Retrospectiva Da História Política Brasileira
Ensaios: Retrospectiva Da História Política Brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: barbaradns13 • 21/5/2014 • 2.320 Palavras (10 Páginas) • 384 Visualizações
CRISE REPUBLICANA
Golpe de 1891
Prometendo convocar novas eleições e fazer uma revisão na Constituição, Deodoro da Fonseca fecha o Congresso em 3 de novembro de 1891. Pressionado pela oposição é obrigado a renunciar vinte dias depois.
Guerra de Canudos
O líder messiânico Antônio Conselheiro funda no interior da Bahia o arraial de Canudos e defende a volta da monarquia.
Depois de quatro expedições oficiais, a última delas enviada pelo Presidente Prudente de Moraes, em 1897, o governo consegue arrasar a cidade e matar Antônio Conselheiro.
Revolta tenentista
Na década de 20 explodem revoltas de militares insatisfeitos com as oligarquias da República Velha.
Um de seus líderes é Luiz Carlos Prestes.
Em 1924, os tenentistas tomam a cidade de São Paulo, mas são rechaçados por tropas do governo Arthur Bernardes.
Revolução de 1930
Nas eleições para a sucessão do Presidente Washington Luiz, Getúlio Vargas perde para o candidato governista, Júlio Prestes.
Alegando fraude na votação, os getulistas promovem rebeliões em vários Estados até tomar o poder.
Suicídio de Vargas
No dia 5 de agosto de 1954, pistoleiros tentam assassinar o jornalista Carlos Lacerda, líder da oposição. Acusado de ter ordenado o atentado e pressionado por pedidos de renúncia, Getúlio Vargas suicida-se, no dia 24 de agosto (forças ocultas).
Renúncia de Jânio
Jânio Quadros assume a Presidência em janeiro de 1961.
Condecora Che Guevara com a Grã-Cruz do Cruzeiro do Sul e, sem maioria no Congresso, enfrenta dura oposição a seu governo e às principais reformas.
Renuncia em 25 de agosto (forças terríveis).
Revolução de 1964
Os militares depõem o presidente João Goulart em março de 1964. Em 1968, o Ato Institucional n° 5 fecha o Congresso e cassa o mandato de vários Deputados.
A morte de Tancredo
Tancredo Neves ganha a eleição para Presidente no Colégio Eleitoral, derrotando seu principal oponente, Paulo Maluf e em 1985.
Morre antes de tomar posse e quem assume o governo é o vice, José Sarney.
Impeachment de Collor
Sem maioria no Congresso Nacional, isolado, Fernando Collor, envolvido em uma campanha de desmoralização, como aconteceu com Getúlio Vargas e Jânio Quadros, leva Fernando Collor a renunciar diante das “forças daltônicas” à Presidência da República.
O Congresso Nacional recusa sua renúncia, porque havia um processo de impeachment contra o presidente Fernando Collor de Mello, o vice, Itamar Franco assume.
O LADO CARICATO DOS PRESIDENTES
O vaidoso
Campos Salles demonstrava preocupação excessiva com as roupas e a aparência pessoal.
Seus inimigos o chamavam de “pavão” e baiacu” (um peixe quando tocado incha).
O dorminhoco
A conhecida sonolência de Rodrigues Alves desde que ele foi ministro da Fazenda de Prudente de Moraes, divertindo os caricaturistas que o retratavam de gorro e camisolão.
O azarado
Hermes da Fonseca tinha a fama de não ter sorte: “pé frio”.
Certa vez depositou o dinheiro de um empréstimo oficial num banco russo que foi encampado pela revolução socialista e nunca honrou o depósito.
O nepotista
O cearense José Linhares, que assumiu em substituição à Getúlio Vargas, em 1945, gostava de empregar a família no governo.
Em três meses de mandato, nomeou tantos parentes que o povo dizia: “Os Linhares são milhares”.
O dançarino
Juscelino Kubitschek merecia o apelido “pé-de-valsa”.
Adorava serestas e não era difícil que embalasse a noite toda, dançando até as 5 da manhã.
Domador de Massas
Ninguém na história deste País arrebatou multidões tão apaixonadas, mão levantadas em aplausos e tão plenas de esperanças quanto ele.
Tudo era ao vivo.
Suas maneiras de convencimento eram devastadoras.
O comício era o grande cenário; ele, o próprio espetáculo.
Ele foi o nosso primeiro e grande comunicador político a utilizar técnicas não convencionais.
Carregava nos tons da voz, que levantava no exato instante os temas da paixão.
Despertava o ódio, açulava a revolta, levando multidões ao delírio.
Em seguida, suavemente dizia o que todos queriam ouvir: a mensagem salvadora.
A multidão, aquele mar agitado, parava para escutá-lo, subjugada.
Assim era Jânio da Silva Quadros.
O esportista
Fernando Collor de Mello andou de jet ski, comandou um avião de caça, pilotou uma Ferrari a 200km por hora.
Também apareceu em público jogando futebol, vôlei, tênis e correndo.
O forreta
Fernando Henrique admite que é pão-duro.
Antes das eleições de 1994, contou que não tinha óculos reservas, simplesmente, porque não gostava de abrir a carteira para pagá-los.
A atuação das esposas dos Presidentes revela a trajetória da mulher na sociedade brasileira.
Eis algumas delas:
Ana Gabriela de Campos Salles – mulher de Campos Sales (1898-1902), sua preocupação eram os afazeres domésticos do Palácio do Catete.
Nair
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