Thomas Hobbes o Liviatã
Por: Andregon • 25/3/2019 • Seminário • 374 Palavras (2 Páginas) • 276 Visualizações
Thomas Hobbes, Qual a contribuição de Hobbes para a construção/ideário político dos estados modernos
As chaves do pensamento hobbesiano definem continuamente a formação e ideologia dos estados e do coletivo, partindo da concepção da natureza humana que define que todos os homens são maus, movidos pelo lucro e competem a todo custo e todo o tempo por sua reputação, são iguais o suficiente para que nenhum triunfe totalmente sobre o outro e devido ao fato de possuírem a mesma natureza, não podem realmente saber das pretensões de um perante o outro, gerando medo e incerteza. Este pensamento é o dínamo da violência do homem em todos os âmbitos sociais na atualidade. Partindo deste ponto Hobbes apresenta o Estado de Natureza, onde os homens podem todas as coisas que estiverem ao seu alcance, com a devida ausência de regras que os impeçam de um subjugar o outro através da violência, gerando uma guerra de todos contra todos, daí vem o pensamento “Homem é o lobo do homem”. Esta concepção do estado de natureza onde o homem sem regras e egoísta, concebe a necessidade de um acordo coletivo que tivesse a finalidade de proteger o homem de si mesmo, definido este como o contrato social, legitimando a criação do Estado ou sociedade e neste contrato o homem abre mão das liberdades e passa a viver a partir de regras no âmbito social e político. Na obra o Leviatã, Hobbes faria uma analogia sobre a relação intima entre Estado e o povo, como uma troca entre o servo que acata as regras, obedece e reconhece o Estado (República, Monarquia, etc.), em troca de segurança e estabilidade mínima, esse “monstro bíblico” seria o protetor dessa relação mútua ou contrato social, que garante a supremacia do soberano, temos ai a clara imagem do “peso” do Estado sobre o indivíduo, utilizando a repressão como se vê no governo paulista em manifestações, por outro lado, pode se identificar a total falência desta tarefa do estado na forma das grandes facções criminosas que oprimem regiões fechadas como os subúrbios de São Paulo e Rio, o PCC e CV, onde o Estado já não tem nenhuma forma de garantir a segurança e com isso falindo completamente no seu objetivo como protetor dos indivíduos.
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