Todo o poder para o rei
Resenha: Todo o poder para o rei. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: oxricarxo • 8/12/2014 • Resenha • 282 Palavras (2 Páginas) • 274 Visualizações
Todo o poder para o rei
Com a formação moderna, diversos reis passaram a exercer autoridade nos mais variados setores: organizavam os exércitos, que ficava sobre o seu comando, distribuíam a justiça entre seus súditos, decretavam leis e arrecadavam tributos. Todo essa concentração de poder passou a ser denominado absolutismo monárquico.
Porque a sociedade permitia a concentração do poder em mãos de uma só pessoa?
Teóricos tentam responder, formulando justificativas destacam-se os seguintes:
Jean Bodin: Todo aquele que não se submetesse á autoridade realmente seria considerado inimigo do Deus e do progresso social. Segundo Bodis, o rei devia possuir poder supremo sobre o súditos, sem restrições determinadas pelas leis. Essa é a teoria da origem divina do poder real.
Thomas Hobbes: Escreveu o livro Leviatã, titulo que se refere ao monstro bíblico que governava o caos
Primitivo. Ele compara o Estado a um monstro todo poderoso especialmente criado para acabar com a anarquia da sociedade primitiva. Segundo ele, nessas sociedades o “Homem era o lobo do próprio homem”, vivendo em constante guerras e matanças cada qual procurando garantir a sua própria sobrevivência. Só havia uma solução para acabar com a brutalidade entregar o poder a um só homem, que seria o rei. Esse rei governaria a sociedade, eliminando a desordem e dando segurança á população. Essa é a teoria do contrato social.
Jacques Bossuet: Bispo francês reforçou a teoria da origem divina do poder do rei. Segundo Bossuet, o rei era um homem predestinado por deus para subir ao trono e governar toda á sociedade. Por isso não deveria dar explicação a ninguém sobre suas atitudes. Só Deus poderia julgá-la. Bossuet criou uma frase que se tornou verdadeiro lema do Estado absolutista ‘um rei, uma fé, uma lei’.
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