ponta, que desejavam continuar dominando o poder nos Estados Unidos. Ele discute que poucos desses homens visavam o empoderamentos dos pobres, tampouco libertar os escravos ou garantir os direitos das mulheres. Apesar desse grupo não ter visado as demandas da população da época, eles dependiam do apoio popular para permanecer no comando do território e, por isso, tinham que convencer a população de que aa revolução iria melhorar as oportunidades.

Por conta desse cenário de insatisfação onde os “Gentlemen” continuavam a galgar os melhores postos e contratos, o republicanismo ganhou notoriedade visto que era uma oportunidade para o povo de diminuir os privilégios do grupo em questão. Durante a guerra, muitos homens de classe média conseguiram enriquecer ao reivindicar cargos de liderança nos comitês dos “Patriots”, dessa forma esses homens criaram uma grande rivalidade com os “Gentlemen” já que esses pregavam a necessidade de um modo polido e adequado aqueles que governassem.

Com relação as constituições, os “Patriots” buscavam evitar a ambiguidade da legislação inglesa, causada pela falta de sua escrita, já que acreditavam ser essa a fonte de corrupção no poder executivo. A maior parte das constituições dos estados americanos começavam com uma declaração de direitos humanos, visando a preservação das liberdades individuais, a propriedade, liberdade de expressão, entre outras. Nelas houve também uma diminuição dos poderes dos governadores, que exerceriam o cargo em um período menor e, muitas vezes, sob a fiscalização de conselhos de estado.

Apesar de defender a soberania do povo, os responsáveis pela redação das constituições defendiam que apenas homens com propriedades poderiam ter o direito ao voto. Segundo eles, pessoas de baixa renda e trabalhadores assalariados poderiam vender seus votos aqueles de quem dependiam. Além disso, o autor coloca que, se comparado com os padrões modernos, esses novos governos não poderiam ser considerados democráticos, já que essa condição de voto abrangia menos de um terço dos adultos, visto que mulheres, negros e pessoas de baixa renda estavam excluídas desse direito.

Na Pensilvânia, por exemplo, houve de inicio um apelo muito democrático: a condição de voto dependia apenas da comprovação de residência de um ano no território e o pagamento de qualquer imposto. Ao invés de apenas um governador, o estado dispunha de um executivo plural, composto por doze homens eleitos pela população. Elegiam também os xerifes e excluíram a necessidade de um Senado. Porém a partir subversões dos conservadores, o voto foi negado a todo aquele que não jurava respeitar a constituição do Estado.

É nesse momento que o autor aponta a forma como os conservadores buscaram, no Republicanismo, uma forma de mascarar seu elitismo. Visavam tirar a credibilidade dos legisladores apontando-os como corruptos e apoiavam a divisão de poderes como a essencial do Republicanismo.

Durante a Guerra de 1783, o comércio americano sofreu uma grande decaída. Muitos americanos morreram, as plantações foram destruídas e muitos comerciantes americanos estavam em dívida com os britânicos. As quitações foram realizadas de forma árdua, com o pagamento em dinheiro e por meio do confisco de terras.

Houve, ao mesmo tempo, aumento dos impostos referentes a guerra, levando os estados a imprimir papel moeda, o que causou um aumento da inflação e uma dificuldade enorme para aqueles menos favorecidos. Para reduzir esse efeito, os governantes estabeleceram

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