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Resenha do livro: Uma Breve História dos Estados Unidos

Por:   •  18/6/2018  •  Abstract  •  2.337 Palavras (10 Páginas)  •  331 Visualizações

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O autor começa o livro descrevendo a chegada de Colombo e sua frota à

América. Inicialmente, eles navegaram no oceano Atlântico rumo ao oeste, e

após cinco semanas sem contato com terra firme Colombo decidiu mudar sua

rota e seguir os pássaros rumo à Sudoeste. Ele acreditava que o mundo era

menor do que os geógrafos pensavam, e com isso, ele pediu para o rei João de

Portugal financiasse uma expedição. O rei negou, então o navegador levou

essa ideia para a Espanha e o rei Fernando aceitou o financiamento.

A partida se deu em agosto de 1492, e a chegada, na América do Norte, em

12 de outubro. Apesar dos Vikings terem chegado a América séculos antes, a

Europa e a América não eram conectadas, uma vez que a população que

chegara no século X não conseguiu manter seus assentamentos. Em 1492 a

civilização mais complexa na América do Norte se encontrava no vale do

México, se autodenominavam mexicas, também chamada pelos espanhóis em

anos posteriores como Astecas.

Após conhecer a terra e ter contato com os nativos, Colombo conseguiu

vestígios que o império Mexica possuía grande quantidade de ouro, e trocava

com eles por ensinamentos e objetos de sua cultura. Com essa informação,

Colombo volta à Espanha divulgando a quantidade de metal precioso na

região, importante fator para a colonização anos mais tarde.

Após a notícia correr a Europa, Vasco Núñez de Balboa, até então um

desconhecido, conquistou nações indígenas e os encorajou a se unirem a ele

para conquistar novos territórios na América Espanhola, fazendo fama e

fortuna. Por fim, Hernán Cortés, unido com uma nação local, Tlaxcala,

derrubou a nação dos astecas com mais de 100 mil habitantes, com seus

canhões, cães de guerra e cavalos, mas a varíola o ajudou nessa conquista

porque a varíola matou uma grande porcentagem dos habitantes.

Nos 150 anos seguintes a colonização se intensificou. Com a ascensão de

polos econômicos nas 13 colônias, que usavam o mesmo sistema plantation,

os novos colonos da região do México encontraram a primeira competição na

América. A importação de negros na região das colônias do sul mostrava

quanto deram importância para a produção agrícola na região.

Durante esse período, o iluminismo americano começou a despontar,

principalmente com os ideais de Benjamin Franklin, com os primeiros discursos

sobre republicanismo e abolicionismo, que influenciou toda a América a lutar

pela independência e contra a escravidão no século seguinte.

A Inglaterra, responsável pelas colônias, começou a entrar em guerra com

países como a Holanda, que também desejava controle de nações na América

do Norte. Em paralelo, Espanha, França e nações indígenas remanescentes

lutavam pelo território. A Espanha formou sua colônia da Flórida até a América

do Sul, tomando o controle de regiões francesas, que se limitaram ao Norte.

Por fim, a Inglaterra triunfou sobre as outras nações, com uma vitória custosa,

mas gloriosa.

O elevado custo da guerra também elevaram os impostos, para pagar as

dívidas. Os colonos, na ponta final da linha de comércio, eram os que mais

sofriam, e por isso, protestavam. A taxação foi aliviada, a não ser por um

produto: O Chá. Por anos o convívio foi harmonioso, até 1773, quando

manifestantes, com medo do aumento progressivo dos impostos, jogaram ao

mar o Chá britânico que chegava à cidade de Boston. Esse evento foi crucial

para o começo da Revolução americana nos anos seguintes.

Thomas Jefferson, em 4 de Julho de 1776, selou o destino dos então formados

Estados Unidos da América, o primeiro movimento de independência na

América superou até mesmo uma guerra com seus colonizadores. A bravura

de George Washington em batalha também foi vital para que a força das

colônias se mantivesse íntegra durante toda a guerra, enquanto uma

endividada Inglaterra tinha que usar muito dos seus esforços e recursos para

travar batalhas em outro continente.

A formação de uma república presidencialista era algo novo para os agora

denominados Norte-americanos. O conflito entre estados maiores e menores e

o controle de recursos e impostos geraram tensões na câmara por anos,

apenas em 1786, com a oficialização do Dólar e da renegociação de dívidas

que a situação econômica se apaziguou. Em compensação, as disputas

políticas entre federalistas e republicanos começaram uma tradição de

alternância e brigas no poder.

O agora presidente Thomas Jefferson teve que mediar a tensão entre

federalistas e o ideal de liberdade norte-americano.

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