Resenha do Documentário vale dos Esquecidos, Maria Raduan 2012 72 minutos de Duração

Universidade Federal Rural de Pernambuco[pic 1]

Historia e Cultura Indígena

Professor: Bruno Romero Ferreira Miranda

Rafael da Silva Pimentel

Resenha do documentário  vale dos Esquecidos, Maria Raduan 2012 72 minutos de

Duração.

No inicio do documentário a autora deixa em suspenso, uma comparação entre sua experiência em ver uma queimada no Mato Grosso e quando estava na Amazônia. A diante  ela ressalta que os mesmo conflitos existentes no mato grosso são equivalentes na Amazônia. Poceiros querendo um pedaço de terras, grileiros roubando terra, índios sendo expulsos de suas terras fazendeiros defendendo “suas” Terras e o estado demorando para tomar uma decisão a respeito da crise. E nessa narrativa que se passa o documentário que vem mostra o conflito por terra em regiões da  Fazenda Suiá-Missú igualmente parecido com os quais autora se deparava na Amazônia. O documentário tem uma forma de mostra a situação existente em que a tenta mostrar  a visão de cada lado envolvido, buscando  entender a disputa por terra colocando-se no lugar de índios, posseiros, fazendeiros e sem-terra num região distante do Brasil em guerra consigo mesmo durante boa muito tempo.

O local o qual é fruto de muita disputa é considerado um dos grandes latifúndios do Brasil durante a década de 70. Muito pela politica de estado da época. A região Conhecida como Fazenda Suiá-Missú, tinha uma área  equivalente a 100 vezes a ilha de Fernando de Noronha. A fazenda com proporções de país foi criada a partir de um financiamento de US$ 30 milhões dado pela Sudan a um grupo empresarial. A transação só foi possível graças a um documento da SPI,que Hoje em dia é a FUNAI,que atestando a inexistência de índios na região, o que não era verdade. Posteriormente os índios que “não existiam” foram expulsos de sua terra. Durante o processo de “desenvolvimento” da Amazônia e processo de concessões de terra para multi – nacionais  o governo esqueceu de fato dos verdadeiros donos, esses índios foram obrigados a irem para outra região onde se tinha um agrupamento de índios da região feitas pelo estado com ajuda de religiosos. Engraçado que todo esse processo de furto das terras indígenas foi chancelada pelo estado, tendo a transferências desses índios que não “existiam”  Sido feita por aviões da FAB.  Porem esses índios não se adaptaram, e sofreram com doenças que quase dizimou toda a etnia. Com essa situação, os índios da etnia xavante  regressão a região Conhecida como Fazenda Suiá-Missú. Onde se estalou   um conflito de terras.

Que só teria fim com uma disputa judicial que deu posse aos índios xavantes em 2009 da região. Porem a crise persiste, pois as comunidades não índias da região. Continuam a ocupa agravando o conflito na região.

         O que podemos concluir neste documentário, é que ainda com um processo de integração do Índio na Lei, ainda a um conflito de identidade e respeitabilidades  por parte do restante da população brasileira. A de fato uma falta de identidade nacional aos índios, a uma Grande parcela da População que ainda os ver com pessoas preguiçosas e sem importância. Isso muito pelo processo de degradação da imagem do índio, através de políticas de estado de perseguição e tentativas de isolar ou inserir os índios na tão somente  como mão de obra barata. Porém como resultados dessas políticas desastrosas do estado colonial e imperial, o índio  foi achincalhado frete ao restante da população e foram saqueados, perderam sua identidade suas terras e o direito de viver em paz.  Sem duvida o documentário tem muito a contribuir para interdemos a questão da complicada distribuição de terra e o desrespeito ao direito do Índio. Que mesmo em épocas atuais é desrespeitado pelo estado e por grupos de latifundiários, e não é nenhum exagero dizer que ate por uma parte da população. É necessário que o Brasil como estado e como nação, reconheça sua responsabilidade pela depredação da imagem do índio brasileiro. É necessário que seja dado a eles seus direitos que são o mínimo, levando em conta o preço pago pelos índios durante a historia do Brasil.

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