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Santo Agostinho

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Por:   •  3/6/2014  •  1.310 Palavras (6 Páginas)  •  269 Visualizações

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CENTRO DE EDUCAÇÃO E DE CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

INTRODUÇAO A FILOSOFIA – 2014.1

Trabalho sobre o filme “Santo Agostinho” (1972)

Aluno: Stefano Menezes da silva

De acordo com Santo Agostinho, o ser humano, ao invés de abrir seu coração para o crescente envolvimento com Deus, deixa-o fechado graças a atitudes pecaminosas que ignoram as leis do Divino.

Cidade é a reunião dos homens em comunhão de coração. As pessoas se unem em função do amor proveniente dos corações humanos. Santo Agostinho identifica dois amores, sendo um deles gerador da Cidade dos Homens e o segundo genitor da Cidade dos Anjos.

Os homens só vislumbram a terra e o amor próprio. O amor de si e o desprezo a Deus criaram a Cidade dos Homens, contaminados pelo pecado original. Como sintoma, se afasta diariamente dos ensinamentos sagrados. Essa ordem é caracterizada por reunir insuficientes conhecimentos acerca das leis eternas. Reuni os pecados capitais, os vícios, o caos em uma só concentração. Entretanto, encontra-se sempre em busca a paz social.

O pecado original que une os seres humanos é justamente esse excessivo amor próprio. Reunidos na culpa, eles tentam encontrar uma redenção em Deus. Os costumes são o fruto dos amores. Tal amor, quais costumes. O amor de si rege a cidade do mundo: o amor de si deturpado, o amor de si fazendo a si seu fim, sua lei, sua razão de ser, é a negação de Deus.

A fruição do presente é uma característica da Cidade dos Homens. Esse excessivo amor próprio, a ponto de se esquecer de Deus, é maior causa para o afastamento futuro, cada vez mais progressivo, da vida eterna.

Santo Agostinho afirma que o coração tem a função de purificar a carne. Ele também diz, entretanto, que uma vez que o coração esteja manchado pela corrupção humana, a carne, que deveria ser salva, não tardará a ser manchada também.

Os vícios e as desordens prevalecem sobre a razão e a ordem. Na clara existência da oposição entre o celeste e o terreno, observa-se o caráter transitório da vida humana até a morte. O destino dos residentes da Cidade dos Homens deveria ser, através do cultivo à alma, chegar à Cidade de Deus. A Cidade dos Homens surge antes da criação da Cidade Celeste.

O segundo amor, ou seja, o amor a Deus e o desprezo de si gerou a Cidade de Deus. Reúne a comunidade de fiéis em Jesus Cristo.

Ao fiel, era lançada a importante tarefa de aproximação com Deus para garantir sua salvação, além das dos demais seres terrenos, aos domínios divinos até o dia do Juízo Final, quando será decidido o destino dos seres humanos, para melhor ou para pior.

Aos que procuraram cultivar sua alma voltada para Deus, está o livre ingresso para a Cidade de Deus. Lá, poderão desfrutar da felicidade eterna após a morte. A aqueles que fizeram mal uso de seu livre-arbítrio, se afastando do Sagrado através de atitudes pecaminosas, o destino reserva uma segunda morte, o sofrimento eterno.

De acordo com Santo Agostinho, a comunidade pecadora deve ter o objetivo de se esvaziar cada vez mais em prol da comunidade cristã. Em outras palavras, os valores mundanos tendem a se fossilizar cada vez mais, dando lugar aos costumes sagrados. Os homens, seres governados pela falta das leis divinas, deveriam ser convertidos para os padrões da vontade de Deus.

É a Cidade Divina que reúne os homens não por um pecado em comum, mas sim pela poderosa fé no divino. A Cidade de Deus se vê glorificada ao se ver preenchida por aqueles que antes negaram ao celeste.

Escapando do soberano mal, a morte eterna, a comunidade cristã encontraria o soberano vem: a vida eterna, vivendo assim em um eterno gozo de felicidade e encontrando a verdadeira paz.

As duas cidades atualmente se confundem e exteriormente se misturam: o filho de Jerusalém se debate com os de Babilônia: podem habitar juntos sob o mesmo teto, viver à mesma mesa, comer o mesmo pão, mas não têm no coração o mesmo amor. Este é como disséramos, o princípio de distinção entre as duas cidades no presente, tanto como será a causa de sua separação na eternidade.

“Depois da ressurreição e do julgamento universal, as duas cidades terão chegado a seu temo, a de Jesus Cristo e a do diabo: uma é a dos bons, a outra a dos maus, uma e outra por sua vez feita de homens e anjos. Os bons não poderão mais pecar, os maus não o poderão mais desejar. Não haverá mais a expectativa da morte, nem para os que viverão no contentamento da vida eterna, nem para os que – sem poder morrer – padecerão da infelicidade

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