Resumo " Fontes Históricas"
Por: ericaoliveira10 • 20/9/2020 • Resenha • 992 Palavras (4 Páginas) • 259 Visualizações
[pic 1] | UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) Autorização Decreto nº 9237/86. DOU 18/07/96. Reconhecimento: Portaria 909/95, DOU 01/08-95 UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (UNEAD) Criação e Implantação Resolução CONSU nº 1.051/2014. DOU 20/05/14 | [pic 2] |
Disciplina : Historia do Brasil II 6º Semestre Polo : Bom Jesus da Lapa
Docente : Paulo Henrique Duque Santos Tutora Online : Cláudia Freitas Goés Souza
Discentes : Angle , Érica Oliveira, Erlane , Neuza , Reverson Oliveira.
Processo de emancipação política do Brasil e constituição do Estado imperial.
O texto a seguir, vem discutir sobre a interiorização da metrópole, por Maria Odila, ou seja, falar sobre o processo da vinda da família real portuguesa para o Brasil. Convém lembrar que o processo histórico no nosso país é bem dividido e este é bastante baseado por diversos historiadores. Assim, a história do país se dá primeiramente com a chegada dos portugueses no Brasil, dado este período de Colônia e logo após, a história segue intitulada como Brasil Império. Com isso, os traços históricos do país que esteve em evidencia foram o processo de transição da história Colonial para o Império. Com base nisso, Caio Prado Junior, aborda muito bem, em uma de suas obras, sobre a historiografia da emancipação política brasileira, a qual retrata o rompimento entre Brasil e Portugal sendo este, um processo iniciado a partir da Revolução Liberal do Porto, que ocorreu com sérias e grandes apreensões sociais, ocorrendo assim muita desordem.
Um outro autor que relata também sobre a transição colonial para o império foi Sergio Buarque de Holanda, este dedicou se a entender a formação do povo brasileiro, com uma teoria dita sociológica, uma teoria em como a sociedade brasileira foi estabelecida. Para este mesmo autor, a independência era como uma guerra civil entre portugueses que se originou através da Revolução do Porto. À historiografia do Brasil, mesmo estando bem definida, ao passar pelo processo de transição de colônia para império, mesmo assim não retirou certos "vícios" dados as interpretações por europeus, os quais altera e aumenta a imagem de colono, quebrando assim, as algemas. Entende se, portanto, que por muito tempo o estudo da emancipação política no Brasil foi ressentido e atribuído, no sentido de estar oculta pela própria consciência nacional. “Dom Rodrigo de Souza Coutinho tinha o novo Império do Brasil como a tábua de salvação do reino; acreditava poder reequilibrar a vida econômica de Portugal por meio de uma política econômica puramente comercial e financeira.” (Maria Odila Leite da Silva Dias. A interiorização da metrópole e outros estudos, página 14. São Paulo: Alameda, 2005.)
“O grito do Ipiranga”, foi uma contra revolução! uma independência sem povo, na verdade, não passou de um golpe das elites que viram no imperador um símbolo para evitar o desmembramento do país. Além disso, A ordem econômica seria preservada e a escravidão mantida. A fachada liberal construída pela elite europeizada ocultava a miséria e a escravidão da maioria dos habitantes do país. O Brasil continuaria subordinada à economia colonial, passando do domínio português à tutela britânica. Assim, a monarquia foi adotada como forma de governo, a independência não representou mudanças sociais significativas, pois estas ficariam a cargo de gerações futuras, que para conquistar a emancipação definitiva da nação, ampliar o significado dos princípios constitucionais seria tarefa relegada aos pósteros.
O que acontece ainda hoje é reflexo dos tempos de transição entre os tipos de governos. Grupos dominantes e pequenos grupos se articulando nas medidas de forças para as alternâncias e predominâncias no poder, usando como moedas de trocas os grupos menos favorecidos, desprovidos de voz e vez e com grandes necessidades sociais. Quem detinham os meios de acalentar e acalmar os grupos menos favorecidos em situação de revoltas se destacavam junto ao poder que via na revolta popular um grande perigo para as instituições dominantes. Havia uma preocupação nos líderes de alguns países quanto a este estado de descaso e indiferença dos governantes no Brasil que poderia levar a revoluções em diversas regiões, comprometendo a estabilidade da Corte. As capitanias, ainda independentes, não poderiam se ajudar a manter a ordem contra as diversas etnias de onde advinham o sentimento de revolta e revolução. E somente Portugal poderia dar este suporte na manutenção da ordem no Brasil. Esperava-se, naquele momento, um príncipe Regente que tomasse para si o cuidado com o povo necessitado, vendo ali uma proteção para sua situação de exploração por parte dos diversos atravessadores da época, que buscavam fazer frente ao poder do Rio de Janeiro, que já não podia contar mais com a ajuda das diversas províncias das capitanias, pois muitas delas já haviam se tornado independentes e dissidentes do poder real.
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