Resumo Descritivo - O Egito Antigo
Por: LArsenio • 15/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.112 Palavras (9 Páginas) • 435 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CÂMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
HIGOR ANDRADE FONTOURA
RESUMO DO TEXTO “O EGITO ANTIGO”
RONDONÓPOLIS
2017
HIGOR ANDRADE FONTOURA
RESUMO DO TEXTO “O EGITO ANTIGO”
Atividade apresentada ao Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso, Câmpus Universitário de Rondonópolis, como requisito parcial para a disciplina de Formação Histórica das Sociedades Antigas e Orientais, ministrada sob a supervisão do professor Prof. Dr. Adilson José Francisco.
RONDONÓPOLIS
2017
RESUMO
Introdução
Entende-se por meio do texto apresentado que a sociedade Egípcia foi reconhecida como o primeiro reino unificado da história e com registros documentados de sua política e cultura. Tanto nas questões políticas quanto nas questões culturais a civilização egípcia influenciou por muito tempo diversas culturas, principalmente no que se refere à língua que se manteve por muito tempo inalterada, ou seja, a cultura egípcia caracterizou-se pela sua longevidade e continuidade e, mesmo sofrendo diversas transformações não perdeu suas características essenciais, ou seja, mesmo em seus períodos de anarquia e domínio estrangeiro, manteve sua identidade política reconhecível.
Os registros da civilização egípcia dão-se por meio dos feitos alcançados pelos monarcas e também pelas questões religiosas. É a história dos poderosos, pois nada justificaria o registro um ato quase sagrado retratar a vida comum de uma sociedade.
A Falência da hipótese casual hidráulica.
A região do Saara foi desertificada e o vale do Nilo começou a receber povos oriundos da África branca, na região do Egito, dando início ao seu povoamento. Diversos estudiosos africanos ligados ao Pan-africanismo defendiam a ideia de que o Egito, na sua formação, era de origem negra. É sensato admitir que na região em questão a diversidade de agentes certamente influenciaram a formação de um povo miscigenado. A região recebia asiáticos que atravessavam o mar vermelho e negros que desciam o vale do Nilo, proporcionando assim, uma grande variedade de etnias que compuseram Egito.
O rio Nilo, que se tornou a base de toda a estrutura egípcia, podia ser caracterizado em três aspectos, o Delta, com uma grande extensão de terras aráveis e de pastos e contendo também diversos pântanos; o Vale, estreita faixa de terra arável apertada entre desertos, que na Antiguidade continha igualmente manchas pantanosas; e o deserto estéril.
Autores atribuíram a unificação do Egito à necessidade de centralizar as tarefas de irrigação na região, porém estudos atuais revelaram que a administração dos diques tinha caráter apenas regional, não contribuindo para a formação de um estado nacional centralizado. De qualquer forma, tudo indica que o processo de formação do Egito como reino centralizado dependia de numerosos fatores demográficos, ecológicos, políticos entre outros, nos quais a irrigação, pelo menos indiretamente, foi elemento de peso.
Economia e sociedade.
No texto apresentado verificou-se uma comparação entre o Egito e a Mesopotâmia, no qual nos leva a constatar que os egípcios eram tecnologicamente atrasados em relação à Mesopotâmia. É possível que a ideia da agricultura e da escrita seja oriunda da Mesopotâmia. O uso do metal em lugar da madeira, o uso do cobre em lugar do bronze, além do uso ineficiente do torno para cerâmica e o não conhecimento do shaduf, que era um contrapeso para elevação da água, deixam em evidência esse atraso.
Simplificadamente a história egípcia ao ponto de negar toda sua origem não é um fato aceitável. A solução dada pelos egípcios para a agricultura e para a escrita prova a originalidade do povo. A agricultura era a atividade fundamental do Egito antigo e ela se desenvolvia em três épocas do ano, que estavam diretamente relacionadas com as três estações do ano: A Inundação (julho-outubro), a “saída”, quando as terras reapareciam e revelavam a terra cultivável do seio das águas que era quando se procedia à semeadura (novembro-fevereiro) e a colheita (março-junho). Este período durava pouco mais de seis meses, deixando a outra metade do ano livre para se dedicarem a obras de engenharia, cerimônias e sepulcros reais. Aproveitavam esse tempo para também se dedicarem a cultivos mais intensivos, que exigiam irrigação permanente, tais como a horticultura, onde produziam alho, cebola, pepino, alface e outras verduras e legumes sendo que também plantavam árvores frutíferas e videiras. A caça e a pesca funcionavam como atividades complementares.
Os egípcios passaram a domesticar animais como as hienas, antílopes e pelicanos. Também domesticaram bois e cavalos, que só serviam para carga e arado, mas não para montaria. Mesmo sem informações mais atualizadas, estima-se que a população rondava uns sete milhões de pessoas, o que nos faz imaginar que seria como um verdadeiro formigueiro humano, para a época.
Em relação à propriedade é falsa a ideia de que o faraó era o dono de todas as terras. Algumas propriedades eram doadas e isentas de impostos, além de altos funcionários terem suas terras particulares. A mão de obra era camponesa e os impostos eram pagos em forma de mercadorias ou na forma de trabalho forçado para o estado. A sociedade formava-se pelo Faraó (considerado um Deus), a família real, os sacerdotes, a alta hierarquia, as famílias provinciais, hierarquia inferior, camponeses e trabalhadores braçais.
O Poder: Sinopse da História Faraônica
No texto em questão, verificou-se que a história do Egito foi iniciada no período pré-dinástico. Dividido em Nagada I e II.
Em Nagada II, mais adiantada, pode-se encontrar a manipulação do cobre e socialmente uma estratificação da sociedade, contatos comerciais e culturais com a Ásia. O fim desse segundo período deu-se após sucessivas guerras que resultaram em duas grandes confederações a do Vale sob o deus Seth e a do Delta sob o deus Hórus. Uma sequência de avanços no sentido que ia do sul rumo ao norte leva a unificação do reino e iniciando a primeira dinastia comprovada com Men, o primeiro rei Aha.
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